domingo, 16 de outubro de 2011

Sabiá


Sabiá faz o ninho em vaso de floreira.

Olala,
Aprendi, quando estudante, um pouco de latim. Havia uma frase que dizia: natura caret lege. (A natureza tem suas leis).
Nesta semana pude comprovar. AS reprodução das espécies segue um ritmo natural. Conforme o homem avança nos espaços dos outros seres, mais eles desaparecem e mais prevalece a espécie humana.

Somos o ser mais inteligente da natureza. Dominamos e subjugamos todos os demais. Na arca da sobrevivência, perdem as espécies não humanas. Muitas são extintas. Se o ser humano deseja preservar algumas delas, decide confiná-las em ambientes fechados. Os zoológicos só se justificam porque as espécies já não encontram lugar a céu aberto no habitat natural que foi ocupado por fazendas, lavouras cultivadas pelos humanos.

O homem não resiste sem a convivência de outros seres. È graças a eles que acumula as proteínas para prolongar sua vida. Usa seu poder de domínio natural para criar em série, em laboratório e nas manipulações trangênicas, os animais de que precisa para alongar sua vida. Faz jus à expressão "dominai" presente na designação divina ao ser humano dos primeiros tempos.

Quando a natureza chega tão próximo da gente a ponto de uma sabiá por seu ninho num vaso de uma floreira e daí reproduzir a espécie, reflete-se aí o milagre da reprodução da fauna que resiste e convida para o respeito e preservação das espécies.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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sábado, 8 de outubro de 2011

Vaticínio


Rejane, liderança que mantém a coerência de uma trajetória ascendente.

Olalá,
Tem certas pessoas que fazem opções ao longo da vida. Alguns têm dificuldade de sustentar seus princípios e suas convicções.

Conheci a professora Rejane de Oliveira há mais de 15 anos. Na época, liderança da CUT, integrando o Fórum Gaúcho em Defesa da Escola Pública. Tínhamos o 4º Coned pela frente, em Porto Alegre, e ela, como dirigente sindical, contribuiu muito para viabilizá-lo.

Mais tarde, partilhei a construção das táticas visando chegar à direção do Cpers, a maior entidade de representação sindical gaúcha. Estive ao seu lado integrando espaços diretivos da entidade. Sempre vi lealdade e coerência na representação de Rejane.

Hoje eu estou na institucionalidade. Fora do sindicato, embora ainda continue filiado e contribuindo mensalmente ao sindicato. Sou governo e, como tal, devo lealdade ao projeto de governo. Meu papel é de gestor das políticas emanadas do Programa de Governo para a educação.

Rejane está no direção do sindicato. Seu papel e diferente do meu. Em nome da autonomia e da independência de classe, temos que reconhecer que há papéis distintos entre sindicato e governo. Embora, haja pontos de luta coincidentes.

Para onde vai Rejane após seu segundo mandato no Cpers? Embora seja cedo para especular é possível antever que a trajetória desta liderança vaticina voos mais altos em espaços públicos. Quem semeia coerência ao longo da vida sindical, se habilita a seguir adiante na vida pública.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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