Monopólios

Grupo RBS consolida e expande o monopólio no RS e em SC.

Olala,
Vivemos tempos de expansão dos monopólios. Num mundo cada vez globalizado, a tendência para quem deseja sobreviver é associar-se em rede ou expandir-se em forma de monopólio.

Esta alternativa de sobrevivência não é propriamente nova, mas modernamente tem sido utilizada para dar sobrevida ao sistema capitalista que se nutre do lucro e do contínuo processo de crescimento.

Não há sobrevida no capitalismo para quem esté estacionado ou não busca expandir e crescer. A seiva do capitalismo se nutre no lucro cada vez mais incessante e devorador. É uma corrida mortal que deixa vítimas pelo caminho e faz triunfar os sobreviventes.

Este triunfo se torna visível nos monopólios ativos. Eles existem em todas as áreas da economia. Pode-se percebê-los na fusão dos bancos, companhias aéreas, indústrias setoriais e também nas comunicações.

No RS, uma constatação de monopólio torna-se visível. O grupo RBS, de propriedade da família Sirotsky, detém o monopólio das comunicações no Estado e em Santa Catarina. A investida inicial se deu com a criação de sucursais de TV nas principais cidades há mais de três décadas, passou pela distribuição de jornal em todas as cidades e, agora, com a criação de repetidoras da Rádio Gaúcha em várias cidades com sinal em FM qaue permite ser captada pelas redes sociais em todo o Estado. 

É na lógica de prender os ouvintes na Gaúcha que o grupo investe na abertura de estudios regionais, com o aval dos órgãos governamentais para que este monopólio ganhe expansão. Como a legislação não permite que o grupo seja detentor de multiplas concessões, o grupo opta por criar repetidoras do sinal central da capital e reproduzí-lo nas comunidades regionais.
Pense nisto, enquento há tempo.
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