Árvores sem poda desabam com o vento em POA. |
Olala,
Tenho observado o endeusamento das árvores na capital dos gaúchos. Moro aqui desde 1980 e sempre ouvi falar bem das árvores. Não que eu seja contra as árvores, mas entendo que Porto Alegre dá valor excessivo ao vegetal.
Uma árvore é como uma pessoa, tem sua vida útil e necessita de um tratamento constante. Cresce robusta quando jovem e, na idade avançada, adoece e necessita de tratamento. Não que, quando jovem, não necessite de cuidado, mas, como uma pessoa, é na idade adulta que mais precisa de atenção.
Tenho observado que os porto-alegrenses maltratam as árvores. As autoridades ambientalistas municipais e o prefeito defendem as árvores sem limite. Argumenta-se que a capital ostenta o título de a mais arborizada. Mas, quais as consequências deste título?
Nossas árvores não tem poda constante, são plantadas ao longo das vias interrompendo dutos, as folhas e árvores acumulam nas vias gerando entupimentos e, o que é mais grave, são um risco eminente de danos.
As tormentas dos últimos dias demonstram que as árvores de Porto Alegre não suportam ventos fortes. Desabam como brinquedos nas mãos de crianças. A cada ventania é um estrago só.
Sem pessoal suficiente para atender à demanda por poda e sem instrumentos para detectar árvores ocas, assistimos a uma derrubada de jacarandás, cinamomos, flamboyants que desabaram sobre a capital. Contingência normal para quem não avalia todas as circunstâncias da arborização.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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