sexta-feira, 24 de junho de 2016

Brexit


Olala,
Tenho tido a oportunidade de circular por países europeus por três vezes nos últimos quinze anos. EM cada viagem de cerca de duas semanas impressões diferentes. Na última, constatei pessoalmente o aumento do número de árabes, orientais, indianos e latino-americanos. Na Escócia, onde participei de um jogo de futebol, percebeu-se que metade do time não era de nativos, mas de estrangeiros.

Tenho a convicção que os países do velho mundo estariam falidos não fosse a presença da mão de obra estrangeira. Muitos países passaram a abrigar estrangeiros, na maioria jovens, que acabam devido a nacionalidade e à dificuldade do domínio da língua, ocupando vagas de trabalho que estariam ociosas pela absoluta falta de oferta de trabalhadores.

Logo, é visível que os países ganham com a presença estrangeira. Mas, há também situações em que o custo pela manutenção de um apátrida é demasiado elevado. EM geral, o estrangeiro muda de país e tem dificuldade de inserir-se no aculturamento. Boa parte acaba relegada aos piores locais de moradia e não raras vezes ao piores e mais rudes empregos. Mas, medidas as condições que tinham, ainda fica melhor ser migrante do que fica em pátrias destroçadas pela miséria ou pela guerra.

O leste europeu com nações conflagradas, a África com suas guerrilhas acabam segregando levas de migrantes que arriscam tudo para chegar a terras de paz. E, mesta tragédia migratória, a Europa passa a ser o foco mais buscado por milhares de refugiados.

A recente decisão do Reino Unido de asilar-se em seu território visando impor restrições aos migrantes é uma decisão polêmica, justamente num momento em que os blocos econômicos buscam o fortalecimento como grupo. Todas as sociedades apontam que a união é o caminho mais visível para o enfrentamento das crises. Os países da União Européia não devem seguir o exemplo inglês, que fatalmente começará a sentir os efeitos da separação quando começarem a faltar trabalhadores para tocar as fábricas, limpar as ruas, construir casas, estradas, etc.
O tempo será capaz de mostrar que o Brexit foi um erro.
Pense nisto, enqunto há tempo!
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