Somente um pai presente gera imagens como a do filho de Eduardo Campos.
Olalá,
Não sei se dá para medir, mas fica
visível que quando uma família está unida, o sentimento de perda de um
dos membros gera situações comoventes.
Na última semana assistimos à
partida prematura do Eduardo Campos, esposo e pai de cinco filhos, numa
escala de dois a vinte anos.
Foi dolorido ver os filhos do
militante político esperar pela angustiante chegada do pai depois do
acidente aéreo onde pereceram também outras seis pessoas.
Deu para
perceber que, talvez pela condição econômica e pela necessidade de
preservar a herança política do neto de Miguel Arraes, a família de
Eduardo Campos tenha se beneficiado de condições de vida e emprego,
como poucas famílias.
Mas, há um sentimento que não discrimina
pessoas quando um ente querido se vai. A morte reduz os sentimentos à
humildade da condição humana e nos faz iguais na dor.
Pude captar a
serenidade e o semblante triste, mas não desesperador, de um filho de
Eduardo no momento em que, rente ao caixão onde estão restos do pai,
estende os braços e por momentos deseja perpetuar seu calor.
Somente
um pai que marcou a vida de um filho é capaz de um gesto tão simples e,
ao mesmo tempo, tão profundo que registra a partida de alguém que marcou
a vida de um filho. Senti orgulho daquele gesto porque revelou um
sentimento que deveria ser comum entre humanos.
Não tenho dúvidas,
que se teve abreviada a carreira política, Eduardo Campos deixou um
legado que orgulha quem ainda acredita no valor da família.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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