segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Europa que eu vi

Nível de vida de países da Europa atraiu milhares de imigrantes da África, do leste e da Ásia.


Olala,

Em dez dias não é possível fazer uma radiografia de um lugar. Porém, em dez dias é possível fazer algumas considerações sobre um lugar.

Como relatei anteriormente, tive a oportunidade relâmpago de visitar quatro países europeus. Na visita fiz questão de conversaqr com as pessoas para construir um briefing mínimo. Não se trata de um relato científico, mas de impressões de viagem de um turista.

Passei no Reino Unido, na França, na Itália e na Espanha.

Em todos, a mesma preocupação: qual é o tamanho da crise e quando ela irá cessar. A Europa dos dias atuais está convulsionada. Empresas estão perdendo capital, a economia está estagnada, pessoas desempregadas, aumento dos custos sociais e incertezas.

No Reino Unido, que mantém moeda própria e não aderiu à globalidade do tratado de Schengen como os demais países da União Europeia, respira-se ainda um clima de tranquilidade. Com menos inchaço migratório que os países do Mediterrâneo, ostentam níveis de vida mais elevados.

Na França vi muitos migrantes, especialmente africanos e asiáticos, como não tinha visto em 2000 quando passei por Paris. Este contingente de pessoas fez aumentar a disputa por vagas no mercado de trabalho preterindo os cidadãos do pais.

Na Itália, a economia está estagnada com as empresas paralisadas e sem perspectivas de ativação a curto prazo. Cidades do interior sofrem mais e veem seus profissionais migrarem em busca de melhores dias. A cidade de Seren del Grappa, me dizia um amigo, não vê obras há dois anos. O clima é de espera enquanto vê aumentar o número das pessoas que pedem socorro público para continuar vivendo.

Na Espanha, o desemprego atinge cifras perigosas. O governo, como os demais, corta benefícios sociais, adia a idade pagar aposentadorias e efetua cortes nos salários.

Mas, apesar da Europa estar em crise, observa-se que o nível das pessoas tem melhores condições de superar desafios. A maioria, de classe média, terá melhores condições de atravessar o turbilhão que se abate sobre as economias ricas.

Pense nisto, enquanto há tempo.

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