quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O mártir Santiago


Cinegrafista foi vítima do uso de explosivos em eventos e manifestações públicas.

Olalá,
O Brasil viveu os últimos dias um sentimento de comoção em função da morte do cinegrafista Santiago

Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um rojão durante manifestação no centro do Rio de Janeiro em 6 de fevereiro último.

O caso do cinegrafista foi utilizado como exemplo de repúdio público por entidades, imprensa e sociedade aos atos e manifestações que se utilizam de meios de protesto que causam dano a pessoas e ao patrimônio.

O fato de uma manifestação que deveria ser pacífica gerar uma vítima mostra que há excessos consentidos em lei e quer deliberadamente permitem que possa haver manifestações utilizando artefatos dolosos.

È sabido da polêmica que houve dias atrás sobre a permissão nas manifestações com pessoas usando máscaras. Entendo que a permitir o anonimato em atos públicos é uma situação que gera intranquilidade e insegurança. Não é razoável que numa sociedade civilizada, se permita que pessoas se ocultem e utilizem instrumentos causadores de violência durante manifestações.

Entendo que o uso de um rojão, cuja potencialidade pode ser letal - como se provou no caso - possam ser utilizados em eventos públicos. Parece que as pessoas não têm memória ou não desejam aprender. Há exatamente um ano, foi um artefato de fogo que vitimou 242 pessoas numa boate em Santa Maria e outro que vitimou um torcedor na Bolívia.

Quem vai para a rua com armas não vai para atos pacíficos. Por isso, a Justiça tem que ser dura para penalizar os autores da violência. E as autoridades têm que investigar e criminalizar as entidades que se escondem sob fachadas de blocos cuja finalidade é gerar o caos visando abrir caminho para lograr espaços políticos. Os black blok têm que ser combatidos porque se utilizam de pessoas anônimas para cometer atos de vandalismo que deixam a sociedade menos civilizada.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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