Olala,
Depois de perceber a ira dos médicos corporativistas, destaco aqui a trajetória de um personagem que tive a felicidade de registrar seus primeiros momentos num acampamento.
Estava eu nos idos de 1987 visitando o acampamento da Fazenda Annoni, quando soube do nascimento da primeira criança. para lá fui na condição de repórter fotográfico entrar chegar no furo de reportagem.
No caminho barricadas de policiais indagando e retendo todo mundo. Dependendo da cara do vivente, não deixavam passar. Como eu estava identificado como jornalista e portava uma câmera e, tive a permissão para cruzar a barreira e ir até o acampamento.
Não deu outra, identifiquei-me com repórter do jornal Mundo Jovem que servia na época e resolvi conversar com os acampados com o objetivo de montar uma matéria para o mensário. Foi aí que tive a oportunidade rara de fotografar um menino no colo da mãe e junto ao pai sentados num banco improvisado ao lado de barraca, fogão e barraca de lona.
Três anos mais tarde, o menino fica órfão porque a mãe, Rose, é morta com outras duas companheiras durante manifestação por terra junto a um trevo de acesso a Sarandi.
Agora o menino virou médico por ação do governo de Cuba. E retorna ao país para ser símbolo de uma luta que vai avançar a emancipação dos trabalhadores assentados.
Pense nisto, enquanto há tempo
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