domingo, 10 de abril de 2011

Matança no RIo


Atirador encontrou forças nas armas para causar uma tragédia.

Olala,
Todos ficamos estarrecidos com a violência causada por um jovem de 24 anos no Rio.
Como compreender um fato lamentável como este? Doze mortos e muitos feridos graves. Todos crianças de escola, inocentes vítimas da fúria de uma pessoa que buscou forças em armas para tirar vidas humanas.

Em 1995 eu e outros parceiros percorri o Estado defendendo o fim do armamento entre os civis. Era a oportunidade que o estado brasileiro dava para que se freiasse a comercialização livre de armas na sociedade.

Debatemos, argumentamos, mas parece que a sociedade não entendeu nosso recado. Preferiu ficar com a defesa de que é preciso garantir meia dúzia de empregos que rondam o comércio de armas. Os traficantes de armas, na época, foram os vencedores.

Dez anos depois, assistimos a tragédias como estas. Resultado, ao meu ver, da deliberação que o pais confere á circulação livre de armas. Se houvesse menos armas circulando de mão-em-mão, mais vidas seriam preservadas.

Sou daqueles que acreditam que o território de paz começa na casa da gente e avança na rua. Mas para construir um espaço de paz temos que banir as armas que, ao meu ver devem ter seu uso restrito apenas aqueles que são servidores da segurança pública e que enfrentam a criminalidade.

As sociedades armadas costumam conviver com grandes tragédias. Se era comum assistirmos nos Estados Unidos matanças coletivas, não podemos copiar o exemplo deles e achar que também nós podemos ser grandes convivendo com matanças humanas. Podemos e devemos lutar para sermos diferentes.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Um comentário:

Unknown disse...

Olá, fui sua aluna no curso de Publicidade no Colégio São Francisco em 83. Concordo com você que a paz deve ter início no lar, as famílias estão se autodestruindo, gerando jovens perdidos e sem valores.

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