terça-feira, 30 de junho de 2009

A construção de um professor


Sem educador não seria possível a presença de outros profissionais e o desenvolvimento dos povos.

Olala,
Dia desses, um conhecido meu me provocou com uma pergunta intrigante.
- Você escolheu ser professor, taí na m. e não construiu nada de concreto na vida. Por que não escolheu outra profissão?

Pois, pensei bem nas palavras de meu amigo. Mas, confesso, não encontrei argumento que pudessem me demover da profissão de ser professor. Desde a infância, aprendi a valorizar o conhecimento. E o conhecimento entra na vida da gente por que teve um professor ou professora que passou pela nossa vida. Não sei como será nas gerações futuras, alicerçadas na tecnologia da internet, mas, quem chegou até aqui, vivo e esperto, foi graças ao professor.

Não tenho a pretensão de afirmar que o professor é o responsável pelo desenvolvimento das sociedades, mas a ele devem ser creditadas as descobertas, os avanços científicos da técnica e da modernidade. Achar que cada descoberta científica nasce ao acaso ou é herdada sem a presença da escola é negar a civilização. Se deixamos de ser bárbaros, primatas, e viramos inteligentes e civilizados foi graças à escola.

Por trás de cada juiz, de cada cientista, de cada engenheiro, de cada médico, enfim, por trás de cada profissional, existem os professores e professoras que construíram estas pessoas. Não se pode negar a contribuição da escola no aperfeiçoamento cultural e científico de tantos indivíduos que ajudam a construir uma nação.

Pode o professor não estar na lista dos beneficiados da sociedade, das profissões que remuneram bem, mas, com certeza, não há orgulho maior do que aquele desenvolvido por quem sabe que está cumprindo seu dever e desempenhando um papel fundamental na sociedade. Poderá ser martirizado pelo baixo salário, mas a sociedade ainda não inventou um profissional capaz de substituir o apaixonado professor que tem consciência de seu papel.

Então, se um dia você ouvir alguém rebaixar ou menosperezar a profissão de professor, esteja certo, o zombador não deve ter sido um bom aluno ou, então, pergunte ao zombador se ele poderia criticar sem ter passado pela escola.
Na verdade, há construções que são invisíveis. Somente percebidas por corações e mentes inteligentes.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009

É possível erradicar analfabetismo?


Podemos reduzir ou minimizar o analfabetismo, mas jamais erradicar porque em toda a sociedade há pessoas impossíveis de alfabetizar.

Olala,
As palavras guardam dentro delas significados diversos significados. Os significados não são neutros e guardam, dentro deles, conotações políticas, isto é, posições defendidas por quem pronuncia ou escreve as palavras.

A palavra Democracia, por exemplo, tem vários significados. Há os radicais que interpretam a palavra ao pé da letra, em geral, apegados aos marcos legais. Há os que aplicam o termo às relações negociadas e dialogadas entre indivíduos de forma participativa.

Mas, há uma palavra cuja aplicação me inquieta. É a palavra erradicar.

Pelo significado denotativo, do dicionário, a palavra significa exterminar, destruir, aniquilar, extirpar, eliminar.

Aprendi, na Sociologia, que não se pode usar esta palavra quando se envolve procedimentos ou relações sociais. E a palavra erradicar é incorretamente usada para afirmar, por exemplo, "erradicar o analfabetismo", "erradicar a pobreza", "erradicar a miséria".

Não é possível eliminar o analfabetismo de forma absoluta, porque sempre haverá, à luz da realidade, um indivíduo que, mesmo que se queira alfabetizar, terá deficiências para tal. Um deficiente mental, por exemplo, não terá a capacidade de alfabetização ou letramento. Logo, como não existe a sociedade perfeita, não se pode atribuir termos radicais, conclusivos.
O que se pode fazer em relação ao analfabetismo, à pobreza e miséria e reduzir, minimizar, combater, mas será impossível "erradicar".

E possível erradicar, uma doença, a erva daninha, um vírus, mas jamais um não-conhecimento.

Se quisermos mostrar o caminho real de nossas palavras temos que adequar os significados à sua real expressão.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Consulta tendenciosa na Educação

Professores foram convidados a responder pesquisa encomendada, aplicada e tabulada pela SEC.

Olala,

Todos ouvimos falar que o Governo do Estado, atendendo a requisitos feitos pelo Banco Mundial, para garantir o empréstimo de R$ 1,1 bilhão, quer que a governadora opere mudanças estruturais no governo.

Uma das mudanças, já anunciada, é a reestruturação de carreiras. A carreira do magistério é a mais visada pois inclui o maior número de servidores. Seriam cerca de 130 mil entre ativos e inativos.

Para operar as mudanças, a governadora utiliza várias táticas. Uma delas é sensibilizar a sociedade da necessidade da mudança. E faz isto através do anúncio de uma consulta aos professores.

Pois bem, na última segunda-feira cheguei na escola para cumprir mais um turno de trabalho. Ao chegar, fui informado pela vice-diretora que haveria uma "pesquisa" para responder. Entrei na sala dos professores e conversei com os demais colegas sobre o assunto. Os que lá estavam, disseram que alguns deles já haviam sido intimados a responder a pesquisa no turno da tarde.

Dez minutos antes de começar a aula, chegam duas emissárias da SEC, com crachá no peito, acompanhadas da diretora da escola. Ao chegar, questionadas sobre a imparcialidade da pesquisa, informaram que foram incumbidas de repassar aos professores os questionários elaborados pela Faurgs.

Assim, sob o olhar das representantes da mantenedora, muitos professores responderam o questionário.

Me abstive da consulta. Primeiro, porque percebi o primarismo da pesquisa que não observou o caráter científico da escolha dos entrevistados. Mais furioso fiquei porque selecionaram minha escola para decidir em nome de professores de outras sete grandes escolas da capital. Como não tive a delegação dos colegas para tal, achei antiético responder a pesquisa. Ademais, entendo que a consulta é viciada pois quem encomenda, no caso a SEC, é quem aplica a pesquisa. Nesta condição não há isenção nos dados levantados.

Por fim, quero fazer uma aposta: a SEC terá duas táticas na divulgação do resultado. Uma delas é mostrar a real insatisfação dos professores em relação à escola. A secretária usará o resultado para atestar que é preciso fazer avançar as mudanças que propõe. É o uso da pesquisa para atestar o clima de terra arrasada. Com isso seria mais fácil abrir a privatização das escolas!

Ou, noutra tática, maquiar a pesquisa e divulgar um resultado favorável às mudanças. Como quem encomendou, quem aplicou e quem tabulou os resultados é a mesma SEC, fica claro que a pesquisa não merece crédito. É ver para crer.

Pensem nisto, enquanto há tempo!
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segunda-feira, 15 de junho de 2009

O preço da crise

Trabalhadores são a parte mais vulnerável em momentos de crise

Olala,
Uma crise sempre deixa sequelas. Seja curta ou prolongada.

Quando se trata de um crise econômica como a que se abate sobre as principais economias capitalistas, é previsível que alguns países vão sofrer mais do que outros. A crise tem seu epicentro no principal país capitalista do mundo, os Estados Unidos, e, inevitavelmente se espraia para outras nações de economia menos estável. Como um efeito dominó, as empresas são o lado mais sensível e acabam-se, levando ladeira abaixo milhares de empregos.

Mas, com certeza, são os trabalhadores os que mais sofrem com a crise. Muitos empresários poderão fechar as portas, mas seus bens estarão preservados, porque bem antes da crise chegar, terão colocado a salvo seus investimentos.

Quem não tem como se proteger é o trabalhador. Este, ao ver a empresa em que trabalha fechando as portas, ficará fragilizado vendo o precioso emprego fugindo de suas mãos. Não é fácil para encontrar nova colocação no mercado já retraído da crise.

As massas de desempregados já se avolumam em países tidos como desenvolvidos. Na Espanha, um em cada seis trabalhadores está desempregado. Na França os desempregados realizam manifestações contra a crise. No Brasil, 14% da população economicamente ativa está sem emprego.

A falta de trabalho deixa vulnerável a vida de milhares de famílias que ficam privadas de alimento, vestuário, transporte, cuidados com a saúde, previdência, lazer, enfim, cai a qualidade de vida da família.

Ninguém espera que uma crise tenha vida longa. Mas, quando suas causas estão distantes, longe da gente, tem-se a impressão de que o sofrimento é maior.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Generalistas ou especialistas?

Melancias quadradas já são novidade com as modificações genéticas.

Olala,
Dia destes perguntei a um grupo de alunos como se chega ao vinho. Quase todos desconheciam o processo de cultivo de parreira. Alguns chegaram a afirmar que a planta de vinho nasce do plantio de cachos de uva.

O conhecimento está sendo cada vez mais escasso e segmentado. Sou daqueles que acreditam que uma vida vale a pena pelo volume de informações que uma pessoa domina. Embora saiba que, para o sucesso profissional, nem sempre os generalistas levam vantagem. Hoje, ser conhecedor profundo de um tema, é se mais cientista, mais doutor.

As próprias universidades primam para ter nos seus quadros docentes, doutores. Pessoas que foram a fundo em temas importantes e que, pelo estudo, têm a responsabilidade das melhores respostas.

Acredito que quanto mais se investe em pesquisa, maiores são as chances de prosperidade. Aliás, é o domínio técnico que define o nível de desenvolvimento de um país. Mas, paradoxalmente, enquanto vemos países dominando a tecnologia do saber profundo, assistimos cenas de verdadeiras calamidades sociais.

O homem aperfeiçoa-se a ponto de pisar na lua mas ainda definha na busca de alternativas que possam saciar a fome no planeta Terra. Vivemos e conhecemos de forma desigual. Talvez essa seja uma das muitas contradições que intrigam e inquietam a mente humana.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Carteira de motorista cara no Brasil

Habilitar-se no Brasil é caro demais e faltam pesquisas para mostrar se acidentes diminuíram com trabalho so CFCs.

Olala,
Sou motorista há 31 anos. Neste tempo, tive poucos e leves acidentes e também não acumulei multas que pudessem me punir.

Não sei se é sorte ou competência, mas escapei das tragédias que diariamente vemos ilustrado a mídia.

Fui aprendiz de motorista no carro da família em pequenos trajetos em estradas rurais pouco movimentadas. Os comandos do carro foram facilmente assimilados como se assimila os comandos de um computador ou de um celular.

Com o advento do novo Código Nacional de Trânsito - CNT, entraram em vigor novas regras, tanto para habilitar como para disciplinar motoristas. As regras ficaram mais rígidas, as multas aumentadas e a concessão de habilitações ganharam mais restrições. Tirar uma carteira ficou mais difícil e caro. Nos anos 90 custava menos de R$ 200 reais. Hoje, em todo o país, custa mais de R$ 900 reais.

Criaram-se os Centros de Formação de Condutores - CFCs, que proliferaram país afora com a tarefa de habilitar os novos motoristas.

A ausência de pesquisas científicas me faz crer que o rigor na concessão de carteiras não deve ter sido fator decisivo para que diminuíssem os acidentes de trânsito. Falta dimensionar qual a influência dos CFCs na formação dos motoristas. Lembro que nos EUA, não há a indústria dos CFCs, e a carteira custa menos de R$ 300 reais. Lá o órgão público faz um teste de habilitação, prático e teórico, para credenciar novos motoristas. Não há obrigatoridade de aulas práticas em auto-escolas. As pessos têm a liberdade de aprender com os carros da família. Na verdade, quem define se o candidato pode ou não ser habilitado é a prova feita pelo órgão público.

Qualificar é sempre bom, porém, quando se tem as organizações como o Detran envolvidas em corrupção, se fica a perguntar se não seria hora de rever as caras exigências impostas a tantos trabalhadores que desejam se habilitar para trafegar na legalidade.

Quero crer que as exigências praticadas no Brasil devem ser temporárias. Como, aliás foi temporário o kit primeiros-socorros, o uso de faróis acesas durante o dia, o selo do IPVA no parabrisa,...

Não acredito que penalizando os novos motoristas com as caras habilitações estaremos criando as condições ideais para melhorar a paz no trânsito. Prefiro crer na desburcratização das exigências, na melhoria dos itens de segurança dos carros, na melhoria das estradas e na conscientização do motorista que se ater à leis de trânsito e na prova de habilitação a novos condutores como itens fundamentais para garantir paz nas estradas.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Gaúchos barbaridade


Boleadeiras foram símbolo de um passado distante que caracterizou o gaúcho

Olala,
O gaúcho é um ser bairrista. Tem cultura típica que valoriza e espalha fronteiras afora.

No contexto nacional, os gaúchos são vistos como forasteiros, gringos, marginais, alguém que mora na periferia do país. Provincianos.

Esta condição tem ônus e bônus.

É verdade que nossos traços culturais nos diferem da brasilidade, tornando-nos brasileiros com diferenças dos demais. Diferenças que, aliás, nos torna percebidos por onde andamos.

O gaúcho, quando pisa fora de seu Estado, já é identificado. É do Sul, tchê!

Nossa maior aproximação com os hermanos argentinos e uruguaios influenciou nossa particularidade. Afinal, gaúcho é originalmente alguém que habitou o Pampa que não se estende apenas em território rio-grandense.

Cultivamos o chimarrão, temos o CTG, a milonga, o pala, o churrasco de costela, e, por décadas dominamos a economia com as estâncias arrebanhadas de um bom gado que abastecia o país e exterior.

Hoje, as coisas estão mudadas. Com a Globalização não há mais fronteiras tanto para a produção como para os costumes. Depois que a televisão e a internet se espraiaram campo afora, ficou mais difícil manter as tradições. Aliás, as tradições só se mantém porque são conservadas, portanto, porque há conservadores.

Meu guri, que ficou um ano e meio nos EUA cumprindo estágio, volta para observar que o gaúcho é ainda muito grosseiro. Pouco cortês. Disse-me que lá, não se levanta a voz, se pede toda hora licença e não se chama as pessoas pelo pronome, mas pelo nome. Aqui o gaúcho vai direto: tu.

Parece certo que uma cultura não se muda de um dia para outro. Mas, uma coisa é certa: é preciso saber identificar quais são os traços que identificam uma cultura. A consciência cultural deixa as pessoas mais animadas e mais solidárias. Afinal, como diz a bandeira gaúcha, "povo que não tem virtude, acaba por ser escravo!".
Pense nisto, enquanto há tempo!
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terça-feira, 2 de junho de 2009

2010 já começou VII (PMDB)

Rigotto faz o movimento do quero-quero e joga politicamente

Olala,

Hoje vou falar do quero-quero e da política. O quero-quero é uma ave tipicamente gaúcha. Costuma procriar em campo aberto, especialmente em gramados onde faz o ninho. É difícil saber onde o quero-quero põe os ovos porque ele disfaça seu ninho, com poucos sinais. Em geral, o quero-quero é uma ave que canta longe do ninho. Ele fica agitado toda a vez que alguém se aproxima da área de campo onde choca os ovos. Faz muito barulho e acaba, no fundo, protegendo o ninho colocado longe dali. Costuma se dizer que ele canta de um lado e choca os ovos do outro.

A política também tem seus lances de quero-quero. Tenho acompanhado os movimentos do ex-governador Rigotto e de seu partido. De repente, Rigotto diz que vem com tudo para ser o nome do PMDB para ser governador. Quem ousaria acreditar que o candidato que saltou do desconhecimento para ser governador de 2003 a 2006 possa ser novamente candidato. Não se classificou nas eleições para o Segundo Turno em 2007 e poderia se imaginar que poderia ser o nome para juntar forças para ser novamente governador.

Puro engano. Os movimentos feitos por Rigotto são táticos e visam colher algo diferente do que semeia. Rigotto, como um quero-quero, canta num lado mas, no fundo visa preservar o ninho que tem do outro lado do campo. Não há dúvidas que este canto de governador visa mantê-lo na mídia para cacifá-lo como senador. Ninguém se lança candidato a senador tão cedo. Agora as especulações giram em torno de quem será governador. Então, Rigotto está nessa. Depois, na hora certa, irá acomodar-se tranquilamente caficado na vaga de senador.
Há outra contribuição visível na tática de Rigotto: preservar momentaneamente o real candidato do PMDB ao governo do Estado, que é o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. Enquanto Rigotto agita a bandeira de governador, Fogaça escapa ileso de um olhar mais apurado de sua administração. E, no momento oportuno, é trazido à cena como alguém novo na disputa.
Só não percebe estes movimentos políticos, quem não aprendeu a conviver com a política.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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Sumiço do avião no mar

Como o Titanic em 1912, que fez mais de 1.523 mortos , agora, avião desaparece com 228 pessoas no mar.

Olala,

A história, de fato, é surpreendente. O inusitado, o imprevisível, o incerto fazem parte da vida de todos nós. Quem de nós, já não foi pego de surpresa algum dia. A surpresa faz parte da existência humana e, talvez ela seja o principal motivo que empurra gerações para a frente.

A surpresa pode ser boa ou ruim. Normalmente lembramos apenas das coisas ruins, mas há surpresas que são boas. As ruins, em geral, são noticiadas com maior ênfase, ganham destaque na mídia e emocionam mais. A tragédia atrai curiosos, dá ibope e aumenta a audiência.

A queda do avião da TAM, em São Paulo e, agora, o mergulho do avião da Air France são notícias que centralizam a curiosidade humana. Anualmente morrem mais de 2 mil pessoas na guerra do tráfico carioca e, por causa das mortes dispersas, a comoção não se espraia. Mas, quando 228 pessoas, de mais de 30 nacionalidades morrem juntas, a comoção é generalizada.

A tragédia do avião da Air France é semelhante ao desastre ocorrido com o Titanic em 1912, quando morreram mais de 1.522 pessoas. Aquele também foi no mar e um iceberg destruir parte do navio que afundou.

Agora, ao que tudo indica, a tal falha elétrica comunicada pelos comandantes da aeronave deve ter sido acompanhada de um caos a bordo com o avião despencando rumo à escuridão do oceano. Há 10 km de altura, havendo despressurização e, em queda livre, os passageiros perdem a consciência, desmaiam, sendo inevitável o choque fatal com o espelho d'água do oceano. É bem provável que, devido à altura, a aeronave tenha se partido em pedaços antes mesmo de tocar a água.

Tragédias como estas, dificilmente deixam rastros. Restos de peças flutuantes e corpos até podem aportar boiando ou nas margens dos oceanos, mas não explicarão jamais a origem exata da tragédia. O avião deve ter submergido nas profundezas do oceano e nem mesmo a caixa preta deverá ser localizada.

Fica, em terra, a dor pela perda de pessoas queridas e estimadas. Algumas partindo para completar sonhos, outras retornando de compromissos ou visitas familiares ou profissionais.

Por dias a mídia continuará abordando o fato, tentando juntar os pedaços de uma das maiores tragédias aéreas que a aviação conheceu. E familiares continuarão buscando razões para aliviar a ausência da perda de pessoas amadas. Esta é a vida, a surpreendente arte da existência.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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