terça-feira, 11 de junho de 2013

A bela e ensolarada Escócia


Jardim do Castelo de Edimburgo, na primavera escocesa.

Olala,

Tive a oportunidade, pela segunda vez, de visitar um país do norte da Europa, a Escócia. Lá foi o local que meu filho menor, aos 20 anos, escolheu para viver as aventuras de uma vida. Uma semana após conseguir a cidadania italiana, reuniu uns trocados, cancelou o curso na UFRGS, fez a mochila e decidiu se mandar daqui.
 
Tem idade para aventura, pensei, mas conversando com ele, manifestou-me a determinação de ficar no país dos nórdico. Este meu filho sempre foi muito avesso à convivência das cotidianas cenas de violência de nossas cidades. Embora tenha descoberto que necessitava aprender inglês para desbravar uma profissão, acho que o que pesou mais para sua fuga do Brasil foi o cenário de violência que sempre o indignava. 

Nem mesmo um concurso público no Banrisul, onde fora aprovado, chamado para assumir e renunciou a vaga, serviu de motivação para que retornasse. Afinal, em outra dimensão e em outro tempo, ele faz o caminho de volta de seu tataravô Francesco que migrou em 1877, da Itália para o Brasil acompanhado de esposa e seis filhos, o maior com doze anos e o menor com seis meses. Quem se aventuraria, hoje, a lançar-se ao mar durante 33 dias nesta condição!  

Pois, a Escócia que encontrei é de dar inveja a quem é turista. Ruas limpas, ambiente pacificado, sem grades, pessoas cordiais e gentis, infraestrutura moderna, espaço de emprego crescente apesar da Europa estar convulsionada. A Escócia como integrante do Reino Unido têm regras próprias e não assumiu a integridade do tratado de Schengen, preferindo, inclusive, ficar com moeda própria, a Libra, mais forte que o Euro e o Dólar. 

Mais adiante retomo minhas impressões pela passagem pela Europa. 
Pense nisto, enquanto há tempo!
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