domingo, 3 de abril de 2011
Líbia, Gadafi e intervenção
Estados Unidos e União Européia se juntaram para intervir na Líbia.
Olala,
Como milhares de internautas, sofro o bombardeio de informações desencontradas sobre a intervenção na Líbia. Os jornais do mundo inteiro noticiam que Gadafi é um homem mau, não cultiva a democracia e que, por isto, deve ser vencido.
Sob a égide da necessidade de impor um regime democrático, os EUA e países da OTAN se unem para bombardear o governante daquele país com a clara disposição de destroná-lo.
Tenho tido algumas precauções em me posicionar diante da tática de intervenção externa no país árabe. Sou propenso a acreditar que uma crise causa melhor resultado se for enfrentada pelo próprio povo que a vive.
Veja-se o caso do Egito, onde não houve intervenção externa e o povo foi às ruas para exigir mudanças. O povo deste país deverá encontrar o caminho da autodeterminação.
Não me parece saudável que, a exemplo do que ocorreu no Iraque, os EUA, no afã de impor o domínio sobre as nações árabes, passem a intervir nos países impondo suas normas.
Ao que sei, Gadafi é liderança nascida no país e que, tendo inaugurado o período republicano, operou reformas que possibilitaram avanços em áreas como a educação, infgraestrutura e terra. A Líbia é hoje o país que ostenta um dos maiores IDHs entre os países áreabes.
Desconfio que o potencial petrolífero esteja sendo cotejado e cobiçado pelas grandes economias mundiais nesta intervenção. E, como sabemos, para se apropriar deste potencial a mídia internacional associada aos grandes, utiliza os argumentos que melhor lhe serve.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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