quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Petrobras (I)

Estatal é estratégica para permitir investimentos no país.
Olala,
A soberania brasileira passa pelo fortalecimento da Petrobras.
Tenho acompanhado o barulho gerado pelo escândalo tornado público  recentemente e que envolve a maior empresa brasileira: a Petrobras.

Surgida há 61 anos, após um movimento popular de nacionalização durante o governo de Getúlio Vargas, a estatal representa a esperança da nação. Na sua história a estatal não apenas representou um espaço de emprego para milhares de famílias como tornou-se uma potência em investimentos petrolíferos tornando-se a quinta maior empresa do mundo. Com seu poderio de extração, refino e distribuição de produtos derivados do petróleo, a estatal desempenha papel estratégico no país desencadeando inúmeros empregos e gerando recursos para investimentos em áreas sociais.

A recente descoberta de imensas reservas de petróleo no pré-sal aguçou a cobiça de empresas e governos estrangeiros. Não tenho dúvidas que há motivação estrangeira plantada no esquema que deseja enfraquecer a nossa Petrobras.

O Brasil busca garantir a independência energética e, através da Petrobrás, investiu em tecnologia própria na produção de plataformas que antes eram buscadas no estrangeiro. O capital investido na descoberta e perfuração de poços é nacional e não há duvida que há interessados em afastar o Brasil da extração do precioso líquido negro. Os presidentes Lula e Dilma garantiram que o lucro gerado com o Pr-sal será convertido em investimentos sociais. O Congresso Nacional referendou esta posição ao aprovar no Congresso que as áreas da educação e da saúde terão reforço financeiro quando o óleo for extraído. Mas, para que esta previsão se mantenha, é necessário que a Petrobras continue forte e operante. Sem isso, as verbas escasseiam e o país poderá adiará o sonho de melhorar a vida de seu povo.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Lava Jato

Lava Jato revela necessidade de reforma política. 
Olala,
Tenho acompanhado a história política de meu país e colhido algumas conclusões. A democracia é exercida no limite das ações políticas alicerçada por inúmeras leis. O aparato legal, ao meu ver, gera muitas deformações da atividade política.

Nossa democracia é frágil pois está assentada em bases pouco éticas. A expressão desta imaturidade se revela na existência de 32 partidos. Decididamente não há 32 programas em disputa. Há 32 siglas que funcionam como agências partidárias que negociam para barganhar mais ou menos em nome de pequenos grupos.

Parte da instabilidade política vivida no Brasil de hoje tem origem na deficiente legislação eleitoral que deixa as campanhas desiguais obrigando muitos partidos e candidatos a ter dificuldade de suportar a disputa.

A sobrevivência de partidos e candidatos se dá sobre bases de financiamentos cujas regras não são claras e que permitem a existência de recursos oriundos de fontes pouco confiáveis. O conteúdo das denúncias da operação lava jato que envolvem empreiteiras, políticos e a Petrobras se insere neste contexto. A presidente Dilma, auxiliada pelos órgãos de fiscalização do Estado, acaba por tornar público aquilo que acontecia há anos na maior empresa pública do país: o uso de dinheiro público não contabilizado legalmente financiando campanhas e contribuindo para que políticos chegassem aos cargos.
O Brasil só sabe do escândalo do uso de dinheiro da Petrobras porque a presidenta deu carta branca às instituições para investigar. A Justiça serviu-se de delatores para desvelar o esquema que beneficiou empresas, pessoas e políticos. A lista dos envolvidos mostrará ao país que vive-se numa imaturidade política e que nossa democracia ainda é frágil.
Somente um reforma política pode por fim à corrupção. Mas, como fazer uma reforma política se os partidos que integram o atual Congresso estão envolvidos e seus militantes os beneficiados da atual situação de promiscuidade?
Pense nisto, enquanto há tempo!
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A quem interessa a crise?

Na crise, a corda arrebenta no lado mais fraco.
 Olala,
Vivenciamos no Brasil um momento delicado na área política e econômica. Não podemos aceitar as teses catastróficas e de crise plantadas pela mídia burguesa que defende os interesse e privilégios de uma minoria. O Brasil não é imune à crise internacional que faz os investidores se retirarem do país, fugindo para outros mercados e deixando para trás desemprego e miséria.

Neste cenário as elites, secularmente beneficiadas com privilégios no Brasil, se juntem aos opositores do governo Dilma e formem uma cruzada visando destituir o governo. Para isto, disseminam um clima de crise econômica e institucional visando obter dividendos políticos. A burguesia se sente ameaçada em ter que disputar  com a crescente classe média os bancos de avião, cadeiras em restaurantes, espaços em hospitais, vagas em universidades. Hoje no Brasil  milhares de pessoas migraram de classe, deixando para trás o submundo da miséria e fome nas duas últimas décadas.

Os partidos e movimentos sociais têm que compreender que o momento exige unidade e solidariedade de classe visando garantir que o governo Dilma prossiga e, com ele, se mantenham as políticas sociais que beneficiam o povo pobre. Não podem ser ameaçados programas que consolidam direitos sociais com programas como o Minha Casa Minha Vida, o Prouni, o Bolsa Família, o SUS, o PACs, e outros.

A classe trabalhadora precisa estar mobilizada em suas entidades para garantir direitos. E lutar para que a lei avance na tributação de grandes fortunas e bens de luxo, na correção da atual política de impostos que acaba penalizando o assalariado e as classes populares. Deve pressionar pela reforma política que discipline o poder das empresas no financiamento de campanhas e torne mais transparente as disputas eleitorais.

O momento atual é de incertezas. A classe trabalhadora deve construir com o  Governo saídas para o momento delicado que caminha para uma situação de crise. E se a crise se agravar, todos perdem.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Menos pobres no Brasil

Olala,
Classe C e D diminuiu e agora disputa privilégios como
andar de avião, antes restrito a outras classes.
Dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que na última década ocorreu uma mudança significativa na diminuição do nível de pobreza e na concentração de renda dos brasileiros.

Entre 2001 e 2011, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou 16,6%, e a renda dos 10% mais pobres cresceu 91,2% no período.

Isto significa que a renda dos mais pobres cresceu 550% por cento.

Reflexo disto é o aumento do poder de compra do salário mínimo. Todo o trabalhador consciente e que tem um pouco de memória, saberá que há dez anos o salário mínimo comprava metade dos produtos que compra hoje. Aí reside parte das melhorias operadas pela políticas econômicas do atual governo.

Repentinamente, com o aumento da conta de luz e dos combustíveis, vaticina-se que a crise chegou. Não é verdade. Se há um acréscimo no valor dos produtos – e isto se chama inflação – é preciso reconhecer que é reduzido o impacto de tais aumentos sobre os salários. Toda a vez que os indicadores econômicos mostram desaceleração, surgem medidas protecionistas que visam compensar o alto custo com as contas públicas. Para manter o Estado operante, a presidente socorreu-se de receitas necessárias, sob pena de dar motivos para a crise.
Pense nisto, enquanto há tempo.

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