domingo, 18 de julho de 2010

Visual de campanha


Legislação mais rigorosa esconde a campanha e favorece quem já é candidato.

Olala,
Em 2000, numa rara oportunidade de visitar o Norte da Itália, deparei-me com uma campanha eleitoral silenciosa. Há três dias numa cidade, nem havia notado que aquele município estava vivendo um período eleitoral. Não havia placas nas ruas, nos postes e só se sabia que o tempo era de eleição nas conversas entre pessoas.

Na época, eu havia deixado para trás um Brasil em campanha com ruas, postes e avenidas enfeitadas com múltiplas bandeirosla e cavaletes. O que se passavas lá, de certo modo, vejo acontecer aqui dez anos após.

Não sei se perceberam, mas estamos há cerca de 7 dias da escolha dos representantes do senado, Câmara, parlamento estadual, presidente e governador. Embora acredite que a campanha eleitoral comece com a propaganda de tevê, convém observar que antes disso a campanha está maisdiscreta e limpa.

Vale o contato com os eleitores e o convencimento a partir dos argumentos. A legislação eleitoral passou a ser mais rigorosa e mais restritiva. Bom para quem já é candidato que acaba em vantagem sobre os novos que buscam um lugar na política. Nas atuais condições, fica muito mais difícil um novo candidato aparecer no cenário político e lograr êxito. Somente o fracasso de quem detém mandato abrirá espaço para a renovação.

Presumo que haverá pouca renovação de nomes nos parlamentos. E, neste cenário de disputa, não faltam aqueles que, vendo o cenário dificil da campanha, entram nela já derrotados e sequer preparam um material mínimo para se comunicar com o eleitor. Dizem que campanha é uma guerra, mas, por enquanto, ainda não declarada.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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