domingo, 15 de janeiro de 2012
Titanic II, cem anos depois
Em 1912 foi o Titanic, agora o luxuoso e moderno cruzeiro Costa.
Olala,
A tecnologia não pode tudo. Uma prova de que mesmo com a mais sofisticada tecnologia, as tragédias ainda têm a mão humana. O naufrágio do cruzeiro Costa Concordia em Giglio, Itália, na noite da última sexta, revela que por mais moderna que seja uma máquina, sempre estará sob o comando humano.
Esta lógica vale tanto para ocontrole de uma bomba atômica como para a navegação de um barco.
O barco sempre foi tido como lugar seguro. Até o cantor Roberto Carlos usou o espaço para shows levando para o cruzeiro milhares de pessoas.
Desde os tempos de colegial, venho debatendo o sentido da máquina e do homem. A máquina jamais vai superar o homem, pois este é o comandante da máquina.
No caso em questão, nota-se que os mais modernos sonares, detectores e sensores de alerta conectados por satélite, foram ignorados pelo homem que comandava a máquina. Como no fatídico atentado de 11 de setembro de 2001, quando os aviões kamikases penetraram onde não podia e fizeram a tragédia das mortes nas torres gêmeas, também no cruzeiro afundado, o homem não pode se antecipar ao acidente.
Quando um navio moderno de tamanha magnitude com altura equivalente a dez andares e área de três campos de futebol, vira do jeito que virou, ficará afundado no mediterrâneo por gerações. As águas levemente salgadas consumirão pouco apouco a estrutura de fibra e aço do gigante. O seguro indenizará a empresa pelo prejuízo e os parentes sepultarão os oito mortos sem esquecer a tragédia.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sábado, 14 de janeiro de 2012
Andar da carroça
Cpers queimou cadernos mas educadores participaram maciçamente do debate sobre Ensino Médio
Olala,
Cruzamos o primeiro ano de governo Tarso. Como fomos?
O governador, no seu relato de balanço, relacionou diversas ações empreendidas ao longo dos 365 dias. Ressaltou em entrevista à rádio Gaúcha que não houve marcas no primeiro ano de governo.
Para quem chega e organiza a casa depois de uma tempestade, não é possível visualizar em obras físicas grandes realizações. O primeiro ano é para construir relações com entes federados, especialmente com o Governo Federal, com o BNDES, Banco Mundial visando obter empréstimos que possibilitem os recursos necessários para os investimentos que vão se traduzir em grandes obras.
A partir do segundo ano é que podemos visualizar as grandes marcas expressas nas obras do atual governo.
Como estou na Educação, devo dizer que há ações que vão marcar a passagem deste governo nesta área. Entre as ações em construção, destaco a mundana no Ensino Médio que passa a ser politécnico, o PNO (Plano de Necessidades de Obras das Escolas) que foi uma espécie de Constituinte Escolas para obras onde as direções e CREs olharam para o todo da rede física da rede e definiram democraticamente quais as prioridades em obras. Avançamos com um aumento de 10,91% no básico dos professores e avançaremos mais em 2012 concedendo um aumento maior que a inflação do período, reduzindo a distância que nos separa do piso nacional. O concurso público está na rua e irá contribuir para reduzir o número dos contratados. Há uma avaliação institucional em curso que abrange desde os gestores, os professores e escolas.
No primeiro ano, as relações com o Cpers não foram as melhores, especialmente porque quem dirige atualmente a entidade não guarda identidade com o programa de governo nem de Tarso e nem da Dilma. O PSTU se mantém vivo através do Cpers e só lhe interessa atear fogo nos governos, quaisquer sejam eles. Não esperem que a atual direção encontre consenso para sentar com o governo para avaliar políticas.
Neste andar da carroça - pois não é um supersônico que encontramos - estamos ajustando as peças e tentando dar vida a um governo destroçado e que precisa ser reaoganizados em todas as frentes. Mas, temos mais três anos para mostrar para que vivemos.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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