Partidos fracos motivam fim do voto coligado. |
Olala,
Tem gerado inquietação nos parlamentos municipais a decisão do Congresso de acabar comas coligações para a eleição de vereadores e deputados estaduais e federais.
Pela matéria já aprovada no Senado e aguardando votação na
Câmara, é estabelecido o fim das coligações em eleições proporcionais, ou seja,
a aliança de partidos será permitida somente nas eleições majoritárias – para
presidente, governadores e senadores.Tem gerado inquietação nos parlamentos municipais a decisão do Congresso de acabar comas coligações para a eleição de vereadores e deputados estaduais e federais.
Os legisladores federais querem com a medida impedir que grandes puxadores de voto levem para as casas legislativas parlamentares que obtiveram pouca votação. Deste modo, fenômenos de voto como o palhaço Tiririca deixariam de eleger a tiracolo deputados com votações tímidas e de partidos inexpressivos que integram a coligação.
Na prática, as coligações têm sido norma desde que houve eleição no país. Acredito que esta deformação eleitoral têm permitido e estimulado a criação de legendas partidárias que funcionam mais como partidos de negociação no mercado de trocas. Há hoje 32 legendas partidárias que tem representação parlamentar reconhecida pelo TSE. Não é possível admitir que haja tantos programas partidários. Nesta miscelânea de partidos, o eleitor fica confuso e não vê clareza nos princípios de cada partido, disseminando a ideia de que todos os partidos parecem iguais.
Não há dúvida que a proibição das coligações causará polêmica nas próximas eleições se a medida for aprovada até 4 de outubro, um ano antes de iniciar o processo eleitoral de 2016.
Num cenário em que os partidos em geral não logram bom conceito junto ao eleitor, entendo que a medida poderá causar grandes alterações nas bancadas já que, ao meu ver, cada vez mais o eleitor votará na pessoa e menos na legenda partidária.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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