quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pelo ralo dinheiro do trabalhador


Sesc usa dinheiro público e fracassa em evento de fachada que faz banda tocar para ninguém.

Olala,
Moro num bairro onde há três vilas carentes de infraestrutura geral na cidade de Porto Alegre. Em frente á casa alugada em que moro, há uma linda e grande praça. Forma um quarteirão inteiro, tem poucas árvores e nos domingos a molecada das vilas baixa lá como se fosse uma Ipanema ou uma Copacabana dos pobres.

Pois, ao chegar em casa do trabalho na última sexta-feira, deparei-me com um movimento estranho na praça. Caminhões guincho, seguranças privados, placas, cordas, faixas, equipamentos, cercas... um verdadeiro arsenal de equipamentos sendo desovado na praça do povo.

No sábado resolvi investigar do que se tratava. passei a conversar com os peões e organizadores do evento como quem é curioso. Afinal sou jornalista e a curiosidade me possui.

Fui descobrir que se tratava da décima edição de um evento promovido pelo SESC e apoiado pela Fecomércio, a organização dos patrões.

Aí descobri que se tratava de uma ação social de uma das 5 entidades que compõem o "Sistema S". (Sesc, Sesi, Senai, Senac e Senar).

O tal do evento se prestava para demonstrar que a entidade deve continuar recebendo verbas do Governo Federal para realizar nos Estados promoções que beneficiam o trabalhador. Os recursos que o Sistema S recebe vem do imposto sindical que todos os trabalhadores brasileiros pagam anualmente.

Pois, acreditem, o evento foi de fachada. Deveria começar as 14h e ir até as 7h de domingo. Juro por Deus, não circularam mais do que 200 pessoas no evento, a maioria crianças. Foi um fracasso, por mais que o Sesc queira retratar em seu saite. Uma vergonha, como diria o Boris.

Não sei se tem alguém neste país que fiscaliza este tipo de atividade. Mas, nela vi um acúmulo de contradições. De um lado um quiosque denominado Educação e Assistência distribuindo folhetos de como se deve consumir alimentos à base de cascas de banana, frutas descartadas, talos de couve, casca de laranja (só restos para os pobres!) e do outro lado da praça bancas vendendo algodão doce, refrigerantes, pé de moleque, guloseimas, etc... numa flagrante contradição com a correta pedagogia alimentar.

O palco era apoteótico, digno dos maiores comícios, mas lá estava uma banda contratada tocando para o vento. Cumpriu o contrato: tocou 5 horas a fio. Fiquei sabendo que a atividade tem serviços locados. O aparato, incluindo a infra não deve ter custado menos que R$ 500 mil.

Não tenho a mínima dúvida que aí está o desperdício de dinheiro público. A presidenta Dilma tem que ser informada deste disparate. Um país sério não pode conviver com este disparate. Se houver seriedade, a Fecomércio, dinte do fracasso dos eventos que organiza, deve pedir para cancelar projetos como o de fazer festa para os pobres. Definitivamente eles fracassaram nesta tarefa!

Pense nisto, enquanto há tempo!

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Reeleição de Obama


Obama reeleito para governar a principal potência mundial.

Olala,

O processo eleitoral norte-americano é notícia no mundo todo. Sempre que acontecem eleições lá, todos acompanhamos com interesse. Afinal, os EUA ainda representam a supremacia do poder mundial de onde emanam importantes decisões que acabam influenciando os demais países. O país ostenta um nível de vida elevado com índices invejáveis e continua sendo a maior potência do mundo ocidental.

O crescimento da nação norte-americana deu-se devido às múltiplas culturas migratórias, mas especialmente a forte presença de europeus, ingleses e irlandeses na maioria que trouxeram para o novo continente o domínio de técnicas de produção e elevado conhecimento científico.

Sempre aprendemos a olhar com inveja as conquistas do povo norte-americano. Foram eles que hegemonizaram os grandes avanços da humanidade como a corrida espacial, o desenvolvimento da indústria de máquinas e motores e o aperfeiçoamento da gestão do Estado democrático.

Vendo as imagens e fatos do processo eleitoral dos EUA, notam-se visíveis diferenças com o sistema brasileiro. Lá o voto é opcional e os cidadãos vão votar. Lá, embora a forma de coleta do voto seja ainda em catela de papel, revela um sentimento de legitimidade reconhecida nacionalmente.

Lá, pela autonomia administrativa e política conferida aos Estados, a democracia do voto vai além da eleição do Executivo e do Legislativo. Alcança o Judiciário com juízes eleitos pela soberania popular. O sistema de escolha de juízes passa pelo voto popular, conferindo mais legitimidade aos julgadores.

Enfim, Obama, o presidente negro e de descendência árabe, vai para o segundo mandato enfrentando um crescimento do desemprego, o déficit público e um crescimento do PIB quase nulo.

Tenho certeza de que a ascensão de países reunidos no BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) irá influenciar a política externa das próximas décadas na "América".

Pense nisto, enquanto ha tempo!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ranking dos países

Instituto inglês avalia países e coloca o Brasil em 44º lugar.

Olala,

Toda a vez que se fala do Brasil a tendência é falar mal, mostrar os defeitos e, a partir deles, construir uma imagem geral.

Na prática toda a emissão de parecer sobre uma realidade nacional nasce de uma concepção adquirida a partir das influências geradas pela convivência ou pelas informações que uma pessoa possui. Nossa fala é a síntese daquilo que testemunhamos, vemos, ouvimos, sentimos e tocamos. Ou seja, nossas ideias são o resultado de nossas sensações.

Não é possível dimensionar se as declarações que verbalizamos ou escrevemos são reais. nossas expressões batem com as concepções de outras vivências e se multiplicam em novas sínteses. Assim é a dinâmica do pensamento tão antigo que Sócrates, há mais de 24 séculos, chamou isso de dialética.

A ciência moderna inventou a estatística como meio de medir o desenvolvimento de um país. Há três décadas, quando estudante de filosofia, aprendi que é o domínio da técnica que define o desenvolvimento de uma nação.

Pois, mundo afora, hoje, existem as agências avaliadoras de desenvolvimento. Uma delas é a Legatum Institute, da Inglaterra. Esta organização que produz relatórios sobre os índices de prosperidade dos países acaba de emitir o relatório 2012.

No relatório, o lugar do mundo onde é melhor para se viver é a Noruega. Os Estados Unidos constam entre as dez nações mais prósperas do mundo. Foram avaliados 142 países segundo alguns critérios como: economia, saúde, governo, educação, segurança, liberdade pessoal, empreendedorismo e capital social.

O Brasil está na 44ª posição, entretanto no quesito economia, está na 33ª. A melhor avaliação do país foi em liberdade pessoal, na 25ª posição. No geral, o Brasil está a frente da China (55ª), México (61ª) e Rússia (66ª).

Os pessimistas dizem que o levantamento é ufanista e os otimistas, realista. Ao analisar os dados, como você se posiciona? Deixe seu comentário abaixo.
Pense nisto enquanto há tempo!
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