quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O eleitor brasileiro


O eleitor brasileiro vota com o coração e não com a razão. Testemunos atraem mais do que dados.

 
Olala,
O episódio da morte de Eduardo Campos sacudiu a eleição. Provocou uma alvoroço na disputa eleitoral tanto nos cargos de presidente como na disputa dos Estados.

Particularmente no Rio Grande do Sul, também balançou a disputa ao Senado, com a entrada de Pedro Simon, depois que o deputado federal Beto Albuquerque foi guindado ao cargo de vice-presidente da república na chapa encabeçada pela Marina Silva.
O sobe-e-desce nas pesquisas mostra a flutuação do voto do eleitor. Como explicar que Eduardo e Marina, juntos, hibernavam nos 9% de preferência do eleitorado e, agora, com Marina na cabeça, salta para 29%?

Meu filho me liga de São Paulo, o coração da eleição, para me dizer que Marina está despontando por representar um sentimento muito comum entre os brasileiros: o de se sensibilizar com os mais fracos. De certo modo, ele tem razão pois o perfil do eleitorado brasileiro se guia pela emotividade e não pela razão. É mais coração e menos cérebro.
Repete aquilo que vemos nos estádios. Vaia as autoridades e torce pelo time mais fraco. Somos uma cultura onde a solidariedade se manifesta mais forte entre os pobres. E isto se expressa na eleição. A voz calma e quase embargada da frágil Marina contrasta com o formalismo de Dilma e a arrogância de Aécio.

No campo político, nem sempre vence quem tem a melhor proposta, pois o componente emocional nem do eleitor nem sempre se pauta pela racionalidade das propostas. As pesquisas mostram há 30 dias da votação que nada está decidido e a flutuação do voto que é obrigatório, indica campanhas cheias de incertezas.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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