sábado, 22 de maio de 2010

Yeda quer vender o Morro


População não quer que morro Santa Tereza seja vendido e faz campanha contra o projeto de Yeda

Olala,
Um negócio de milhões. Muita negociata feita por baixo do tapete e escondida da população. É como vejo a venda de uma área de 73 hectares que pertence ao Estado junto ao Beira Rio. Já escrevi sobre isto e retorno ao tema.

Meu amigo Daniel Hammes me enviou um vídeo que melhor precisa a dimensão da área que a dona Yeda quer repassar a uma empresa, cujos proprietários são ligados à RBS. A área da FASE está prometida pela governadora à incorporadora MAYOJAMA (MA Maurício + YO Yone + JA Jaime + MA Marlene.

A área abriga uma unidade socioeducativa da FASE e três vilas populares, o asilo Pe. Cacique, além de uma imensa mata nativa. É uma área privilegiada pois fica na Zona Sul da capital, numa encosta ensolarada com vista para a cidade e para o estuário do Guaíba.

Yeda quer repassar a área para a incorporadora construir um empreendimento comercial, shoppings e edifícios residenciais. Usa o argumento que deseja melhorar a paisagem no entrono do estádio Beira-rio que sediará partidas da copa de 2014.

Este negócio feito em final de governo já foi chamado de "Pré sal de Yeda", justamente pelos recursos que gerará para a vendedora e para o comprador. É um negócio semelhante ao que o então governador Antonio Britto fez quando privatizou a CRT e criou os pedágios. Deixando o governo, foi se acomodar na gestão da nova empresa, garantindo fartos dividendos.

Yeda está preparando o ninho, farto confortável e seguro. Mas, para isto, serve-se do poder de governadora para vender, a preço de banana, parte do patrimônio público que não lhe pertence.

A indignação pela venda do morro geraou a ira do Fórum dos Servidores Públicos que prometem resistir numa campanha contra a negociata que soa como um favorecimento a um grande grupo empresarial que detém o monopólio da comunicação em nosso Estado.
É preciso resistir.
Pense nisto, enquanto há tempo.
.

A

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