Classe C e D diminuiu e agora disputa privilégios como andar de avião, antes restrito a outras classes. |
Entre
2001 e 2011, a renda per capita dos 10% mais ricos
aumentou 16,6%, e a renda dos 10% mais pobres cresceu 91,2% no período.
Isto
significa que a renda dos mais pobres cresceu 550% por cento.
Reflexo
disto é o aumento do poder de compra do salário mínimo. Todo o trabalhador
consciente e que tem um pouco de memória, saberá que há dez anos o salário mínimo
comprava metade dos produtos que compra hoje. Aí reside parte das melhorias
operadas pela políticas econômicas do atual governo.
Repentinamente,
com o aumento da conta de luz e dos combustíveis, vaticina-se que a crise
chegou. Não é verdade. Se há um acréscimo no valor dos produtos – e isto se
chama inflação – é preciso reconhecer que é reduzido o impacto de tais aumentos
sobre os salários. Toda a vez que os indicadores econômicos mostram
desaceleração, surgem medidas protecionistas que visam compensar o alto custo
com as contas públicas. Para manter o Estado operante, a presidente socorreu-se
de receitas necessárias, sob pena de dar motivos para a crise.
Pense
nisto, enquanto há tempo.
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