segunda-feira, 27 de julho de 2015

Linchamentos

Linchamentos revelam falência de órgãos de segurança. 

Olala,
Tem crescido nos últimos dias os casos de linchamentos sumários de pessoas que cometem pequenos delitos. Casos se multiplicam em cidades gaúchas em índices superiores aos da normalidade.
O fato de uma população agir com as próprias mãos tentando implantar um sistema de justiça paralela acusa a enfermidade dos órgãos de segurança e justiça institucionalizados.

O curioso é que o aumento de mortes geradas por linchamentos se dá justamente num momento em que as prisões de delinquentes são afrouxadas e detentos do semiaberto são liberados para as ruas.
Como as cadeias brasileiras, em geral, não são um espaço de ressocialização, fica mais cômodo às autoridades judiciárias e ao aparato carcerário devolver à população os indivíduos que não se adequam á normas e leis.

Nas cidades brasileiras das grandes metrópoles são altos os investimentos em segurança. Toda a pessoa de bem se sente insegura para o trânsito na rua e na residência que necessita ser toda cercada com grades, cercas e monitoramento eletrônicos, cães e câmeras de segurança. Nossas cidades são um atestado vivo da insegurança pública e revelam o tardio estágio civilizatório em que nos encontramos. Aliás, outro sinal de que o risco está nas ruas revela-se no crescente surgimento nos últimos anos de casas comerciais tipo shoppings, totalmente fechadas ou nas habitações em forma de condomínio fechado. Do jeito que a coisa vai, a rua está sendo um território cada vez menos reservado às pessoas livres, numa situação que demonstra a existência de insegurança social.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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