Governo não tem recursos para universalizar financiamento. |
Olala,
Ontem durante a audiência pública sobre ao Plano Estadual de Educação realizada na Assembleia Legislativa, a deputada Breitenbach (PSDB) atiçou o debate ao desviar o assunto dizendo que o foco do problema atual está no FIES, o programa federal de financiamento aos estudantes carentes.
É claro que a deputada estadual quis surfar sobre um problema que é nacional e não estadual.
Observo, na imprensa burguesa, que há comentários cobrando mais financiamento para universitários carentes. Convém lembrar que o processo de inclusão no ensino superior ainda apresenta limites.
É sabido que toda a demanda por Educação Básica da pré-escola e vai até o Ensino Médio ainda há muitas pessoas sem acesso. No estágio de investimentos atualmente existentes no país, a universalização do atendimento é tarefa obrigatória para os governos no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. No Superior, ainda não há obrigatoriedade no atendimento público.
Convém lembrar que o Brasil ainda busca maiores investimentos que possibilitem garantir qualidade à formação básica. O governo federal até acenou com os recursos do Pré-sal, com um investimento de 75% dos royalties do petróleo para a educação e outros 25% para a saúde.
Mas, diante da situação da Petrobrás, principal investidora nos poções do Pré-sal, é visível que a meta de melhorar as condições da educação brasileiras ficam postergadas.
Por esta lógica, é claro que, num momento de aperto de cinto no orçamento federal, fica mais difícil o governo encontrar recursos para o financiamento do ensino superior. A opção primeira é garantir qualidade na educação básica.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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