sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bullying


O Bullying faz mais estragos e acontece mais frequentemente na pré-adolescência.

Olala,
Depois do episódio triste do Realengo no Rio, o Brasil passou a refletir mais sobre as causas que levam ao bullying. Desencadeou-se na sociedade civil e nos órgãos públicos um conjunto de ações que pretendem evitar os fatos que levaram um jovem a matar doze pessoas e a mutilar outras tantas.

No embalo do tema apareceu até um senador que disse estar sofrendo bullying político ao ser insistentemente indagado por um repórter.

O bullying é, de fato, uma humilhação e um sinal de fraqueza. Fraqueza de quem pratica e fraqueza de quem sofre.

Interessante, mas todos nós fomos, em algum tempo da vida, vítimas e autores de bullying. Lembro bem, quando criança, aluno do quarto ano primário, quando do alto de meus 13 anos, alguém de idade similar à minha, disse-me, no caminho da escola, que eu era um "ofia dei tre marenghi". A expressão do dialeto vêneto significa; "uma pessoa sem valor e com três testículos!".

Lembro que a frase dita por um colega de aula gerou uma fúria que me fez revidar empurrando o agressor para dentro de uma açude com mochila e tudo. É claro que o fato chegou à escola e, felizmente, a professora fez perceber o erro dos dois alunos envolvidos.

O bullying acontece na escola, nas família, no clube, no estádio, no jogo e as vezes as pessoas nem se dão conta. Se ele acontece na idade em que aflora a razão e se formam os valores na pré-adolescência, ele faz mais estragos.

Sempre defendi a valorização da diversidade como arma para combater o bullying. Quando as pessoas aprenderem que são diferentes uma das outras e que todos têm direito de viver, acabam as intolerâncias.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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