terça-feira, 24 de novembro de 2015

Você ainda usa cheque?

Cheque caiu de uso e deu lugar a transações eletrônicas.

Olala,
Você reparou como certas inovações se perdem com o tempo? O que era inovação num tempo, desaparece noutro. Tomo por exemplo o uso de tecnologia envolvida na movimentação de dinheiro.

A troca de mercadorias têm sido o meio de negociar do passado, Durou muito tempo. Quem fabricava vassouras trocava por quem tinha comida, roupas, ferramentas, etc. Os romanos inventaram a moeda que já movimentava os vendilhões do templo na época de Cristo, e vendiam suas mercadorias em troca do metal.

As moedas ainda sobrevivem. Com elas, surgiram as cédulas de papel ainda muito usadas. As operações financeiras com dinheiro vivo são cada vez menores. Cada vez menos utilizam-se volumes de dinheiro para pagar ou receber valores. O dinheiro em espécie decresceu de uso.

No tempo da informatização, surgiu a tecnologia das transferências eletrônicas onde a pessoa não necessita mais ir até o banco. É através de programas via internet que o cidadão já pode pagar as contas do computador e do celular. Os bancos adequaram a tecnologia permitindo que a pessoa realize inúmeras operações a partir do aparelho celular.

A facilidade de operação das contas bancárias desde a palma da mão, trouxe economia de tempo, eliminou as intermináveis filas nos bancos e conferiu maior segurança no transporte e manuseio de dinheiro. Hoje todo o cidadão que possua um celular pode chegar no seu banco e solicitar os programas que permitem movimentar dinheiro à distância. Seguindo o dito "time is money", é previsível que outras inovações ainda venham a facilitar a vida das pessoas.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A Julie do Face


Olala,
Face e a fantasia que esconde a realidade.
Todo mundo põe crédito no Facebook. Exageradamente é o programa de comunicação da modernidade. As pessoas dão Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite no Face. Se expõem completamente, revelando facetas de personalidade que não seriam possíveis sem o Face.

Eu costumo desconfiar do Face. Ele é, em geral, o veículo do 171. No Face as pessoas mentem e revelas aquilo que não são.

Em geral, as imagens postadas no Face são falsas. E tem pessoas que cai na ilusão destas falsidades.
Tenho um amigo que resolveu investir numa relação via Face. Viu uma bonita foto ilustrando a abertura da página do Face e se atirou. Depois de muitos cliques, troca de mensagens, em geral, cifradas,  imaginando mil e uma fantasia, resolveu marcar encontro. Contou que, no dia e hora marcada, lá foi ele para o restaurante todo perfumado em busca do primeiro encontro da "amada" virtual. Ao chegar, depois de alguma espera, e, para desapontamento do amigo, foi abordado por um transexual de nome Julie.  Justamente a Julie, pessoa de rosto suave e conversa mansa que dialogara no celular. Uma decepção.

Por situações como essa desconfio do Face. As fotos que as pessoas publicam não revelam a realidade. Tenho por mim que deveria ter uma pasta obrigatória no Face onde as pessoas deveriam postar a realidade. Na pasta deveria ser obrigatório as pessoas postarem o currículo real e imagens reais das pessoas.

Mas, como dissuadir as pessoas a acreditarem que o Face não pode ser instrumento de ilusão. Tem pessoas que se nutrem de sonhos, ilusões e ocupam boa parte da vida imersas em fantasias sem descobrir o sentido da vida. Mas, quem sou eu para exigir rigor  e disciplina para a atual geração.
Pense nisto enquanto há tempo. Tá ligado!
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Cibernéticos


Olala,
Celular estimula individualismo.
Olho ao meu redor e vejo as pessoas cada vez mais plugadas. Ciberneticamente plugadas nos seus smart phones e ipeds que quase não dão mais bola para o que se passa ao redor.

As gerações presentes já estão se viciando no uso das tecnologias que já crescem as clínicas de desintoxicação em virtude da dependência eletrônica.

Há um ano resolvi presentear um grupo de estudantes intercambistas do Japão para uma viagem a pontos turísticos no Estado. Programei com ele visitar a região de Caxias e as belezas naturais de Cambará e São Francisco. Minha surpresa foi a reação dos estudantes. Em toda a viagem de dois dias não fizeram mais do que dez perguntas. Saíram municiados de tablete em punho e câmeras fotográficas e viajaram o tempo todo mergulhados na máquina sem ao menos olhar a paisagem. E não foi por falta de paisagens.

Chego a conclusão que as gerações modernas estão mergulhando cada vez mais na dependência eletrônica e esquecendo de curtir aquilo que a vida tem de mais simples.

Até meus amigos acabam ficando furiosos porque, quando estou de férias, não conseguem se comunicar comigo porque vou descansar num local onde felizmente o celular não tem sinal ainda.

Tem pessoas que não são nada sem o celular. Experimente retirar a maquininha da mão de seu filho por um ou dois dias e verá como ele se sente. O celular, que já carrega junto, todos os programas antes restritos ao computador de mesa, traz o mundo para dentro do indivíduo. A dependência é tanta que ninguém mais s abe o número do telefone do filho ou da mulher porque ele está no celular. A tecnologia, ao mesmo tempo que significa avanços, deixa as pessoas mais preguiçosas e dependentes.
Pense nisto, enquanto há  tempo!
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Atentados em Paris


Olala,
População está insegura com atentados recentes em Paris.
Os atentados que mataram mais de 129 pessoas e deixaram mais de uma centena de feridos em Paris no último dia 13 de novembro, recordam a tragédia do 11 de setembro nos Estados Unidos quando um grupo de extremistas decidiram se vingar cometendo atrocidades contra civis.

É estranho notar que o ódio seguido de morte seja a alternativa encontrada por jovens fanáticos de origem árabe, que acreditam cumprir sua missão se sacrificando ou matando multidões. Servem-se de táticas de guerra, emboscadas e atentados contra países que se opõem às ditaduras de países árabes.

Sacrificar  e vitimar inocentes não pode ser o expediente que alguns utilizem para indicar o caminho para resolver conflitos. O radicalismo, através do método da violência, é condenado pela civilização. Os atos de brutalidade que assistimos são expressão mais próxima da tirania e da barbárie.

Devemos considerar também que boa parte dos conflitos existentes no campo de batalha é resultado de políticas armamentistas que buscam, pela violência, sufocar conflitos que deveriam ser solucionados pela via do diálogo. A guerra do Iraque e do Irã gerou um contencioso de insatisfação armada nestes países que acabou gerando radicalismos em exércitos clandestinos que revidam agressões imperialistas. Ou seja, as potências militares mundiais também têm parte no processo de geração de exércitos rebeldes e homens-bomba.

Neste cenário, é possível ver crescer as políticas armamentistas e de segurança, públicas e privadas, ativando ainda mais o clima de medo e insegurança nas nações. E a indústria armamentista ganha impulso de ambos os lados, faturando alto com o comércio de armas.

Sobre as reações aos ataques, convém conferir também o que dizem reféns franceses do Estado Islâmico.

Decididamente não estamos em tempo de paz.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Paica e Cícero

Você sabe o que é serifa?

Olala,
Dia desses tive que explicar aos colegas de trabalho o que significa a Lei da Paica e do Cícero.
Tenho percebido que muitos jornalistas formados a partir da era da informática abandonaram os princípios que regem a estética das produções gráficas. Hoje fica mais fácil criar impressos utilizando os recursos de programas de editoração eletrônica. Mas, para que se chegasse a eles, foi necessário passar pela cultura da tipografia de Gutenberg pioneiro da imprensa.

Durante mais de dois séculos, a comunicação baseou-se na tipografia e litografia para produzir mensagens, livros, documentos, atrás e leis. Bem antes das gravações eletrônicas em áudio e vídeo, lá estava o impresso em papel em forma de mensagem.

Não há como negar os passos históricos que marcam os avanços da tecnocomunicação. A gurizada de hoje se espanta e surpreende com o uso de tecnologias que há três ou quatro décadas eram consideradas inovações. No tempo do linotipo, da rotogravura, da redação escolhendo os tipos na caixa baixa e alta, do fotolito revelado em sais, das telhas em alto e baixo relevo, do cauchú banhado de tinta, saiam os impressos em série cuja mão de obra os neojornalistas ignoram.

Numa época em que não é mais necessário escrever para comunicar, onde as mensagens circulam mais abundantemente cifradas através das mídias sociais, encontramos cada vez amis pessoas sem memória ou sem consciência da ´história que fez parte de um tempo recente.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sábado, 7 de novembro de 2015

A tragédia de Mariana

Olala,
Distrito de Bento Rodrigues é arrasado com lama da barragem.
O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP, causou uma enxurrada de lama tóxica que arrasou várias casas do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. O fato ocorrido dia 5 de novembro merece ser tratado com atenção pelas autoridades.

É praticamente certo que há bem mais dos seis mortos como anunciados incialmente. Em acidentes deste tipo, tanto a imprensa como autoridades não divulgam a quantidade de vidas que se perderam porque é preciso identificar cada vítima antes de inclui-la nas listas. Pela dimensão da tragédia, nos próximos dias, saberemos qual é a real dimensão de vidas que se perderam.

O rompimento da barragem carregando consigo um mar de lodo tóxico, o lixo das mineradoras, preocupa exatamente pelo perfil do líquido que irá avançar em toda a extensão do Rio Doce que cruza o estado de Minas Gerais, avança sobre o Espirito Santo e desemboca no mar. É bem provável que as vinte cidades que se abastecem da água do Rio Doce acabem sofrendo também as consequências deste desastre pois ficarão impedidas de captar água por muito tempo. Os metais pesados de cor achocolatada causarão também uma morte de peixes e de toda a biodiversidade ao longo do rio. As consequências também são econômicas pois a população de ribeirinhos que vivem da pesca artesanal ficarão impedidos de pescar, tendo que mudar de atividade econômica.

Resta ver como as autoridades vão se comportar ante tamanha tragédia ambiental. Seguramente por ser uma tragédia gerada pela irresponsabilidade de uma grande empresa, ninguém será preso pelo flagrante crime ambiental gerado. Os autores estarão ocultos ou invisíveis, aguardando penas econômicas brandas. A mídia focará sempre nas referências a Samarco e deixará ilesa a Vale. Vale a pena conferir. Pense nisto enquanto há tempo!
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