sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Escola de lata


Escolas de lata foram alternativas usadas pelo govenro Yeda no RS.

Olala,
Uma pulga atrás da orelha, o calcanhar de Aquiles, a pedra no sapato. Estas figuras de linguagem bem expressam a inquietação revelada pelo governador, pelo secretário e pela sociedade sobre as escolas de lata.

A alternativa foi usada pelo governo anterior como espaço para abrigar alunos em locais onde a emergencialidade exigia salas de aula. O governo Yeda optou pela simplicidade e pela economicidade. Não entendo como uma governadora que morou em casa refrigerada teve tão pouca sensibilidade com as crianças, os alunos de sete escolas estaduais submetidas ao despejo em função de suas escolas estarem desabando. Como socorro emergencial, Yeda apelou para os contêineres, espaço tradicional parao transporte de mercadorias. Neles enturmou crianças, professores e funcionários como espaço escolar.

Em alguns locais onde as escolas de lata foram localidadas, no pico do meio dia, a temperatura chegava a 40 graus. Haja cérebro para suportar tanto calor. Eram lugares mais de tortura do que de aprendizado.

Temos um desafio: extirpar as escolas de lata. para isto, fomos procurar a academia, buscando conselhos na Ufrgs, através de Centro de Edificações vinculado ao Instituto de Engenharia. Lá nos disseram que existem vários materiais e formas de conceber as habitações. Disse o especialista que o latão tem sido o material mais usado para suportar eventuais habitações temporárias, especialmente em obras nas construções. Mas, orientaram que o contêiner é uma forma simplista de abrigar pessoas.

Estamos desafiando a indústria da construção em busca de alternativas humanas que possam abrigar, periodicamente nossos alunos.

Não é possível que a ciência da arquitetura e da engenharia não seja capaz de oferecer soluções mais aprazíveis como espaço escolar. É ridículo admitir que em pleno século marcado por inovações, tenhamos que aceitar a escola de lata.
Pense nisto, enquanto há tempo.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário