Olala,
Como professor de Filosofia ensino meus alunos a vivenciarem princípios. É a Filosofia que reflete sobre a ética e a moral. A ética trata dos princípios que uma pessoa segue, conforme sua consciência. A moral é a prática dos princípios, nos comportamentos do dia-a-dia.
Pois, passei a vida ensinando meus alunos de que uma sociedade só avança no processo civilizatório quando se seguem princípios. Um deles é a radicalização da democracia.
A democracia, nascida com os clássicos gregos e aperfeiçoada através das sociedades contemporâneas ensina que todas as sociedades, para serem democráticas, no momento de escolher seus dirigentes, têm que passar pelo voto. O sufrágio universal legitima os eleitos. O que acontece hoje nos cargos públicos do Executivo e do Legislativo. Já no Judiciário, o poder é legal mas não é legítimo porque não há voto popular para escolher juízes, promotores. Nos cargos executivos a democracia se dá com a alternância de poder.
Então, eu digo para meus alunos, para ser democrático, eu, como cidadão, posso eleger e reeleger um presidente, governador e prefeito. E, como corrigimos na Lei da Gestão Democrática, posso eleger e reeleger um diretor de escola.
No meu sindicato, para que não se fira a democracia, não posso dizer que o presidente do sindicato pode ser reeleito infinitas vezes. Se isto acontecer estou ferindo o princípio da democracia.
E é isto justamente que está acontecendo com o meu sindicato. A atual presidente, que já foi presidente por duas gestões, não pode ser eleita para uma terceira gestão, ainda que o estatuto da entidade permita e não tenha sido adequado ao princípio da democracia.
Portanto, está aí um fato que merece atenção de quem defende a democracia como princípio.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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