O eleitor brasileiro vota com o coração e não com a razão. Testemunos atraem mais do que dados.
Olala,
O episódio da morte de Eduardo Campos sacudiu a eleição.
Provocou uma alvoroço na disputa eleitoral tanto nos cargos de presidente como
na disputa dos Estados.Olala,
Particularmente no Rio Grande do Sul, também balançou a
disputa ao Senado, com a entrada de Pedro Simon, depois que o deputado federal
Beto Albuquerque foi guindado ao cargo de vice-presidente da república na chapa
encabeçada pela Marina Silva.
O sobe-e-desce nas pesquisas mostra a flutuação do voto do
eleitor. Como explicar que Eduardo e Marina, juntos, hibernavam nos 9% de
preferência do eleitorado e, agora, com Marina na cabeça, salta para 29%?
Meu filho me liga de São Paulo, o coração da eleição, para
me dizer que Marina está despontando por representar um sentimento muito comum
entre os brasileiros: o de se sensibilizar com os mais fracos. De certo modo,
ele tem razão pois o perfil do eleitorado brasileiro se guia pela emotividade e
não pela razão. É mais coração e menos cérebro.
Repete aquilo que vemos nos estádios. Vaia as autoridades e
torce pelo time mais fraco. Somos uma cultura onde a solidariedade se manifesta
mais forte entre os pobres. E isto se expressa na eleição. A voz calma e quase
embargada da frágil Marina contrasta com o formalismo de Dilma e a arrogância
de Aécio.
No campo político, nem sempre vence quem tem a melhor
proposta, pois o componente emocional nem do eleitor nem sempre se pauta pela racionalidade
das propostas. As pesquisas mostram há 30 dias da votação que nada está
decidido e a flutuação do voto que é obrigatório, indica campanhas cheias de
incertezas.
Pense nisto, enquanto há tempo! .
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