terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Wikileaks e internet


Julian Assange criou site que incomoda governos como o dos Estados Unidos.

Olala,
Estava participando de uma mesa temática sobre comunicação e democracia, em Vitória, ES, quando uma professora me indagou sobre o que eu achava do Wikileaks?

Percebi que temas que ganham a mídia entram nas mentes das pessoas e ocupam parte do cérebro. A curiosidade humana é uma virtude para quem está com olhos e ouvidos abertos para o que se passa ao redor.

Evidentemente que dei uma resposta filosófica sobre o assunto. Disse, na minha sinceridade que não tinha conhecimento profundo do tema mas que o mesmo tinha a ver com a liberdade que asociedade conquistou com o advento da Internet. É inegável que a internet possibilitou que milhões de pessoas pudessem ter acesso fácil e rápido ao conheciemnto, antes reservado às elites.

Fui, depois, pesquisar o que significa o Wiileaks, tão falado e comentado pela imprensa e pela diplomacia mundial. Trata-se de um site que publica documentos secretos que desagradam os governos. O WikiLeaks – justaposição do termo wiki, uma referência à enciclopédia colaborativa da internet Wikipédia e à própria ideia de cooperação digital, e leak, vazar, em inglês foi criado em 2006. No pacote de preciosidades reservadas, estão declarações confidenciais do governo dos Estado Unidos e de sua política exterior. O criador do site Wikileacks, Julian Assange, um australiano de 39 anos, teve uma trajetória marcada pela rebeldia no estudo, tendo trocado de escola 27 vezes.

Australiano de nsacimento mas morando na Suécia, Assange é buscado pela polícia por ter praticado crimes de assedio moral e estupro. Refugiou-se na Inglaterra onde se entregou à Justiça para ser ou não extraditado.

Entendo que Julian Assange, pelas revelações comprometedoras que expõem o governo Obama, deverá ser declarado inimigo dos Estados Unidos, na mesma proporção que Salman Ruschie foi declarado inimigo pelas autoridades dos países islâmicos.

Diplomacia à parte, entendo que as informações feitas no site Wikileaks sóaconteceram porque agentes públicos nos países facilitaram o acesso aos dados secretos. Como a Internet é uma rede livre, julgo que nenhuma corte irá punir Assange por ter veiculado dados na rede mundial de computadores.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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DDT e Assentamentos


Sebastião Pinheiro coordenou estudo sobre os efeitos do DDT em Assentamento.


Olala,
Quando as primeiras famílias de acampados chegaram ao assentamento de Capela de Santana não sabiam o que iriam encontrar pela frente. Havia uns descrentes com a terra chata e úmida e duvidando que dali pudesse sair algum tipo de produção. Afinal, boa parte eram descendentes das esgotadas fronteiras agrícolas do Alto e Médio Uruguai onde as terras são dobradas e de difícil mecanização.

Um obstáculo foi invisível e não foi percebido pelos assentados. Trata-se do depósito de produtos clorados como DDT(diclo-rodifinil-tricloroetano) e Aldrin espalhado pelos galpões. O produto era utilizado para combater pragas no cultivo de cana de açúcar, matéria prima que servia a um mega empreendimento que seria erguido no local.

Pois, alguns assentados, acabaram tendo o contato com os resíduos tóxicos o que motivou um estudo coordenado pelo agrônomo Sebastião Pinheiro da UFRGS. Alunos seus, em 1996, estudaram os efeitos do nocivo produto como estudo de caso. Como as efeitos do veneno se dão a longo prazo, não se conhece a conclusão dos estudos e se a pesquisa ainda está ativa na Universidade. Passadas duas décadas, não se sabe se o contato com os produtos tóxicos teve algum prejuízo entre os trabalhadores assentados.

Pense nisto, enquanto há tempo.
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Minha primeira reportagem


Destilaria foi erguida na década de 70 e faliu dando lugar ao assentamento Capela.

Olala,
1989. Eu era recém formado em Jornalismo. Guri novo e cheio de vitalidade. Um pouco rebelde estava ligado á política partidária assessorando o então deputado Adão Pretto. Ele tinha uma forte ligação com os movimentos sociais, especialmente o MST que, a época, era ativo e operava ocupações em terras devolutas.

Os assessores do mandato do Adão tinham uma forte inserção no movimento social e se embrenhavam nas lutas do MST na logítisica das ocupações.

Foi num Abril de 1990 que o MST tinha o cadastro de que havia uma área de 2027 ha de terra em poder do Banco do Brasil próximo a Canoas. O MST não dispunha de dados concretos que deveriam ser buscados em algum lugar.

Fui chamado para a tarefa estreiando na minha primeira incursão investigativa. Eu e o então assessor do MST, Antonio Cioccari. Eu de repórter e ele de cinegrafista marcamos uma entrevista com o proprietário da área, Sr. Garcia. Dissemos que éramos de uma equipe da TV Bandeirantes de São Paulo que queria conhecer as circunstâncias da falência do empreendimento.

O Sr. Garcia nos recebeu com uma churrasqueada no galpão crioulo especialmente erguido ao lado da também sede da fazenda que havia falido. Entre um vinho e outro fomos colhendo e gravando informações preciosas sobre o investimento.

Descobrimos, por exemplo, que o Sr. Garcia era aposentado do BB e tinha tido o aval do governo militar para construir no local uma usina de álcool que seria adicionado à gasolina na refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas. Numa época de crise do petróleo, o governo militar jorrava dinheiro para projetos alternativos de energia.
Foi assim que em 1975 foi erguido o maior complexo de produção de álcool do Sul do país em Canoas. E o Sr. Garcia falava com desenvoltura sobre as benesses de Delfim Netto no apoio ao empreendimento.

Gravamos o Sr. Garcia dizer que depois de erguido o prédio com três andares, moendas, grandes tanques, depósitos, alojamentos de funcionários, represa para resfriamento das máquinas, tubulações, caminhões, máquinas... foi obrigado a pedir falência simplesmente porque o Ministério da Agricultura não havia se preocupado com o suprimento da usina, plantando cana. Ou seja, o empreendimento faliu porque não tinha matéria prima para alimentá-lo. Contou o Sr. Garcia que toda a cana disponível nos arredores da usina durou um mês e meio para ser consumida.

Restou a falência e a intervenção do Banco do Brasil. Com a área em posse do Governo Federal e tendo este a tarefa de fazer a reforma agrária, o MST passou a cobiçar a área para futuro assentamento.

Conhecendo da geografia para chegar ao local, ainda tive, junto com o companheiro Joacir Picolotto, a tarefa de orientar os ônibus com acampados até a área para a primeira ocupação da terra que foi garantiu, em 1993, o Assentamento da Fazenda Capela abrigando 90 famílias, entre as quais a do atual deputado estadual Marcon.

Isso que é um pé na luta e outro no parlamento.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Diferenças e semelhanças entre Olívio e Tarso


Tarso está construindo um secretariado plural juntando frente de partidos.

Olala,
Tive o privilégio de viver a transição dos dois governos em que o PT venceu a eleição no RS. Em 1998, a dobradinha pura do PT Olívio/Rossetto abria caminho no Executivo gaúcho vencendo, em segundo turno, o PMDB de Antonio Britto.

Doze anos depois, Tarso retorna em chapa com o PSB de Grill e ganha em primeiro turno. Uma vitória saudada pelo povo gaúcho que conferiu 56% dos votos a Tarso.

È visível as duas práticas de operar a transição. Enquanto Olívio remetia cada nome para avaliação do PT, com Tarso a relação com o PT foi diferente. Vários nomes do primeiro escalão foram anunciados sem ouvir o partido. Apenas o governador e alguns membros da transição geraram consensos e confirmaram nomes sem identidade partidária.

O PT é um partido de correntes. São seis. Cada uma tentou buscar espaço no primeiro escalão, visando estar presente no projeto da Unidade Popular pelo Rio Grande. Não deve ser fácil acomodar a todos, mas o governador eleito tenta apontar para onde caminha seu governo.

Não apenas o PT integra a coalizão, mas também os partidos da Frente Popular PSB e PCdoB, e, guindados ao governo, também o PTB e o PDT.

Tarso tentará construir uma coalizção semelhante à que Lula implementou. É governar tendo a sustentabilidade política como base. Com esta estratégia, a oposição fica efraquecida e Tarso quer abrir o precedente de dar vida longa ao governo que toma posse me 1º de janeiro.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma, Lula e nós


Dilma é a continuidade dos projetos de Lula no Governo Federal.

Olala,
A vitória de Dilma Rousseff no segundo turno das eleições revela que o eleitor entendeu a importância de continuar fazendo o Brasil avançar. A proposta de Dilma é a mesma proposta implementada pelo presidente Lula durante dois anos de mandato.

O projeto não muda, mudam apenas os comandantes porque na nossa democracia é preciso respeitar o rodízio. Que bom que não se permita reeleições sucessivas com a mesma pessoa. Assim arejam-se os projetos e evitam-se as acomodações.

Lula, que possui uma aceitação popular fantástica, ostentando mais de 84% de aprovação do governo, vê a candidata de sua preferência triunfar. Mas, mais do que transferir apoio a Dilma, quem aprovou a candidata foram as bem sucedidas políticas sociais como o Prouni, a Bolsa Família, a estabilidade econômica, o crescimento das vagas de empregos com carteira assinada, a valorização do salário mínimo que saltou dos US$ 100 para US$ 300, a inflação controlada...

Viveremos com Dilma uma época de continuidade do crescimento, com obras espalhadas em todo o país. Com o Pré-sal alcançaremos a automomia energética e passaremos exportadores de petróleo e gás. Sobraremos divisas para investir ainda mais em programas sociais especialmente na saúde e na educação. Enfim, quem tem a sorte de viver este tempo irá encontrar um caminho melhor para avançar.

Serra foi vencido pelo seu projeto. Dúbio e extemporaneo. Não é se abraçando em Deus e privatizando o Estado que as pessoas terão uma vida melhor como pregou o tucano.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Tiririca e a soberania


Humorista Tiririca foi o deputado mais votado na eleição de 2010.

Olala,
Faz três décadas que o país vive a abertura política e conquistou a democracia. Conquistamos o direito de votar desde prefeito a presidente. O eleitor pode usar a urna, a cada dois anos, para decidir quem integra os poderes Executivo e Legislativo para governar o Estado. Somente o Judiciário ainda convive com a legalidade mas está despido de legitimidade pois não passa pelo crivo das urnas.

Das urnas emana a soberania. O povo tem poder e ganha força para dar sua versão sobre a prática política que quer ver aplicada no país.

Então, no eleitor está a soberania do voto. Qualquer tentativa de destruir esta soberania será vista como um atentado à democracia.

Há dias, os edis juízes do TSE de São Paulo, que não passaram pelo crivo popular, anunciaram o desejo de impedir a diplomação do deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o popular Tiririca. O humorista foi o deputado mais votado do país com 1,3 milhões de votos, carregando consigo mais três deputados. Ele integrou a coligação Juntos por São Paulo (PR/PT/PRB/PCdoB/PtdoB)e levou consigo, na carona, outros quatro deputados.

A tentativa de cercear o direito de mandato de Tiririca expressa a vontade de não respeitar a democracia. Não acredito que tenham êxito as tentativas de impedir que se anule o desejo do eleitor. Ao longo da história, urna tem sido soberana para garantir personagens como Clodovil, Juruna, Timóteo e tantos outros.

Tiritica pode ter sido um voto debochado de desprezo mas foi um voto legítimo. Foi a mesma soberania que 20 milhões de eleitores encontraram para votar em Marina Silva e outros tantos votaram em branco ou anularam o voto. E seria um absurdo se os juízes, que não passam pelo crivo da legitimidade popular, resolverem atentar contra a democracia e cassarem a diplomação de Tiririca. Não acredito que isto vá acontece.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dilma será a vencedora do II Turno


Na hora de votar em Porto Alege, Dilma expressou a certeza da vitória.

Olala,
Há doze dias do Segundo Turno das eleições presidenciais do país é possível antever o resultado. Você que é simpatizante do projeto do Lula pode ir preparando o champanhe pois a vitória da Dilma é certa.

Algumas razões me levam a afirmar isso com antecedência. A campanha em todos os Segundos Turnos é mais morna. Não há campanha de rua. Sempre foi assim. Não se pode esperar o barulho, o visual e o agito de um Primeiro Turno onde proporcionais e majoritárias estavam em ebulição visando buscar o êxito.

Então, um segundo turno presidencial é mais marcado por uma campanha silenciosa e mais voltada para a mídia, justamente centrada no programa de propaganda eleitoral gratuita de rádio e tevê.

Quem olha a fundo o programa eleitoral são poucos. Aliás, quem consegue digerir os bem produzidos programas são poucos. A disputa deixa os programas iguais, mesmo porque nenhum marqueteiro é bobo a ponto de deixar o adversário correr em faixa própria com uma linha de argumento solta. Então, se Serra bate, Dilma também bate. Se Serra entra de leve, Dilma não ataca. A Mídia não influencia além do resultado já consolidado nas urnas no primeiro turno. Iria desequlibrar um pouco se Marina, a terceira colocada com seus 20 milhões de votos, tomasse posição. Mas, convenhamos, ela não é louca de se jogar no Serra depois de ter servido durante seis anos o governo Lula. Então, na prática, libera o voto e se preserva.

Só um fato novo poderia dar a Serra uma vitória. O que é um fato novo? Uma queda de avião, um acidente ou uma frase maluca de Dilma. Isso poderia influenciar parte do eleitor no tempo que resta. Mas, convenhamos, isso não irá acontecer.

Então, prepare-se para comemorar. Dilma será a próxima e primeira presidente do Brasil. O próximo passo será ajudar a governar o país mantendo e avançando as coisas boas que Lula fez.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mineiros chilenos e tecnologia


Mineiros foram recebidos pelo presidente Pinheira após resgate 68 dias depois.

Olala,
Foram 68 dias de angústia para 33 mineiros chilenos. Como formigas mergulhados no interior da terra, forma traídos por um desmoronamento que impediu o acesso de saída da mina.

Enclausurados no fundo da mina há meio quilômetro do solo, viviam a angústia de serem mortos pela falta de suprimento alimentar. Quem vive no fundo de uma mina não vê na atividade um risco. Quem acaba nesta profissão não pode ter medo. Muitas vezes, as pessoas não escolhem ser mineiro, mas a necessidade e a oportunidade apresenta esta alternativa.

A tecnologia do socorro foi providencial para resgatar os soterrados. Inicialmente o melhor da tecnologia chilena foi utilizada mas não logrou êxito. Foi aí que o presidente resolveu apelar ao socorro internacional. E, para o deserto de Atacama foram destinados as melhores máquinas ferfuratrizes de rocha de que o homem tem conhecimento.Foram junto técnicos num desafio de regatar as vidas soterradas.

Depois de muitos dias trabalho, um furo foi feito na rocha e uma cápsula de pouco mais de meio metro de largura por dois de comprimento foi injetada no solo alcançando o fundo da mina. Antes, corajosos e laboriosos socorristas ariscaram o trajeto para mostrar que tudo funcionava bem.

No resgate, um show de marketing com o presidente chileno na boca da mina recebendo os primeiros mineiros. O mundo estava com as lentes voltadas para a mina chilena e o fato demonstrou que quando o assunto é a vida, deve-se lutar com todos os meios. Felizmente o resultado foi positivo.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

PT e PMDB aumentam bancadas no Congresso


Gráficos mostram como ficaram as bancadas no Congresso Nacional

Olala,
O Congresso Nacional passa por uma nova composição de forças nestas eleições. Nas duas Casas do Legislativo cresceu a bancada de parlamentares de partidos aliados do governo Lula. A partir de 2011, serão 402 deputados federais na base de sustentação de eventual administração Dilma Rousseff (PT), segundo levantamento do Congresso em Foco. Hoje, há 380 deputados lulistas na Câmara.

O PT emerge nestas eleições como a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 88 assentos, passando o PMDB, agora em segundo, com 79 parlamentares. Os principais partidos da oposição, PSDB e DEM, vêm em seguida, com 56 e 42 deputados eleitos, respectivamente. Juntos, tucanos e democratas perderam 34 cadeiras na próxima legislatura.

Com isso, a maioria folgada do presidente Lula na Câmara hoje seria ainda mais confortável para Dilma, se eleita. Caso o vencedor da corrida presidencial seja o tucano José Serra, o próximo presidente terá de enfrentar uma dura oposição petista.

Mudança mais radical ocorreu no Senado, casa considerada uma trincheira da oposição no segundo mandato do presidente Lula. A renovação de dois terços do Senado levou ao encolhimento da oposição. O DEM passará de 13 senadores para apenas seis, a partir de de 1º de fevereiro de 2011. Já o PSDB, que conta com 14 senadores, contará com uma bancada de 11 parlamentares.

Como na Câmara, os partidos da atual base governista foram os que mais cresceram no Senado. O PMDB continuará a ser a maior força da Casa, passando de 17 para 20 senadores. E ainda poderá ganhar ainda mais um parlamentar: Jader Barbalho (PA), que aguarda julgamento de recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impugnou sua candidatura com base da Lei da Ficha Limpa.

PT e PP foram as legendas com maior crescimento proporcional. Com uma bancada de oito senadores, o PT saltará para 14, tornando-se a segunda maior força política do Senado. O PP, hoje representado apenas pelo senador Francisco Dornelles (RJ), passará a contar com uma bancada de cinco parlamentares.



O PPS voltará a ter representatividade no Senado. O ex-presidente Itamar Franco (MG) ficou com a segunda vaga no estado. Ele contou com o apoio formal do ex-governador e agora senador eleito pelo PSDB, Aécio Neves. O mesmo acontece com o PMN que, sem representatividade na Casa, passará a contar com Sergio Petecão (AC).

O PSB passará de dois para três senadores no ano que vem. O PCdoB, por sua vez, passará de um para dois. O PSOL encolheu e elegeu só José Nery (PA). O PDT, hoje com seis senadores, reduziu para quatro parlamentares. Outro que reduziu sua bancada foi o PTB, passando de sete para seis senadores. Já o PRB terá apenas um senador. O PSC manterá a representação na Casa com um senador: perdeu Mão Santa (PI) e elegeu Eduardo Amorim (SE). O PV deixa de ter representatividade no Senado uma vez que Marina Silva, candidata à Presidência da República, ficará sem mandato e o partido não elegeu ninguém.

Caciques de forte presença na mídia ficaram de fora do Congresso. Entre eles, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Marco Maciel (DEM-PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Efraim Moraes (DEM-PB), Cesar Borges (DEM-BA). Outras importantes figurinhas carimbadas também ficaram de fora do Senado: Heloísa Helena (PSOL-AL), Raul Jungmann (PPS-PE), César Maia (DEM-RJ), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Germano Rigotto (PMDB-RS).
A urna é soberana e mostra que é capaz de destrir sonhos e construir esperanças.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os resultados da eleição


Olala,
Numa eleição sempre há surpresas. Todos acham que chegam lá, mas a soberania da urna desfaz os sonhos de muitos. Quais as surpresas desta eleição?

A renovação de 40% dos deputados estaduais no parlamento gaúcho pode ser uma novidade. Foram 22 novos deputados, chegando novos ou destronando sete atuais deputados que não conseguiram se eleger. Foram mandados prá casa: Francisco Pinho (DEM), Leila Fetter (PP), Nedy Marques (PMDB), Nelson Härter (PMDB), Paulo Azeredo (PDT) e Paulo Brum (PSDB) e Francisco Áppio(PP).
Algumas novidades apareceram como o deputado Edegar Pretto(PT) obtendo a maior votação de uma bancada que mais cresceu.

Quem aumentou as bancadas foram: PT saltou de 10 para 14 deputados, o PTB tinha 6 e aumentou para 7 e o PSB tinha 2 aumentou para 3. Quem manteve a bancada: PDT ficou com 7, PSDB manteve 5 cadeiras, PCdoB manteve 1 vaga e PRB manteve 1 vaga. Quem perdeu foram: DEM tinha 3 e ficou com 1, PMDB tinha 10 e perdeu 2 vagas; PP tinha 7 deputados e perdeu 2 e PPS tinha 2 e perdeu 1 vaga.

A derrota mais dura foi a do PMDB, que não elegeu José Fogaça (candidato a governador), Germano Rigotto (candidato ao Senado) e Eliseu Padilha (candidato a deputado federal). Fogaça abandonou a prefeitura e, como fizera Tarso em 2006, também perdeu.

No cenário nacional a novidade é a existência do segundo turno com Dilma e Serra o que deverá atiçar a campanha, já que ambos terão o mesmo espaço na propaganda eleitoral.
Pense nisto enqunto há tempo.
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quem é o candidato a senador pelo PMDB?


Rigotto foi preterido e deu lugar ao segundo suplente.

Olala,
É curioso perceber nesta eleição como há campanhas sintonizadas e outras em descompasso. Uma campanha sem compasso é a do senador Rigotto. E, tenho certeza, levará o candidato a ser derrotado nesta eleição.

Sempre disseram que é o PT o partido das correntes. Mas, vendo a campanha que o PMDB faz, fico imaginando como devem ser as reuniões da Exectiva deste partido que governou o Estado e que já teve dois senadores.

Pois, o Rigotto faz parte de uma corrente que não afina com o grupo do deputado Padilha. Então, é patético perceber que o deputado Padilha se recusa a carregar o candidato Rigotto. E, para evitar a deslealdade, confunde o eleitor colocando na sua propaganda a imagem do segundo suplente. Quem diria: o segundo suplente, Antonio Hohlfeldt, em destaque no lugar do senador que o partido gostaria de eleger.

Fosse no PT, o caso iria direto para a Comissão de Ética. Mas, como ocorre num partido que nem ta aí para o programa partidário, que sempre aproveita a combuca independente de quem está no poder, tudo vale. Até enganar o eleitor vendendo o suplente como se fosse o candidato a senador.

É bem verdade que a lei eleitoral aceita esta situação, mas, convenhamos, fica dificil achar normal que um partido do porte e da história do PMDB acabe desafinado na propaganda eleitoral.

Pense nisto, enquanto há tempo.
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Jornal francês destaca Lula


Lula destacado por jornal francês.

Olala,
Agora é o jornal Francês La Liberation que destaca o presidente Lula e os avanços que levaram o país a transformações. Antes do jornal francês, outra publicação de renome, o El País da Espanha, havia publicado longa reportagem sobre os avanços obtidos por Lula ao longo de dois mandatos.

A imagem obtida por Lula no cenário internacional foi construída a partir das posições soberanas do presidente e do governo Lula. O Brasil emerge para uma posição de liderança não apenas política, mas também econômica. Caminhamos para ser a quinta potência do mundo até o final da próxima década. Temos à vista eventos de forte visibilidade internacional como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Há significativos avanços internos no campo social com distribuição de renda operado por políticas como o Bolsa Família, o Prouni, e pesados investimentos em infra-estrutura via PACs que tem impulsionado a economia, gerado emprego e as condições para o país alavancar no desenvolvimento.

Não há dúvida que a situação do país que dá estabilidade aos investidores estrangeiros contribui para elevar o conceito de Lula lá fora. As posições assumidas pelo Brasil no cenário internacional que rechaçou a ALCA, prestou solidariedade no Haiti, envia ajuda ao Timor Leste, criticou a OMC nas políticas de subsídios, abriu linha de diálogo com o Irã, articulou o G20 e formou o BRIC, são ações de forte visibilidade que ajudam a elevar o conceito do presidente.

Não temos dúvida que Dilma irá continuar esta escalada operada por Lula.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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A Meibe se foi, seu sonho continua


Meibe, uma batalhadora que parte mas nos deixou na luta por seu sonho.

Olala,
Recebo a notícia de que faleceu, nesta madrugada, a companheira Meibe Ribeiro, diretora do Cpers-Sindicato.

A Meibe, natural de Passo Fundo, professora, sempre foi uma defensora de grandes causas. Sua batalha por um mundo melhor esteve presente desde jovem nas pastorais da igreja e no movimento estudantil. Educadora preocupada com a inclusão social, tornou-se referência quando foi escolhida como coordenadora educacional da CRE de Passo Fundo. Lembro da clareza de suas intervenções nas reuniões das CREs na capital quando expressava com objetividade seus pontos de vista. Num deles, que marca minha memória, a Meibe chamava atenção para a necessidade de adequar o nome das "Delegacias de Edcuação" que deveriam se adequar à democracia. Passaram as ser denominadas "Coordenadorias de Educação".

A Meibe sindicalista sempre foi companheira e leal nos princípios. Acatava o que era acordado e lutava por sua execução. No campo dirigente do Cpers que integrava, tornou-se referência de comando e desempenhou, com responsabilidade, as as funções de dirigente ativa. Altruísticamente, deixou Passo Fundo onde era a base de sua família, para migrar toda a semana para Porto Alegre para ajudar na direção da entidade que integrava como dirigente.

Descobriu há um ano que tinha câncer, esta doença temida que não escolhe idades, Meibe lutou bravamente e resistiu. Quem a conheceu com a doença, nem notava que estava convalescente.Uma guerrira. Fez os tratamentos que a medicina colocou à disposição mas, há dias baixou o hospital e não resistiu.

Nós, que permenecemos na lida perdemos uma companheira e amiga. E temos que buscar consolo para continuar a existência, inpirados na coragem e determinação de quem parte tendo deixado um legado inspirador. A amiga Meibe se foi mas não foi o sonho da continuidade pela construção de um mundo melhor e mais justo para todos.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 26 de setembro de 2010

Candidatos da Mídia


Eleitor tem que tomar cuidado com candidatos fabricados pela Mídia.

Olala,
Tenho observado e escrito sobre a influência do quarto poder, a Mídia, na democracia. Acredito que a Mídia tem mais poder político que os outros três poderes de Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). Desde que se propagou com o rádio, a tevê e agora as mídias associadas à internet, a Mídia tem provocado uma mudança nos métodos e estratégias de quem pretende servir à democracia.

É, talvez, por isto, que muitos políticos, através de suas famílias, têm obtido concessões de canais de rádio ou tevê, tendo aí, um poderoso espaço para semear idéias.

A Mídia no Brasil sempre esteve associada aos interesses das elites, lucrou e fez da atividade uma forma de obter dinheiro como qualquer outra mercadoria. Aqui, diferentemente das demais democracias, a Mídia tem sido espaço para enriquecer e não para prestar serviço gratuito. É por isso que o liberalismo econômico associado ao governo central concentrou os canais em poucos grupos que ganham dinheiro explorando o serviço.

Por trás dos grandes grupos estão pessoas, estão políticos. Vez por outra surgem os surpreendentes candiatos como novidade produzida pela mídia. E obtém sucesso.

No Rio Grande do Sul, temos os fenômenos produzidos pela mídia. Em geral, duram apenas um ou dois mandatos porque não resistem à dinâmica imposta pelas relações estabelecidas pelo parlamento. Entram facilmente, mas perdendo o canal, acabam desistindo de concorrer.

Lembram da Maria do Carmo (PP), do Sérgio Jokymann(PDT), do Adroaldo Streck(PP? O Blog do jornalista Weissheimer cita outros: Cândido Norberto (Ex-PL), Paulo Santana (Ex-ARENA e PDT), Mendes Ribeiro (Ex-PMDB), Daudt (Ex-PMDB), Ruy Carlos Ostermann (Ex-PMDB), Roberto Brauner (ex-PTB, PMDB), Paulo Borges (DEM), Sérgio Zambiasi (PTB), Todos, todos eles, utilizaram-se do espaço de uma concessão pública para fazer proselitismo político/partidário.

Agora a novidade produzida pela Mídia chama-se Ana Amélia. O estrago que candidatos fabricados pela mídia fazem é enorme. Escrevo hoje para alertar: não se surpreendam se, uma vez eleita, daqui a oito anos, esta senhora não aparecer em público para dizer que política não é seu chão, a exemplo do que afirmou, o outro senador que os gaúchos colocaram em Brasília há oito anos e que, findo o mandato, pindurou as chuteiras dizendo que se decepcionou com a política.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

No embalo da sombra


Quando o legado político é marcado por virtudes, o eleitor sabe reconhecer.

Olala,
Uma boa tática para eleger a continuidade de projetos políticos, é navegar pelo sobrenonme e pela trajetória de que se retirou da política ou saiu dela por destino trágico.

Tenho avaliado os efeitos do marketing da sombra, do calor e do sentimento de alguém que deixou a política e pretende ver o projeto continuado descendências afora. Há situações em que o trem passa e se a pessoa não aproveita o vento favorável, perde oportunidades ímpares.

Há, nesta eleição, pelo menos uma dezena de candidatos que navegam na sombra de antecessores políticos. Entre eles, podemos citar: Juliana Brizola, aquela carinha simpática se espelha no pai, um mito do trabalhista que se foi e deixou um legado que ainda embala os pedetistas. Atá a fala dela é parecida com o avô! Outro que se eseplha no pai é Mateo Chiarelli, do DEM, que pretende se eleger, saltando de professor da Ufpel para a Câmara. Maria Helena Sartori, do PMDB, embarca no nome do marido para ser deputada estadual, assim como Silvana Covatti, segue a dobrada com o marido disputando vaga na Assembléia. Luciana Genro, a filha rebelde de Tarso, tenta retornar à Câmara pelo Psol. Lucas Redecker, filho do ex-deputado Julio Redeker, vitimado no acidente da TAM, tenta vaga na Assembléia pelo PSDB e Edegar Pretto aproveita o calor deixado pelo pai, para tornar-se deputado estadual.

Não há erro em explorar o nome da família para buscar apoio junto ao eleitor. Se o nome do antecessor deixou impressão boa junto ao eleitorado, é facultado ao político que tem tino, explorar este legado. Afinal, só há legado se a trajetória do antecessor foi marcada por virtudes durante sua trajetória política.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A crise da identidade


Qual dos dois modelos de cola ao lado orienta mais o eleitor?

Olala,
A campanha está na rua. Na rua, é um modo de dizer, porque dos atuais 700 candidatos que concorrem às 90 vagas em disputa (1 governador, 1 vice, 2 senadores, 55 deputados estaduais e 31 deputados federais) poucos aparecem com visual para impressionar os eleitores. Alguns limitam-se a apenas ocupar o espaço de tevê, garantindo que estão na disputa.

O que chama atenção nesta eleição no Rio Grande do Sul e que é diferente de outras disputas e a ausência de fidelidade partidária. Alguns candidatos estão em crise, junto com seus partidos. Vivem o dilema de pertencer a uma coligação no Estado diferente da montada em nível nacional. Isto se expressa nos materiais que recebemos no bombardeio diário.

Fico pensando como fica a fidelidade partidária na eleição. Ela não existe. As junções partidárias visando garantir legendas força o fim da fidelidade partidária. Os partidos se juntam em abandonam as diretrizes dos programas. Quanto mais partidos juntos, mais chance de vitória e menos unidade programática.

Para o eleitor não acostumado com a vida partidária, fica o dilema de como digitar os seis votos na urna. Há candidatos que distribuem colas com apenas um nome, entendendo que orientar os outros cinco votos é sinônimo de risco.

Ao meu ver, ganham alqueles que oferecem ao eleitor a opção pelos seis votos, de deputado estadual a presidente. Com a péssima imagem que a população tem dos políticos, num país onde o voto é obrigatório, sugerir ao eleitor a nominata completa é sinal de identidade e coerência política.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Desfile da independência


Lula com sua popularidade e projeto colocou a soberania nacional em outro patamar.

Olala,
Sete de setembro é feriado. O Brasil pára e muitas pessoas vão para a rua assistir as paradas militares. É uma data que marca a independência do Brasil. Desde o dia em que Dom Pedro I proclamou a independência em 1822, já se passaram 188 anos.

Em outros tempos a comemoração do dia da pátria tinha a presença marcante da sociedadecivil. Hoje o evento é marcado pelo desfile militar, mostrando os integrantes do Exército, Marinha e Aeronáutica e tirando dos galpões os equipamentos e máquinas que guarnecem nossas forças armadas.

Felizmente o Brasil vive um tempo de paz onde não é preciso investir no aparato de segurança bélica. Nossa guerra ainda é social, contra as drogas, a pobreza e a desigualdade social. E, não são as armas que revertem esta situação.

Embora não estajamos livres dos conflitos militares, está certo o poder público em não jogar nas Forças Armadas os maiores recursos do PIB. Nosso percentual destinado para a guerra é, por exemplo, 30 vezes menor que países como Israel, que vivem em permanente conflito com seus vizinhos e são o braço estratégico de outros países como os Estados Unidos.

As condições geradas por um governo nacional que inverte as prioridades se faz sentir no sentimento cívico nacional neste dia da pátria. O povo confia no seu presidente e, tudo indica, irá continuar confiando no projeto nacional em curso.
Por isso, o brasileiro tem mais motivos para comemorar hoje o dia da independência.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Adão Pretto vive


Ao ser atacado por ZH mesmo depois de morto, Adão mostra que agiu corretamente em vida.

Olala,
Há pessoas que, mesmo sepultadas, continuam vivas. Refiro-me à sobrevida do deputado federal Adão Pretto, falecido em fevereiro de 2009.

Hoje, seu filho Edegar Pretto percorre o estado como candidato a deputado estadual e sente, na expressão e nas falas das pessoas, o quanto seu pai era estimado entre os eleitores. Não há um só que tenha referência ruim dos seis mandatos do Adão, um estadual e cinco federais. Adão mostrou o caminho da política feita com ética e honestidade. Mostrou o rumo, sem nunca ter se envolvido em corrupção. Quase iletrado, soube responder ao público com presteza e dedicação.

Outro motivo que atesta a sobrevida do Adão está no fato de seus adversários continuarem a bater nele, mesmo depois de morto. Não é sem motivo que o jornal das elites, da burguesia que sempre esteve no poder nestes 500 anos de Brasil resolve investir contra o resgate da memória do Adão. Um artigo no jornal Zero Hora estranha que a lei Ruanet seja usada para financiar a produção de um livro e um vídeo com a história do parlamentar. A Associação Cultural José Martí, entidade responsável pela edição, respondeu a Zero Hora.

Adão tem recebido homenagens justas no interior com a denominação de logradouros públicos, ruas e salões comunitários. Nada mais justo que seu exemplo seja perpetuado e lembrado na história.

Em outras épocas, menos democráticas, os generais tomaram de assalto as cidades para impor a profusão de nomes de ruas, escolas, praças e logradouros públicos com nomes vinculados à vida militar. Muitos que jamais passaram pelas cidades onde seus nomes foram gravados. Aliás, em período de democracia, o revisionismo dos logradouros deveria ser objeto de análise.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fessergs x Sindsepe


Candidatos apresentaram propostas ao Cpers e ao Fórum dos Servidores

Olalá,
Há duas entidades que disputam poder e invocam ser a referência na defesa dos servidores públicos estaduais. Uma é o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul - Sindsepers e outra é a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul - Fessergs.

A Constituição de 1988 estendeu aos servidores públicos o direito de sindicalização e, como tal, o surgimento de entidades representativas.

A Fessergs é dirigida por Sérgio Arnaud, militante do PMDB e aliado de Fogaça. O Sindsepers é dirigido por Claudio Augustin, militante do PT e aliado de Tarso.

A Fessergs não integra o Fórum dos Servidores Públicos do Estado na frente contra Yeda. O Sindsepers é integrante do Fórum.

Um retrato da representação de cada entidade ser expressa na adesão a debate promovido pelas entidades envolvendo os candidatos a governador.

No dia 27 de agosto, no Plaza São Rafael, mais de 800 pessoas compareceram ao debate para ouvir seis candidatos a governador falando sobre suas ações pra os servidores. O ato era chamado pelo Cpers com apoio do Fórum dos Servidores.
No dia 31, no Hotel Embaixador, nenhum candidato apareceu para debater em ato promovido pela Fessergs, deixando Sérgio Arnaud furioso.
Costumo dizer que, em política, as pessoas colhem o que semaiam. E, na semeadura escolhem os projetos.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cachorros e donos


Como você cuida de seu animal de estimação?

Olala,
Quando a gente sabe se tá na hora de sacrificar o animal de estimação que temos em casa? Em geral, as pessoas se afeiçoam dos bichos, cães, gatos, periquitos, pardais,...

A necessidade de conviver com animais é diretamente proporcional à necessidade de carência afetiva que uma pessoa precisa. Ou, por outras, quanto mais carente é a pessoa no relacionamento interpessoal, mais apela para os animais. E, ainda bem que eles existem! Assim, as pessoas se tornam menos estressadas e mais dóceis.

Ter um cachorro ou um gato de estimação requer alguns cuidados do bicho homem. Quando vemos cachorros abandonados na rua manifesta-se a denúncia de que pessoas abandonadas em casa. Um cão só vai para a rua, quando não é bem tratado em casa. Por instinto de sobrevivência, o cão vai em busca de alimento, de sobrevivência.

Quando o cão envelhece, o dono deveria levá-lo para o veterinário para sacrificá-lo através de uma injeção letal. Mas como fazer isto se o animal virou a "joia" do dono. Para você saber se está na hora de sacrificar seu cão, verifique como ele anda. Se, ao passear, ele anda sempre atrás de você, é sinal de doença ou velhice. Um cão saudável, sempre anda à frente do dono.

Há, a internet, um interessante e trágico vídeo que mostra como, em alguma parte do mundo, uma jovem se desfaz de caezinhos. A cena mostra um jeito errado de se ver livre de uma ninhada de cães.
O que você acha disto?
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sábado, 28 de agosto de 2010

Eleições 2010 PTB perde sem Zambiasi


Zambiasi foi o deputado estadual mais votado na história do parlamento gaúcho, virou senador e agora abandona a política.

Olala,
- Onde anda o senador Zambiasi? É a pergunta que muitos se fazem.
Senador da República, eleito em 2002, o radialista e comunicador Sérgio Zambiasi não concorre a cargo nenhum nesta eleição. Como o PTB havia centrado sua força em sua pessoa, o fato de não estar concorrendo deixa o partido em desvantagem em relação aos demais. Deverá encolher nesta eleição.

Outro motivo que faz o PTB encolher tanto nas bancadas a estadual onde possui quatro deputados como a federal onde possui três parlamentares é a opção feita de estar associado ao governo Yeda que deverá sofrer um revés nesta eleição. Perderá um deputado estadual e um frederal.

A posição dúbia do partido, aqui aliançado com Yeda e em Brasília com Lula é sentido pelos eleitores e deverá refletir na votação, do mesmo modo que refletirá em outros partidos como o PMDB e PP.

Zambiasi, o maior líder do partido, se retirou do cenário eleitoral e disse que vai descansar por dois anos. Retomará seu espaço como radialista onde sempre fez sucesso com suas campanhas assistenciais.

Há quem, diga que ele irá se preparar para voltar com força na eleição municipal de 2012, possivelmente disputando vaga na prefeitura da capital. Mas, fica difícil imaginar que, alguém fora da política, possa se cacifar para entrar no cenário político futuro. A semeadura para 2010 já está sendo feita agora em algumas cidades e candidatos que disputam cargo nesta eleição já estão com um pé em 2012. Na política, não há vazios. Quem não embarcar no trem agora, pode perder a viagem.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Eleição 2010 Estraduais do PT


Pela trajetória política, Raul deverá ser o mais votado dos estaduais nesta eleição.

Olala,
Há 30 dias da eleição é possível arriscar um prognóstico sobre quais os candidatos do PT chegam ao parlamento gaúcho. Com a responsabilidade de opinar e, correndo o risco de que algum internauta peça que eu retire meu comentário da rede, ouso fazer esta avaliação. É minha impressão sobre a eleição.

O PT tem 77 candidatos a estadual concorrendo. Nenhum, exceto Raul Pont é puxador de votos. Raul deverá ser o mais votado pois tem dobrada com os federais de sua tendência (Pepe, Zulke e Bohn Gass) e com outros e, pelo histórico do candidato, ex-prefeito da capital, ex-candidato nas majoritárias do PT, deputado de várias legislaturas, presidente do PT, deverá ser o campeão de votos.

O Rio Grande do Sul possui 7,7 milhões de eleitores. Destes retiram-se 14% que não votam, 2% de bancos e 4% de nulos. Restam 6,2 milhões de votos válidos. Sobre este quociente eleitoral é calculado o número de votos que cada legenda deve fazer para obter uma cadeira no parlamento. Assim, para se eleger um deputado federal, divide-se o número de votos válidos (6,2 milhões) pelo número de cadeiras disponíveis (55 estadual) e (31 federal). Cada coligação deve fazer 112 mil votos para uma vaga a estadual e 200 mil pra federal.

Nesta matemática, o PT, apoiado pelo cenário favorável da subida de Dilma e Tarso deve fazer 11 cadeiras no parlamento, e eleger: Raul Pont, Marisa Formolo, Míriam Marroni, Adão Villaverde, Daniel Bordignon, Edegar Pretto, Luiz Fernando Mainardi, Valdeci Oliveira, Stela Farias, Ana Affonso e Nelsinho Metalúrgico.

Mas este é um prognóstico que não encontra consenso entre os eleitores e candidatos. Não há dúvida que a garantia da eleição de onze ou mais deputados depende da manutenação das candidaturas dos que podem chegar nas suplências e que, sendo o PT vitorioso com Tarso, terão chance de emplacar o mandato por conta do fato de que alguns eleitos viram secretários.
À campanha!
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cadê o visual da campanha?


Urna revelará quem merece crédito do eleitor. Novos candidatos têm menor chance por causa das restrições na propaganda.

Olala,
Estamos há um mês do término da campanha eleitoral. Não sei como está no interior, mas, na capital dos gaúchos, não fosse o horário de propaganda eleitoral obrigatória na mídia, a campanha não existe.

Aliás, só existem alguns poucos dos mais de quatrocentos candidatos que expõem visual através de placas e banners espalhados ao longo das vias públicas. É a tentativa de se firmarem como candidatos perante a população.

Muitos candidatos acostumados com o embalo de carros de som e seus estridentes jingles tiveram este recurso podado pela rígida legislação eleitoral que limita o horário do som de rua e locais.

Cada vez mais a campanha ganha a consciência do eleitor a partir de informações que são passadas fora do período eleitoral. Com isso, ganham aqueles que já detém mandato. Um candidato novo tem maior dificuldade para aparecer no cenário político pois tem que vencer seu anonimato e aparceer numa campanha curta e com limitações na propaganda.

Bem ou mal, a justiça eleitoral tenta disciplinar as eleições impondo limites aos abusos econômicos normalmente praticados pela liberalidade do marketing. A impressão que fica é que as empresas privadas evitaram jogar dinheiro em candidatos, se percebem que a economia vai bem. Num cenário favorável à economia, quanto menos se mexe no time que está ganhando, melhor. Só não entenderam isso alguns candidatos que ostensivamente poluem as vias públicas tentando se firmar na mente do eleitor.
Isto, às vezes dá efeito contrário.

Recordo o fato de uma dobradinha proporcional na eleição passada que estava em todas as esquinas com suas placas. No final, só um dos candidatos da placa se elegeu.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O drama de Onelio e Elvira



Olala,
Visitei neste final de semana dois brasileiros. Na verdade, dois netos de italiano que migrou para colonizar um lote na Linha Palmeiro, a primeira região de colonização de imigrantes italianos no RS. O casal entrou na minha vida como meus a dindos de crisma. Sempre vi neles o exemplo de pessoas simples, trabalhadoras e cumpridoras do dever. Seus quatro filhos todos ficaram próximos também nalida da agricultura, como muitos que insistiram em contribuir com o país atuando no meio rural.

Onélio, mais conhecido como Nélio, 87 anos, teve o infortúnio de sofrer um derrame cerebral há dez anos que o deixou entrevado. Elvira, 81 anos, sua companheira, também debilitou-se e desde fevereiro caiu adoecida há seis meses. Encontrei ambos imóveis em camas separadas num quarto de sua residência na localidade de Todos os Santos, em Farroupilha.

A família, na ânsia de garantir conforto aos doentes, foi obrigada a contratar uma enfermeira e bancar os caros remédios. Mas, os custos já não podem ser suportados e a Justiça foi buscada para garantir que o Estado forneça remédios. Até o momento, o Estado tem sido lento e não apareceu para ajudar.

O drama da família revela o drama da maioria dos brasileiros em relação ao principal problema dos brasileiros: dificuldade em tratar da saúde. Neste caso, a família até se esforçou contratando plano de saúde particular mas, as aposentadorias do INSS mal cobre os custos do plano. Na hora em que caíram doentes, a empresa detentora do plano, incrivelmente despachou os pacientes para suas casas.

Vendo cenas como estas, é impossível não achar que a solução está nas Equipes de Saúde da Família que alguns municípios mantém garantindo assistência médica e remédios aos munícipes. Por casos como o de Onélio e da Elvira, visualizamos como os órgãos públicos têm que avançar para garantir dignidade às pessoas, especialmente quando mais precisam, no tempo da velhice, quando as forças faltam e os sentidos enfraquecem.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Irmãos Neves e o sumiço de Elisa


Modelo está desaparecida e há pessoas indiciadas. Cadê as provas?


Olala,
Aprendi uma máxima: É preferível inocentar um culpado, do que condenar um inocente.

A Polícia tem que ser eficiente para apresentar provas concretas sobre os crimes. Tem que colher os dados para apresentar ao Ministério Público.

Ao Ministério Público, como defensor perene do direito, cabe zelar e fiscalizar a prática do direito e remeter à Justiça os julgamento dos crimes.

O Judiciário cabe o veredito. Mas o Judiciário é uma instituição nova, um poder cujos magistrados são investidos de poder sem legitimidade. Diferentemente a outros países, aqui no Brasil, o Poder Judiciário é independente e não sofre qualquer controle social. Uma vez investidos no cargo, os juízes só saem do tribunal quando se aposentam ou quando morrem. Eles tem todo o poder para julgar e decidir sobre o destino das pessoas.

Ao longo da história, são diversos os caso em que a injustiça se fez presente. Basta lembrar o caso dos Irmãos Naves, em Minas Gerais. Agora, também em Minas, surge um caso desafiador para a Polícia, o MP e a Justiça. Uma pessoa, Elisa Samúdio, está desaparecida. Há pessoas acusadas de tramar seu desaparecimento. Não apareceram, até o momento, evidências ou provas de sua morte, embora os indícios apontam para isso.

Enquanto as provas não aparecerem, não é possível concluir pela culpa de pessoas. O que há, por enquanto, é uma versão construída pela mídia que condena as pessoas envolvidas. Mas, sem provas, nenhum juiz será capaz de decidir pela condenação dos réus. O que, normalmente acontece nestes casos, é que o Judiciário decide entregar à população, através do júri popular, o veredito sobre o caso.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Me chamaram de Bocó


Bocó é também uma criação do artista Adelmo. E viva la vie!

Olala,
Hoje, numa reunião de trabalho, um de meus colegas, cujo nome quero ocultar, me chamou de bocó. Não retruquei a "gentileza" na hora para não perturbar a reunião. Engoli a descortesia. Reconheço que a frase foi dita no afogadilho e, talvez, sem muito pensar.

Não sabia bem o significado da palavra. Fui, então, procurar, no dicionário, o seu significado.

No Wikidicionário está escrito: bo.có palavra comum aos dois gêneros. Substantivo, que pode significar: 1. pessoa imbecil, bocoió. 2. pessoa querida e bem próxima, mas que comete erros tolos algumas vezes. Como adjetivo: 1. diz-se da pessoa que diz ou faz imbecilidade; 2. pessoa de caráter ingênuo; 3.(Popular) pateta, pessoa que fala [e] faz muitas bobagens: "Bocózinho, já disse que não é essa a chave da porta!"(risos) "Não era nada disso que eu queria dizer, bocó!"Seu bocó, já falei que é pra usar camisinha antes de comer!".

Há frases e palavras que muitas vezes são ditas sem pensar. Atos falhos. Confesso que, ao longo das minhas cinco décadas de vida, nunca havia sido agredido em minha conduta. O adjetivo bocó soou como uma facada no cérebro. Pode ter sido uma palavra jogada ao vento mas referida a minha pessoa, confesso que doeu. Como ela foi dita solta, sem explicações, pode ensejar tudo o que está acima descrito. Não sei o que se passou na cabeça de quem a proferiu, mas sei do estrago que causou em minha consciência.

Sou daqueles que sentem desconforto quando as pessoas não são sinceras e objetivas na crítica. Não me parece correto que alguém me chame de bocó sem explicar onde está meu erro. Não é pedagógico criticar sem apontar o erro. Alguns têm o costume de jogar pedras, esquecendo de conferir sua cobertura.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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domingo, 8 de agosto de 2010

O fator Fogaça


Fogaça corre solto porque tarsistas centram o discurso em Yeda.

Olala,
Tenho alertado os militantes petistas sobre a ameaça mais visível nas eleições de 3 de outubro. O retrato das pesquisas e o que se sente nas ruas indica que teremos segundo turno no Estado.

Quem estará lá? Na minha avaliação Tarso Genro pela esquerda e Fogaça pelo centro. Chego a esta conclusão ao perceber que há um sentimento de repulsa a alternativas de direita, hoje representadas por Serra em nível nacional e por Yeda no Estado.

Tenho participado de atividade de campanha e há, nos discursos, uma contestação ao governo neoliberal de Yeda, que, embora tenha a máquina do governo na mão, não consegue motivar e dar unidade para que os CCs que lhe dão sustentação se motivem a ir para a rua pedir sua reeleição. O governo de conflitos é também o foco prioritário dos tarsistas, poupando, até o momento, o PMDB que, em nível nacional é aliado de Lula.

Neste cenário, corre livre, leve e solto o candidato Fogaça. Com pose de bom moço, posicionado na campanha como o candidato da pacificação, o ex-prefeito de Porto Alegre vai construindo, ponto a ponto, sua chegada ao segundo turno.

O cenário real de vitória de Dilma no primeiro turno deixará Tarso mais confortável para um segundo turno. O ato falho de Fogaça ter tentado centralizar seus aliados na campanha de Serra no Estado deve liberar Dilma a apoiar Tarso no segundo turno.

Como estamos a cinco semanas do pleito, muita água ainda pode mudar, mas o cenário até o momento indica Tarso e Fogaça no segundo turno no Estado.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sábado, 7 de agosto de 2010

Cérebros plugados (II)


Tecnologia deve servir à pessoa e não servir para escravizá-la.

Olala,
Estou lançando um desafio: convencer as pessoas a que não me liguem ou façam demandas fora do horário de trabalho. Estou me rebelando. Quero começar a disciplinar minha vida e ajudar a disciplinar a vida dos outros. Não posso aceitar que a tecnologia que vem com toda a força, encurte minha vida e me ocupe 24horas do dia. Não sou robô. Sou ser humano.

Não sei se perceberam, mas as tecnologias dos celulares, ipod, laptops, pagers, MP3, 4, 5... passam a entrar na vida da gente sem limite, sem regramento. Sob o princípio de que toda a inovação é boa, acabamos se entregando, sem regras, aos novos aparelhos multifuncionais. Acabamos nos acostumando com a frenética dependência à interatividade.

Dias atrás, retornando de São Paulo, percebi a angústia de dois executivos que estavam inconformados por ter que desligar os celulares em pleno voo. Na sala de espera, ambos disparavam torpedos dos celulares, criando demandas nas pessoas do outro lado com eles plugadas. Era como se o escritório fosse ali mesmo, no meio das pessoas, na multidão. No voo, os executivos estavam angustiados pela proibição em acessar a internet. Aliás, acredito que logo-logo também os voos terão liberado o uso de equipamentos de interatividade.

Tenho amigos que já não possuem apenas um celular, mas vários. São pessoas que cada vez mais se entregam ao ritmo da tecnologia. Estão com o cérebro plugado. Vivem conectados e acabam impondo este ritmo às pessoas de sua convivência. Agem como uma metralhadora disparando demandas.

Por isso, inicio aqui uma campanha: quero respeito ao horário de trabalho. Nada de demandas à noite ou no horário do repouso semanal remunerado. É preciso que as pessoas preservem o tempo para si e para a convivência. A tecnologia deve estar a serviço do homem e não o homem a serviço da tecnologia. Eu sei do risco que uma decisão destas traz para a pessoa, mas é preciso se rebelar e colocar limite nas relações que a tecnologia coloca à serviço da humanidade. Quero viver um pouco mais, com qualidade de vida.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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Cérebros plugados (I)


Pessoas cada vez mais plugadas. Será que a liberdade está preservada?

Olala,
A cada dia surgem novas formas de comunicação, cada vez mais rápidas e eficazes. Não sei se as pessoas perceberam, mas a tecnologia dos aparelhos eletrônicos anda a uma velocidade tamanha que as máquinas que temos em mãos ficam obsoletas da noite pro dia.

Dias atrás, num reunião de uma centena de dirigentes da CUT em São Paulo, fui surpreendido com um auditório adaptado às novas tecnologias. Lá estavam dirigentes com seus laptops, ipod e celulares, todos plugados, enquanto assistiam as falas e encaminhamentos. A maioria dos dirigentes que lá estavam portavam algum aparelho eletrônico de comunicação. Todos portavam o celular.

Vivemos um período de transformações. Não há como negar as inovações eletrônicas que vieram para facilitar a comunicação entre pessoas. Esta velocidade na transmissão de dados virtuais criam também demandas aceleradas.

Na educação, as inovações tecnológicas mudam o panorama e desafiam os especialistas.

As pessoas não portam apenas aparelhos hoje. Portam verdadeiras centrais eletrônicas com capacidade de registrar, armazenar e transmitir dados simultâneamente do local em que estão. Dias atrás estava sentado no trono, quando o celular bipou e recebi uma demanda: faz contato urgente com "x" que ele precisa dos dados. Ou seja, eu não me pertenço mais. Com celular na mão, não sou mais dono de mim mesmo. Dependo da interatividade 24 horas por dia. O difícil é fazer a minha geração plugar o cérebro a esta nova realidade.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Plebiscito sobre o limite da propriedade


Plebiscito são consultas feitas à população em temas polêmicos.

Olala,
Ao longo das minhas cinco décadas de vida tenho participado de plebiscitos e referendos. Previstos na Constituição, servem para dar ao governante uma posição mais legítima sobre temas polêmicos. Todo o país democrático vive de consultas à população. Nossa jovem democracia não tem o costume de consultar os cidadãos. Optamos por valorizar a democracia representativa, via parlamentos, e, dela colher decisões que acabam sendo implementadas pelos governos. O plebiscito é um instrumento muito usado nas democracias.

Na história brasileira, tivemos o primeiro plebiscito da República em 1963, quando Jânio renunciou e os golpistas queriam impedir a posse de Jango, mudando o sistema de governo. Na época, 11,5 milhões de eleitores foram votar e 9,4 milhões confirmaram que o presidencialismo continuaria como sistema de governo.

Tinta anos depois, em 1993, a consulta volta com o mesmo teor. Estávamos saindo do desastrado governo Collor que havia frustrado o sentimento do eleitor com a eleição a presidente. Novamente o eleitor foi chamado e 90 milhões de brasileiros votaram garantindo novamente a república presidencialista como sistema de governo.

Em 2005, outro plebiscito foi implementado e consultava a população sobre a proibição ou não do comércio de armas. Venceu a liberdade de portar armas.

Agora, às vésperas da eleição, algumas organizações colocam em pauta o plebiscito do limite da propriedade. Quero dizer que, jogar uma questão tão sensível e delicada no meio de um processo eleitoral onde a disputa é polarizada é uma temeridade. Todos lembram dos episódios e versões criados na campanha de 1987, quando Lula se candidatou pela primeira vez a presidente e o adversário Collor, espalhou o boato de que Lula, se eleito, iria confiscar a vaquinha ou a casa de quem tinha duas. Alguém tem dúvida que, agora, se alguém puxar o tema da divisão da terra, não vão aparecer os estrategistas que vão associar Dilma a defesa do "confisco" da propriedade?

Uma das máximas que aprendi no marketing político é que em período de campanha eleitoral não se deve jogar no debate temas polêmicos. Apenas consensos.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 18 de julho de 2010

Visual de campanha


Legislação mais rigorosa esconde a campanha e favorece quem já é candidato.

Olala,
Em 2000, numa rara oportunidade de visitar o Norte da Itália, deparei-me com uma campanha eleitoral silenciosa. Há três dias numa cidade, nem havia notado que aquele município estava vivendo um período eleitoral. Não havia placas nas ruas, nos postes e só se sabia que o tempo era de eleição nas conversas entre pessoas.

Na época, eu havia deixado para trás um Brasil em campanha com ruas, postes e avenidas enfeitadas com múltiplas bandeirosla e cavaletes. O que se passavas lá, de certo modo, vejo acontecer aqui dez anos após.

Não sei se perceberam, mas estamos há cerca de 7 dias da escolha dos representantes do senado, Câmara, parlamento estadual, presidente e governador. Embora acredite que a campanha eleitoral comece com a propaganda de tevê, convém observar que antes disso a campanha está maisdiscreta e limpa.

Vale o contato com os eleitores e o convencimento a partir dos argumentos. A legislação eleitoral passou a ser mais rigorosa e mais restritiva. Bom para quem já é candidato que acaba em vantagem sobre os novos que buscam um lugar na política. Nas atuais condições, fica muito mais difícil um novo candidato aparecer no cenário político e lograr êxito. Somente o fracasso de quem detém mandato abrirá espaço para a renovação.

Presumo que haverá pouca renovação de nomes nos parlamentos. E, neste cenário de disputa, não faltam aqueles que, vendo o cenário dificil da campanha, entram nela já derrotados e sequer preparam um material mínimo para se comunicar com o eleitor. Dizem que campanha é uma guerra, mas, por enquanto, ainda não declarada.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Costela fraturada


Costela fraturada não se enfaixa, diz o médico. O dificil é suportar a dor na hora de respirar.

Olala,
Tem coisas marcadas em cada tempo. O corpo da gente se adequa ao tempo e a ele resiste e suporta.

Como diz a Escritura, no livro do Eclesiastes, capítulo 2 e seguintes, "Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. Tempo de matar e tempo de sarar; tempo de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de gemer e tempo de dançar. Tempo de atirar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de se separar. Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora. Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz."

Pois, desde criança gostei de praticar esporte. Correr um pouco a cada dia, caminhar, e no final de semana correr um pouco mais com os amigos numa "pelada" de futebol. nas minhas cinco décadas correndo, sempre levei porrada de tudo o que é tipo, e sempre me saí bem.

Mas, o tempo passa e a cabeça continua puxando o corpo para as ações. Há quinze dias, uma bola prensada contra meu peito fez um estrago. Uma costela fissurou. A dor é infinita. Nem dava para expirar. Bocejar, nem pensar pois o pulmão pressionava a costela. Fui ao médico e me disse que costelas não se enfaixam quando quebram. Tem que deixar "soldar" ao natural. Umas quatro semanas sem bater.

Nunca tive tal desconforto estomacal. Mas, como há o tempo de gemer e de sarar, como disse o profeta acima, aqui estou eu convalescendo rumo à recuperação. O pior é que, dia destes, voltando do serviço, um bêbado cambaleante veio na minha direção e quase detonou a solda de minha costela. Pô, tinha que ser logo agora...
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Barragens


Barragens: um assunto polêmico que tem a ver com o desenvolvimento do país. Você o que acha? Opine.

Olala,
Fui atrás de especialistas para saber o que pensam das barragens. Consultei o ex-secretário de Agricultura do governo Olívio Dutra, agrônomo Hermeto Hofmann, que me disse que as barragens são um assunto polêmico. Segundo ele, as barragens são vistas pelos ambientalistas como um mal. Eles não querem saber das barragens porque destróem e degradam o meio ambiente. Além de desalojar famílias assentadas há anos nas zonas ribeirinhas, acabam mudando a biovida das áreas inundadas. Os ambientalistas são contra a construção de barragens e defendem energias limpas.

Também falei com o técnico agrícola da Emater, Lino de David, para quem, as barragens não são um problema, desde que, na sua construção, cumpram exigências prévias que incluem indenização das famílias, das terras, das propriedades, reconstituição da mata ciliar, e projeto de manejo adequado da flora e fauna nas áreas inundadas.

Percebe-se que a questão guarda, em si, controvérsias. É polêmica.

O MAB, Movimento dos Atingidos por Barragens, surgido na década de 80 quando as primerias hidrelétricas começaram a se instalar na região do Alto Uruguai gaúcho não é contra as Barragens. É contra a construção sem um prévio acordo com as famílias atingidas. O que normalmente ocorre é que as empreiteiras contratadas para erguer as barragens não dialogam com as entidades que representam as famílias, constituindo litígios desde o início da obra.

Neste particular reside a importância do governo se impor para disciplinar as relações que devem prevalecer nestes empreendimentos que causam um grande transtorno a muitas famílias atingidas. Como é interesse do país e das famílias que haja energia para o Brasil crescer, esta energia, vinda das barragens, não pode se transformar em um problema para as famílias atingidas.

Por isso, no atual estágio de desenvolvimento do país, não podemos prescindir das barragens, mas também não podemos através delas, gerar problemas sociais e ambientais.
Este é o desafio.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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As barragens têm sido a grande fonte de energia para garantir o desenvolvimento do país.

Energia para o Desenvolvimento


Como desenvolver o país sem a energia das abundantes e multiplas barragens existentes em solo brasileiro.

Olala,
O assunto barragens tem sido polêmico. O Brasil possui uma geografia ímpar dotada de recursos naturais invejáveis. Nenhum outro país tem uma rede de rios tão extensos em condições de aclive como o Brasil. A água jorra por todos os cantos e é abundante. Tanto sob o solo como acima dele. No subsolo temos as reservas do disputado aquífero Guarani que, dizem, será a salvação da humanidade quando algumas vertentes secarem mundo afora.

Água por aqui não é problema. É abundante e até causa estragos quando é demais.

O problema consiste em como administr esta água abundante que emana dos rios e se perde no oceano, se fundindo com a água salgada.

O Brasil está em período de crescimento acelerado. A economia cresce, as indústrias aumentam a produção, mais máquinas são agregadas, mais casas construídas, mais eletrodomésticos entram nas casas das pessoas. A mudança de classe faz com que as pessoas consumam mais e movimentem a economia.

Para possibilitar que este crescimento continue, é preciso energia. E a energia vem de várias fontes. No Brasil, a energia que move o desenvolvimento vem das hdrelétricas. Embora, um percentual menor venha do petróleo, da cana de açúcar, do urânio das usinas nucleares, do carvão e um pouco do vento. A mamona, o girassol, o milho e outras culturas ainda são um sonho e não podem ser vistas como alternativa capaz de suprir as necessidades de energia para o desenvolvimento.

Pensar o país, é pensar na garantia de energia. Os apagões verificados nos governos FHC devem ser coisa do passado. Mas, para isto, é preciso não ter concepções ingênuas em relação ao uso racional dos recursos energéticos do país.
Pense nisto, enquanto há tempo!

domingo, 27 de junho de 2010

Ângelo e a realidade


Sempre há esperança e aprendizagem enquanto há vida, ensina Paulo Freire.

Olala,
Tenho um amigo que sofreu um acidente de moto em 1978. Chama-se Ângelo. Bateu a cabeça e ficou vegetativo até um mês atrás. Algo surpreendente. De repente, não sei de onde, passou a recuperar a memória. E, espantosamente, veio à tona com a lucidez de antes do acidente.

O Ângelo recobrou o sentido e a inteligência que podia ser dado como morto há mais de três décadas. Sua família acreditou nele e, por acreditar, continua vivo.

Agora para ele tudo é surpresa. Ele tem que se acostumar com a realidade mudada. Em 1978 quando tudo aconteceu não tinha celular, não tinha, internet, iPhone, GPS, MP3,...

Não tinha computador. Em 78 o top era fazer um curso de datilografia e saber dominar o teclado de uma Olivetti ou uma Remington. Eu mesmo cheguei a digitar polígrafos para um professor universitário na base da matriz perfurada com as batidas da máquina de escrever. E muita gente que é doutor por aí se formou reproduzindo documentos na base do mimeógrafo movido a álcool.

A era digital não existia. Digital era a impressão que a gente gravava em um cartão de papel quando ia fazer o documento de identidade. Esta, aliás, por incrível que pareça, ainda continua viva.

Três décadas após, o carro tem comando eletrônico, é flex, tem GPS, o telefone é sem fio, há o celular com múltiplas funções e a comunicação liga pessoas que se ouvem e vê, on line, instantanemente de um canto a outro do mundo.

Vendo tudo isto, meu amigo Ângelo, nome que vem do latim, Angelus, e significa anjo, se sente tão antigo e velho que vive o desafio de aprender as coisas perdidas no passado. Ainda bem que existiu Paulo Freire que ensinou: "a gente aprende a vida toda".
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Um poste no meio do caminho


Poste de luz foi plantado no meio da calçada, para desespero dos cegos.

Olala,
Tenho circulado, com frequência, pelo centro de Porto Alegre, que agora se chama centro histórico. Uma cidade com estruturas antigas, prédios de um século de vida e calçadas irregulares. Pelo centro da cidade é possível contatar a degradação visual com calçadas sujas, lajotas soltas, comércio avançando nos passeios e muitos obstáculos no caminho.

Dias atrás, pude observar que não existe respeito às leis, especialmente quando se trata de respeitar a acessibilidade.

Na Rua Espírito Santo, ao lado do prédio do Tribunal de Justiça existe um passeio público bem largo. Possui mais de 5 metros. A calçada possui uma base feita de pequenos pedras irregulares em forma de um mosaico decorado. Um local que permitiria o passeio tranquilo dos deficientes visuais. Aliás, se há algo que perturba um deficiente visual é a existência de obras mal sinalizadas ou postes no meio do caminho.

Pois, não é que a Prefeitura, através de seus técnicos em obras, acaba de dificultar a vida dos cegos. No meio da calçada de cinco metros, o engenheiro mandou fincar dois postes de luz. O poste foi colocado no local na mesma semana em que a Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social (Seacis)da prefeitura chama os deficientes visuais a um curso de como se locomover em Porto Alegre. Dá o direito a iluminação a quem vê e tira o direito de quem não vê.

Mas, a história não pára. E, se o poste for mantido no centro da calçada, é bem provável que algum dia, quando os cegos puderem ganhar a liberdade de transitar livremente da capital, eles acabem tropeçando no obstáculo irregularmente fixado pela autoridade pública. Aí, como desabafo, depois da porrada, a pessoa com deficiência irá lembrar do poema de Drummond: Havia uma pedra no meio do caminho...
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 20 de junho de 2010

Cartilhas, pacotes e pedagogia


A mídia burguesa depreciou o sentido da cartilha que é um eficiente instrumento de conscietização das organizações populares.

Olala,
Participei no final de semana, de mais uma etapa das discussões sobre a produção do futuro programa de governo para o Estado.

No debate, estavam educadores avaliando um texto-síntese que nasceu de discussões através de plenárias livres e de seminários coordenados pela Setorial de Educação em vários pontos do Estado. O documento é apresentado como contribuição da área para que os candidatos façam a defesa durante o período de campanha.

Para quem não acompanhou a sequência dos debates e pega as coisas pela metade, acaba não entendendo bem o sentido das coisas. Como se diz em Porto Alegre pega o Viamão lotado e acha que é direito viajar sentado!. .

Fiz uma observação no texto: quando fala de espaços de formação, o documento literalmente menciona que o futuro governo "abolirá cartilhas e pacotes pedagógicos". Observei que, se isto for mantido, desta forma, impedirá que o futuro governo edite material pedagógico em forma de cadernos.

Os termos "cartilhas" e "pacotes" guardam em si compreensões diversas, ideologizadas. Originalmente cartilha é uma publicação pedagógica frequentemente utilizada para educar gerações. A cartilha tem sido o intrumento das classses populares e movimentos sociais. Com a burguesia nunca aturo a educação popular, passou a depreciar o instrtumento e a vender a idéia de que as cartilhas são sempre ruins. Alguns governos neoliberais também contribuíram para deturpar o sentido da cartilha ao utilizá-la como instrumento vertical de imposição de idéias. E alguns militantes também embarcaram nesta conceção.

A cartilha, como intrumento de conscientização, é um recurso positivo. Evidentemente quando seu conteúdo é construído democraticamente, É bom para quem deseja massificar a consciência do povo. Lembro que durante a ditadura que o Brasil viveu, eram muitas as cartilhas organizando a resistência e clamando a democracia. O método Paulo Freire alfabetiza por cartilhas.

Então, não podemos renunciar a este instrumento que é caro para as organizações populares. Proibir que ele esteja presente num governo popular, é um erro. Ao menos que não se deseje que o governo seja popular.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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Saramago, um mago das palavras


Saramago, ideólogo das palavras amáveis mas profundamente revolucionárias.

Olala,
Esta semana (18.6) tivemos a morte de um célebre pensador português: José Saramago. Escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista, poeta, prêmio Nobel de Literatura 1998. Morreu aos 87 anos na casa de descanso nas Ilhas Canárias. Seu corpo foi cremado e virou cinzas espalhadas no território português.

Conheci Saramago em 2005, durante uma palestra que fez falando sobre Utipias no Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Dizia ele: “Se eu pudesse riscava a palavra utopia dos dicionários, mas claro não posso, não devo e nem o faria. Eu penso que nós, e há que reconhecer que os jovens são muito sensíveis à ideia da utopia, mas como toda a gente sabe, digamos, a utopia é algum coisa que não se sabe onde está. O próprio termo está a dizê- lo: U e topos. Portanto, algo que não se sabe onde está. Que se supõe que existe mas não se sabe onde está. Repara: há uma contradição interna no conceito de utopia, sobretudo no uso que se faz dele como algo que, de repente, toda a gente diz ou diz-se muitas vezes, todos nós precisamos de uma utopia. Eu acho que não precisamos de uma utopia. Então, quando digo que riscaria a palavra utopia e (....) se eu tivesse que substituí-la, então, enfim, substituí-lo-ía por uma palavra que já existe: esta palavra é simplesmente amanhã. É para amanhã o trabalho que hoje se faz. Portanto, coloquemos aquilo que é utopia, aquilo que é o conceito, não o coloquemos em lugar nenhum. Coloquemos no amanhã e no aqui. Porque o amanhã é a única utopia“.

Outras afirmações do pensador: "Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último pra outros e que,para a maioria, é só um dia mais."
Defensor da democracia ele diz que ela tem que ser fortalecida como uma seiva que garante a sociedade viva.

Um dia, desafiado com a arte de educar, criou ele próprio uma mensagem destinada a crianças. Veja a criação narrada por ele mesmo.

Uma geração de militantes em todo o mundo bebem das palavras de Saramago para construir suas histórias. Ideólogo das grandes causas, tornou-se referência mundial por suas ideias profundamente revolucionárias e pacifisatas. Dizia: "Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último pra outros e que,para a maioria, é só um dia mais."
Sua vida enriquece a história dos homens que contribuíram para compreender os conflitos e dilemas da humanidade. Descansa em paz, mago das palavras.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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