quinta-feira, 31 de julho de 2014

Fuga de doutores e mestres


Plano do magistério gaúcho ainda não valoriza mestres e doutores.

Olala,
Tenho observado que poucos são os doutores e mestres que permanecem vinculados na rede estadual de ensino no Rio Grande do Sul. Tenho me ocupado com o estudo das razões por que isto acontece.

Atualmente e diferentemente das políticas do passado, um professor estadual tem multiplicadas as oportunidades de formação continuada, em serviço ou em licença qualificação profissional  pagas pela mantenedora. Isto significa que ficou mais fácil o professor se aperfeiçoar na sua área de atuação.

O próprio texto da CONAE 2014, por emenda nossa emanada do texto construído no RS, fez incluir a obrigação das mantenedoras, município, estado e união, financiarem a formação dos professores efetivos que estão nas carreiras.

Há inúmeros programas articulados pelos órgãos públicos e pelo MEC e em convênios com as universidades públicas e privadas  colocados à disposição de profissionais que desejam se aperfeiçoar na sua área.

Mas, não basta os governos apenas abrir a porta para a formação. É preciso acolher estes laureados mestres. E isto se faz contemplando e valorizando esta formação nas carreiras.

Observo que na carreira do magistério público estadual, o nível de valoração maior é o da pós-graduação nível de especialização. Não há espaço no atual plano para gratificar os mestres e doutores. E, por isso, muitos deles, após receber a formação, muitas vezes gratuita, acabam migrando para outras redes.

Este limitador impede que bons profissionais com avanço na formação integrem o quadro de carreira da educação pública estadual.

Pense nisto, enquanto há tempo.
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