Jardim do Castelo de Edimburgo, na primavera escocesa.
Olala,
Tive a oportunidade, pela segunda
vez, de visitar um país do norte da Europa, a Escócia. Lá foi o local
que meu filho menor, aos 20 anos, escolheu para viver as aventuras de uma vida.
Uma semana após conseguir a cidadania italiana, reuniu uns trocados, cancelou o
curso na UFRGS, fez a mochila e decidiu se mandar daqui.
Tem idade para aventura, pensei,
mas conversando com ele, manifestou-me a determinação de ficar no país dos nórdico.
Este meu filho sempre foi muito avesso à convivência das cotidianas cenas de
violência de nossas cidades. Embora tenha descoberto que necessitava aprender
inglês para desbravar uma profissão, acho que o que pesou mais para sua fuga do
Brasil foi o cenário de violência que sempre o indignava.
Nem mesmo um concurso público no
Banrisul, onde fora aprovado, chamado para assumir e renunciou a vaga, serviu
de motivação para que retornasse. Afinal, em outra dimensão e em outro tempo,
ele faz o caminho de volta de seu tataravô Francesco que migrou em 1877, da
Itália para o Brasil acompanhado de esposa e seis filhos, o maior com doze anos
e o menor com seis meses. Quem se aventuraria, hoje, a lançar-se ao mar durante
33 dias nesta condição!
Pois, a Escócia que encontrei é
de dar inveja a quem é turista. Ruas limpas, ambiente pacificado, sem grades,
pessoas cordiais e gentis, infraestrutura moderna, espaço de emprego crescente
apesar da Europa estar convulsionada. A Escócia como integrante do Reino Unido
têm regras próprias e não assumiu a integridade do tratado de Schengen,
preferindo, inclusive, ficar com moeda própria, a Libra, mais forte que o Euro
e o Dólar.
Mais adiante retomo minhas
impressões pela passagem pela Europa.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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