segunda-feira, 22 de junho de 2015

Eles por Elas

Símbolo da campanha da ONU.

Olala,
Em setembro de 2014, o Conselho das Nações Unidas lançou uma campanha que visa conscientizar os homens sobre o problema que afeta milhares de mulheres. Chamado de Heforshe, a campanha não chega a ser novidade no Sul do Brasil onde o deputado Edegar Pretto em seu primeiro mandato em 2013 criou a Frente Parlamentar de Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

A campanha do deputado teve apoio de lideranças políticas, sindicais, dos movimentos sociais, ídolos do esporte e movimentos sociais. Um livro aprofundando a temática e relatando casos, denominado Relatório Lilás é anualmente editado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do RS.

No cenário brasileiro, onde a democracia só consagrou o direito de voto às mulheres em 1934, vemos a força feminina lentamente ganhando espaço na sociedade. O machismo institucionalizado prevalece e as mulheres ainda são vítimas da segregação em espaços da vida política, jurídica e nas organizações sociais.

Mas, é seguramente no espaço doméstico, familiar, que a mulher sofre os maiores dissabores. A violência que atinge as mulheres faz uma vítima a dada dois minutos no Brasil e, em Estados como o Rio Grande do Sul, que possuem estatísticas registrando os casos, há uma agressão à mulher a cada 22 minutos. A grande maioria dos casos de violência que atingem as mulheres tem como causadores familiares e pessoas próximas das vítimas.

Pensar no avanço civilizatório é também pensar na igualdade de gênero e no respeito entre as pessoas, independente do sexo. E, mais do que tudo, na criação de oportunidades iguais para homens e mulheres.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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