sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Ensino Médio Politécnico
Conferência mostrou força e convicção, mostrando o rumo da educação gaúcha.
Olala,
Acabei de sair da conferência estadual do Ensino Médio Politécnico. Um encontro que reuniu maisde 600 delegados tirados em conferências que começaram no município, na região e entre regiões.
O Ensino Médio, na forma como está, mostrou-se ineficaz para responder aos desafios da formação necessária para preparar o jovem a seguir adiante pra o Ensino técnico ou para a Universidade. Actualmente o Ensino Médio exclui um em cada três alunos por causa da repetência ou do abandono. Há, igualmente, a desmotivação para o estudo onde só em 2009 80 mil jovens gaúchos deixaram de cursar o Ensino Médio.
Preocupado com esta realidade estagnada, o atual governo fez incluir no seu Programa de Governo a mudança do currículo do Ensino Médio, que passa a incluir o caráter politécnico. A politecnia junta teoria e reflete a prática. Assim, as escolas terão a cada ano 200 horas para pensar a realidade do mundo do trabalho e refletir, através de seminários e projetos, formas de inserir o jovem na preocupação com o trabalho. Não se trata de profissionalização, pois isso o jovem obtém somente com um curso técnico.
Toda a mudança gera temor. A angústia pela mudança causa inquietação e incertezas. Mas, para quem ouviu a manifestação dos delegados, tem certeza de que a medida colocada em curso pelo governo gaúcho é acertada.
Perde pontos quem não aceita mudar. A esperança precisa vencer o medo. Não faz sentido a oposição inconsequente que o Cpers faz às políticas do governo Tarso. Na contramão da história, o sindicato prefere isolar-se na rebeldia, tentando tumultuar a implementação de medidas necessárias para dotar as escolas de um aggiornamento.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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