sábado, 27 de março de 2010

O caso Isabela


Sensação de justiça feita na condenação dos autores da morte de Isabela através de júri popular.

Olala,
Depois de larga e extensiva exploração da mídia, chega ao fim o caso do assassinato da menina Isabella Nardoni, ocorrido há dois anos em São Paulo.

Durante uma semana, o aparato judicial do Fórum de Santana, em São Paulo esteve envolvido no julgamento que acabou por sentenciar à cadeia os pais da menina, acusados de terem matado Isabela.

O veredito: Alexandre Nardoni condenado a 31 anos, um mês e dez dias e Anna Carolina Jatobá a 26 anos e oito meses.

O julgamento se deu após colher as impressões de sete jurados num júri popular. Este tipo de julgamento é usado no Brasil e, em muitos países, como forma de dar legitimidade às decisões da Justiça. Ao invés do juiz decidir, são pessoas comuns da sociedade que acabam dando seu parecer que é acolhido pelo juiz que conduz o caso.

Não há dúvida que a exemplar condenação dos pais da menina são uma lição que deve ser aprendida por todos. Maltratar pessoas é um ato de violência. Se forem pessoas indefesas o ato é ainda mais bárbaro e merece ser severamente punido.

O caso Isabela revela uma lição ao país. É preciso que a sociedade brasileira tenha outro comportamento com a infância. Que os pais e todos aqueles que tem a tarefa de serem responsáveis ou tutores de crianças tratem estes com amor. A sociedade não aceita e não tolera que a infância seja maltratada. Uma criança, por mais arteira que seja, não merece ser a vítima do ciúme entre pessoas adultas.

Há infinitas razões para que pessoas inocentes sejam poupadas da violência. Aliás, há infinitas razões para que se evite a violência na sociedade.

Que mais este caso sirva de exemplo para todos aqueles que têm sob sua tutela a responsabilidade de educar para a vida e para a liberdade.
Pense nisto, enquanto há tempo!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Projetos de Yeda ao magistério



Dois projetos estão na Assembléia: um que repõe a inflação dos vencimentos e outro que substitui o Piso Profissional Nacional do Magistério.

Olala,
O governo Yeda, espremido pelo calendário eleitoral, realiza uma última investida com projetos que visam mexer com a vida dos servidores. A Legislação Eleitoral estabelece que no ano eleitoral, seis meses antes da eleição, nenhum gestor da esfera em que se dá o pleito, pode encaminhar projetos que reajustam salários. Como a eleição ocorre em 3 de outubro, seis meses antes, 3 de abril é a data limite para aprovar reajustes.

Para complicar, este ano a Páscoa inicia na sexta-feira santa, dia 2 de abril, logo é possível que os projetos encaminhados por Yeda à Assembléia sejam avaliados pelos deputados até quinta-feira santa(1.4.2010.

Qual é o teor dos projetos? Vamos a eles:
A) Projeto de lei 61/2010 - Fixa em R$ 1.500,00 o valor como remuneração mínima do professor que possui 40h, incluindo no valor, vantagens temporais como triênio e avanços.
B) Projeto de lei 62/2010 - Reajusta os vencimentos do Magistério e Servidores de Escola nos índices e prazos especificados: 4,0% a partir de 1º de setembro de 2010; e 2,0% a partir de 1º de março 2010.

Os projetos, desta vez, foram encaminhados separados, o que revela uma intencionalidade do governo. No encaminhamento em separado, o governo abriu caminho para que ambos sejam aprovados, ambos sejam rejeitados ou um apenas aprovado.

No projeto 61/2010, o Cpers já firmou posição: é contra. Por quê? Justamente porque Yeda insiste em desacreditar o Piso Salarial Profissional Nacional. Chamando de completivo, Yeda quer incluir as vantagens decorrentes da carreira (triênios e avanços) a quem recebe até 1.500,00. O completivo é um acréscimo colocado em alguns vencimentos que não alcançam R$ 1.500,00. É preciso ser contra o competivo porque ele seria retirado do servidor toda a vez que houver reajuste linear. Não é salário. É penduricalho eventual e temporário. Deverá ser rejeitado pela categoria na Assembléia Geral. Yeda quer confundir os professores aplicando um falso piso que fere frontalmente o Piso Nacional.

Já o projeto do reajuste salarial em separado é uma vitória da categoria. Observe-se que ele foi apresentado em separado e, portanto, passível de alteração. Como o índice (4%+2%) fica aquém dos 23,07% apresentados pelo Cpers, deverá subir dependendo da mobilização da categoria e da pressão sobre o Executivo e o Legislativo.

Julgo vitorioso que a categoria do magistério, somada às demais categorias de servidores no Fórum, tenha demovido Yeda a apresentar propostas de reposição da inflação. Ir além, depende da mobilização dos 120 mil trabalhadores em educação do Estado.

Sabemos que nosso Estado vive um dos maiores contrastes salariais entre as categorias nos vários poderes. A obrigação de todo o gestor deve ser a de garantir as condições salariais e materiais para o fortalecimento do serviço público. Não é o que acontece com Yeda governando o Rio Grande do Sul.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 21 de março de 2010

Grizotti e a Assembléia


Repórter Grizotti revelou em revista seu alvo preferencial: a Assembleia Legislativa.

Olala,
Tenho acompanhado o trabalho do repórter Giovani Grizotti na mídia, especialmente na televisão (RBS) onde atua.

Como profissional do jornalismo ele tem se notabilizado por reportagens do chamado jornalismo investigativo.

Na última semana foi protagonista de um conflito na Assembleia Legisaltiva. Decidido a fazer notícia do Parlamento, ele tentou forçar entrevistas com três deputados: Leila Fetter(PP), Alexandre Postal(PMDB) e Dionilso Marcon(PT). Queria saber porque os deputados não permenecem no plenário durante toda a sesão.

Marcon, depois de explicar ao repórter que, em dia que não há votações, acompanha eventos na casa, recusou-se a alimentar a pauta que Giovanni queria esquentar. O repórter, na sua ânsia de conseguir imagem e falas do deputado a qualquer custo, forçou a entrevista e chegou a enfiar o microfone na boca do parlamentar. Este, irritado, afastou o aparelho e rechaçou a entrevista. Mesmo procedimento foi adotado pelo repórter com outros dois deputados. Grizotti tinha a pauta pronta e precisava forçar imagens para recheá-la.

Não deu outra, imagens foram colhidas, provando a intenção do repórter e do grupo em investir contra o Parlamento. O episódio recebeu destaque no nos veículos da RBS.

O episódio serviu para fazer o Parlamento refletir sobre qual deve ser o comportamento dos veículos de comunicação na sua relação com o Parlamento. A presidência pronunciou-se contestando o procedimento truculento e arbitrário do repórter. O deputado Raul Pont(PT) usou a tribuna para denunciar que o grupo não pode invadir o Assembleia e colocar câmeras secretas para controlar os deputados. A Mesa da Casa deverá ainda emitir uma nota oficial sobre o episódio.

É preciso dizer que as grandes empresas de comunicação, na ânsia de lograr notoriedade e audiência, estimulam seus funcionários para forçar reportagens. Editam versões sensacinalistas sobre pseudofatos, atropelando princípios éticos do bom jornalismo.

Não é com este jornalismo marron, que usa repórteres no anonimato que ajudamos a sociedade avançar na democracia.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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sábado, 20 de março de 2010

A súplica dos agentes penitenciários


Agentes pediram apoio aos deputados par que pressione Yeda pela nomeação.

Olala,
Tenho acompanhado o drama porque passam duas centenas de agentes penitenciários concursados em nosso Estado. Para se mais preciso, 215 trabalhadores que vão ser investidos no serviço público para cuidar de presos nas cadeias gaúchas.

Aprovados em concurso realizado em 2008, muitos estavam trabalhando em outras atividades até serem chamados para um curso de formação, como manda o regime jurídico dos servidores.

Ao serem chamados para o curso em janeiro passado, muitos pediram demissão dos seus empregos, certos de que, após dois meses de curso, os 215 servidores seriam nomeados.

Mas, o gestor, no caso a gestora Yeda, com suas cumulativas estrepulias, decide não nomear os concursados.

Sem nomeação, bate o desespero, pois muitos têm família, mulher e filhos. Contas de aluguel, telefone, escola, etc. para continuar honrando.

Procuram as entidades de classe que, em bloco, vão aos deputados e ao governo reivindicar. No Palácio de Yeda, enrolação e adiamento.

Aí vem mais pressão. O grupo decide montar barracas em frente ao Palácio, visando pressionar para que a governadora decida pela nomeação. Desde quarta-feira, 17.3, lá estão as barracas e os servidores na Praça da Matriz.

Não há como não se indignar com tamanho descaso. Como pode um governo maltratar tanto os seus servidores? O que deveria se um início festivo se torna um drama, um suplício. Não pode continuar reinando um governo que age assim com o funcionalismo.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quinta-feira, 18 de março de 2010

Título tendencioso de ZH


Pesquisa Ibope mostra Dilma subindo com 30% e Serra descen do com 35% das intenções de voto.

Olala,
È nas palavras e na pratica que a pessoa mostra sua ideologia. Lembro de uma Caravana da Cidadania feita em 1998 com Lula candidato a presidente, quando, visitando um assentamento de Sem Terras em Tapera, a Zero Hora acabou cobrindo o evento e não hesitou de estampar na pagina uma foto com Lula cara a "cara" com um porco.
Na época, a campanha era contra FHC e a RBS estava toda inclinada a favorecer o doutor da Sourbone.

Pois bem, tempo vai, tempo vem, abro o jornal hoje e vejo a seguinte chamada:
"Vantagem de Serra sobre Dilma cai para 5 pontos". Fico pensando que compreensão tem um cidadão que acaba virando a página rapidamente e vê este título. Não tem como admitir que foi um simples cochilo do titulador da página. Quem fez esta frase está imbuído de ideologia.

Vamos dizer que as pessoas não tenham tempo de ler toda a frase, ou, como muitos, lêem as frases correndo. Então, semanticamente, fica "Vantagem de Serra sobre Dilma | Dilma cai cinco pontos". Não seria melhor:

"Pesquisa mostra Dilma subindo e Serra caindo" ou "Serra cai e fica a cinco pontos de Dilma", ou ainda, "Dilma encosta e fica cinco pontos de Serra".

Em todo o caso, vale lembrar que, há seis meses da eleição, o cenário aponta que Dilma tem um crescimento ponderado enquanto Serra está num progressivo descenso.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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terça-feira, 16 de março de 2010

Filhos para o mundo


O desafio maior dos pais é o de preparar os filhos para que sejam cidadãos do mundo.

Olala,
Dá um nó na garganta e os olhos lacrimejam quando se quer falar sobre partidas. Especialmente quando as partidas são de pessoas que se ama, pessoas próximas e queridas da gente. A partida sempre gera emoção. Não tem como um pai ou uma mãe não se emocionar toda a vez que um filho sai de casa para seguir seu destino. A vida é feita de partidas.

Quando a gente casa, sempre sonha em ser eternamente feliz. Os filhos vêm e fazem a alegria da gente. Eles crescem e a gente envelhece com eles. Eles, sedentos por ganhar e conquistar o mundo e a gente correndo para se consolidar como referência positiva. A gente malha diariamente visando suprir a família de condições. Todos se ajudam repassando valores e estrutura para que cada um siga seu caminho.

O tempo passa, os filhos crescem e, pouco a pouco, eles vão moldando seus sonhos e construindo a liberdade. A gente fica feliz em perceber que eles passam a caminhar e a decidir com independência. Tomam decisões, às vezes estranhas aos nossos olhos, mas determinadas e convictas.

Temos dois filhos: o Tiago e o Fernando. O Ti e o Nando, como chamamos na intimidade. Duas ricas pessoas que orgulham nossa família.

O Tiago, 23 anos, administrador formado, atua em empresa intenacional de consultoria em São Paulo, para onde foi residir. O Fernando, 19 anos, partiu para buscar um aperfeiçoamento em inglês, na Europa. Com passaporte italiano na mão, embarcou na terça (16.3) em Porto Alegre para desembarcar às 9h de quarta (17.3) em Edinburg, na Escócia. Diz que vai aprender o inglês que não conseguiria aperfeiçoar aqui pagando valores elevados em escolas de língua. Quer ter o inglês afiado para escolher bem a universidade. Tem idade para isto.

É o mundo que gira para quem tem condições de se mover nele. Nesta aldeia global, onde as distâncias e oportunidades são modernamente encurtadas, todos somos cidadãos do mundo. Ainda bem que inventaram esta poderosa máquina chamada internet que dá para a gente se comunicar e matar a saudade. Embora reconheçamos que nada substitui o calor de um abraço ou um beijo de quem amamos.

Que bom que a gente sente saudades de quem parte. Domar a saudade é parte do desafio da existência.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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segunda-feira, 15 de março de 2010

Unidos somos mais fortes


União de servidores fortalece entidades e garante avanços em direitos.

Olala,
Já abordei em textos anteriores a necessidade de juntar forças para fortalecer a unidade da classe trabalhadora em torno de objetivos comuns. Tenho percebido que depois que a Constituição de 1988 - e lá se vão mais de 20 anos - as entidades dos servidores públicos conquistaram o direito de sindicalização. Antes eram centros e associações de servidores com caráter mais associativo e social. A Constituição garantiu que os servidores pudessem formar sindicatos e representar os interesses junto ao patrão, como acontece na iniciativa privada.

Todos sabem que quem é servidor público na esfera municipal, estadual ou federal sempre tem um patrão único. O patrão muda (ou não) a cada quatro anos. Então, tendo patrão único, melhor seria que todas as entidades de servidores pudessem ter seus dissídios no mesmo mês.

Se o patrão é unico, nada justifica que cada um negocie com independência. Há pontos comuns que devem formar a pauta unificada dos servidores de cada esfera pública. Assim, os trabalhadores terão mais poder de barganha, mais força, para convencer o governante.

Este ensaio está sendo feito no RS, com as entidades dos servidores formando um Fórum. Não tenho dúvidas que este movimento - que já foi ensaiado com sucesso no final do ano passado - se mantido, vai operar uma das maiores transformações que o serviço público pode ter. Em bloco, os servidores poderão cobrar mais investimentos em qualificação, atualização funcional, condições de trabalho, equipamentos, computadores, permitindo ampliar a qualidade no serviço público.

Embora algumas entidades ainda não tenham compreendido que andar só não é produtivo, o ensaio coletivo pode mostrar mais resultados quando as negociações forem feitas em bloco.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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sexta-feira, 12 de março de 2010

Fórum dos Servidores


Servidores públicos se reuniram num forum que vai encaminhar pauta comum.

Olala,
Os servidores públicos estaduais estão tentandoconstruir uma unidade de luta com base a uma programa comum às entidades.

Como se sabe, existem cerca de 300 mil servidores ativos e inativos, sendo represetados por uma dezena de entidades.

Até hoje, cada entidade apresentava sua plataforma de reivindicações, num esforço único para sensibilizar o patrão sobre as demandas.

No ano de 2008 foi ensaiada a unidade de classe veio com a provocação da governadora que ameaçõu acabar com as carreiras. Foi o motivo que faltava para unificar as entidades num único movimento.

É sabido que Yeda guarda distância dos servidores e de suas entidades. Ela não se referencia no diálogo com os trablahadores. Seu foco está direcionado nos empresários e numa base parlamentar que traz na palma da mão á custa de favores e empregos no governo.

Uma das grandes conquistas do Fórum foi colocar em xeque o projeto neoliberal de Yeda. A resposta foi dada pelo Fórum no ano passado quando impediu que os projetos destruindo as carreiras fossem aprovados no Parlamento.

Agora os trablahadores reunidos num Forum sob o slogan "Unidos somos mais fortes", prete4ndem construir uma unidade de classe que permita dizer aos governos que não é possivel adninistrar sem ouvir quem, de fato, sustenta os pilares do Estado. Os governos passam e o Estado fica. E, para qualificar, fortalecer e afirmar a ação do Estado, a calsse trabalhadora busca a unidade como bandeira.
Pense nisto enquanto há tempo!
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MaYoJaMa, FASE, RBS e Yeda


Yeda vende área nobre do Estado junto ao Beira Rio a empresa do grupo RBS.

Olala,
Tenho acompanhado um debate recente que envolve negócios no Governo do Estado. Yeda, a governadora, tem sido pródiga em produzir fatos que deixam alguns gaúchos impactados. Digo alguns porque algumas ações estruturais implementadas pela governadora são realizadas "na surdina", sem alarde, e mexem estruturalmente com o Estado.

A mais recente refere-se a venda de uma área de 73 ha que se localiza na encosta do morro Santa Tereza ao lado do Beira Rio, local que será sede da Copa de 2014. Aproveitando o evento que traz para Porto Alegre pessoas do mundo todo, a governadora resolveu redesenhar o mapa do entrono do estádio. Lá existe uma área de terras públicas em local privilegiado, vista magnífica para o Guaíba, onde estão três vilas, um asilo e casas de atendimento socioeducativo da FASE. Aliás, Yeda quer exportar de Porto Alegre o abrigo de jovens infratores jogando este atendimento em oito unidades no interior do Estado. É uma espécie de limpeza social na capital.

Pois bem, para limpar a área e transformá-la um cartão postal de luxo, versões dão conta que Yeda convidou a empresa MaYoJaMa, para negocidor da área.

Você sabe de quem é a MaYoJaMa?
A palavra Ma(Maurício) + Yo(Yone)+ Ja(Jaime)+ Ma(Marlene)que dá o nome da empresa é uma composição de nomes de pessoas ligadas ao grupo RBS.

Já deu para entender qual é a relação de Yeda com o grupo. Não há como ver isenção no negócio se a governadora acaba privilegiando uma empresA Do grupo de comunicações que detém o monopólio da informação no Sul do país. É claro que o grupo RBS irá continuar a "blindar" a governadora e seus aliados escondendo ou omitindo fatos compremetedores do governo. Não há dúvidas que premiando a área para a RBS os veículos da empresa vão fechar o bico contra a corrupção tão comum no atual governo. Vão vestir a camisa de Yeda e de seus aliados e ficarão de bico calado.

A entrega do patrimônio público à iniciativa privada em valores subavaliados irá render o apoio da empresa aos projetos da governadora. É o toma-lá-da-cá de Yeda.

Yeda que já vendeu a preço de banana o terreno da antiga Corlac junto a 3ª Perimetral, investe, agora, na entrega de outra fatia do Estado. O projeto tramita na Assembléia e com uma base de deputados fiéis, Yeda terá aval para o negócio.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Face do Fascismo


Mussolini se uniu a Hitler para implantar o totalitarismo na Europa. Fracassaram.

Olala,
Quero falar hoje de um termo eventualmente utilizado por alguns ideólogos: o fascismo.
Esta expressão cunhada e pronunciada toda a vez que alguém quer implantar uma ditadura de Estado, com censura à imprensa, corporativismo e nacionalismo exacerbado.

O termo provém de uma prática corrente no tempo dos romanos. O Império Romano dos primeiros tempos e do auge das expansões territoriais podia tudo. Era a lei. O Estado determinava e o oficial de justiça, chamado de litor, seguia para mandar cumprir a ordem. Os oficiais tinham poder de polícia e, para cumprir os mandados, se utilizavam de instrumentos rudes como o fascio, uma espécie de machadinho feito com varas que bambu amarradas. Quem ousasse rejeitar a decisão dos magistrados era pressionado, coagido e não raras vezes executado ali mesmo pelo agente da lei.

Este instrumento inspirou Benito Mussolini, um agricultor que virou político na Itália do pós-primeira guerra mundial. Alimentado por uma depressão econômica, o duce tornou-se a expressão máxima do Fascismo na Itália. Sua ideologia pregava; "Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado". Para ele, por exemplo, não poderiam existir entidades de representação dos trabalhadores se não fossem estritamente ligadas ao Estado. A imprensa deveria ser oficial. Tudo deveria ser subordinado ao Estado. Indivíduos e grupos não existem.

Esta posição dura ajudou a erguer a Itália num primeiro momento, mas, depois que o duce se uniu ao nazismo de Hitler, perdeu o crédito do povo e acabou executado em praça pública.

Fico imaginando que, modernamente, vez por outra as idéias fascistas também se misturam aos ideários dos democratas. Quando, por exemplo, a força pública avança impiedosamente sobre uma ocupação de sem-terras, atirando e matando, está aí presente o germe fascista. Ou, quando, em investidas nas vilas, nossos agentes de polícia atiram primeiro antes de negociar, está aí o germe fascista. Ou quando os metalúrgicos de Caxias são violentados em seu protesto diante de uma empresa, aí está viva a índole fascista.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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domingo, 7 de março de 2010

Leonardo


Leonardo foi um compositor que soube captar o sentimento da cultura gaúcha.

Olala,
A natureza leva mais um homem bom que soube dar sentido a sua existência. Através da arte musical e de suas palavras no rádio - na Guaíba todos os domingos - milhares de gaúchos e brasileiros aprenderam a valorizar as tradições tão vilipendiadas por estridentes e cibernéticos sons importados.

Ele usou a força da palavra toada pausada para encantar multidões com força na mensagem. As letras de suas músicas revelam uma reflexão inconstestável sobre a realidade. Quando ele se deparou com a injustiça de uma cultura que dá pouco espaço às mulheres e as submete a um lugar inferior aos homens, ele disparou a canção "Morocha, não".

Leonardo entrou na minha vida quando aprendi a cantarolar uma de suas primeiras músicas, talvez a mais conhecida "Céu, Sol, Sul, Terra e Cor", usada como jingle de programa televisivo nos anos 80. E foi especialmente em eventos e manifestações políticas que conheci este grande intérprete e compositor das canções de nossa terra. Profissional engajado e militante, unia a arte e política. São de sua autoria também sucessos como "Tertúlia"; "Viva Bombacha"; "Batismo de Sal", entre outras.

Leonardo era destas pessoas que cumprem a missão terrena sem muito alarde. Alguém que soube reger a existência com arte.

Jader Moreci Teixeira residia em Viamão. Na última segunda-feira (1.3) sentiu-se mal, baixou para exames no Hospital de Viamão, ficou internado, teve problemas renais, sofreu paradas cardíacas e não resistiu. Aos 71 anos, se foi, deixando-nos nós cultivando a saudade.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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sexta-feira, 5 de março de 2010

Sobretaxa sobre calçados da China



Calçados chineses têm sobretaxa para entrar no Brasil.

Olala,
Tenho acompanhado de perto a preocupação especial dos trabalhadores temerosos com o crescimento da economia chinesa. Como se sabe, em 2009, a China foi o país que mais cresceu no ano passado, em torno de 9%.

O tigre asiático caminha para ser o contraponto econômico dos Estados Unidos, hoje a maior economia do Planeta. Em 2008, o PIB dos EUA foi de US$ 14,2 trilhões e o da China US$ 7,9 trilhões.

Em que condições se firma este crescimento? Boa parte no potencial da mão-de-obra barata e abundante. Muitas empresas brasileiras, especialmente na área do aço, alimentação, mas também têxteis e de brinquedos, estão mudando para a China pois encontram melhores condições de competitividade. A Grendene, de Farroupilha, que empregava mais de 4 mil trabalhadores nesta cidade, por conta de incentivos fiscais, mudou primeiro para Sobral, no Ceará e agora está com uma unidade na Bahia, preferindo evitar a ida a China. Na área do calçado, grandes empresas com marcas famosas como a Nike e a Adidas produzem tênis que exportam para vários países, incluisve o Brasil. As empresas que buscam a China têm os custos de produção diminuídos. La paga-se um terço do custo da jornada de trabalho que se paga no Brasil. Mas, esta realidade gera distorções. Enquanto a empresa ganha, os trabalhadores perdem. Expostos a jornadas estafantes e sem direitos, os trabalhadores chineses acabam explorados e mal pagos.

O governo brasileiro, ciente desta realidade criou, em setembro de 2009, uma sobretaxa com valor de US$ 12,47 para cada par de calçados importado da China. E esta taxa foi aumentada pelo Governo para US$ 13,87, no dia de ontem. Vale para os próximos cinco anos. Uma medida que protege as empresas e os trabalhadores da cadeia calçadista em nosso país.
Pense nisto, enquanto há tempo!

Pesquisa tendenciosa na BM



Servidores da base da BM recusam consulta constrangedora encomendada por Yeda

Olala,
Tenho percebido que o governo Yeda tem mostrado coerência. Uma coerência ímpar na produção de medidas antipopulares e desagregadoras.

Refiro-me a reincidência de uma medida adotada pelo gestor público para saber o que pensam os subordinados.

Todos sabem que todo o servidor, a cada ano, necessita ter seu salário reajustado. Ter a reposição da inflação reposto e, se possível, algo mais correspondendo às perdas do período.

Pois bem, durante os três anos do governo Yeda, os servidores não receberam nenhum centavo de reajuste, embora tenha havido inflação.

Agora, para evitar que um movimento em bloco para obter um reajuste maior, o governo apela para táticas e procedimentos autoritários e desagregadores. Yeda mandou os comandos da BM consultar os praças. Uma pesquisa viciada e constrangedora. Já havíamos denunciado procediemnto semelhante quando Yeda mandou Marisa Abreu acionar os diretores de escola para pesquisa com professores.

Imagine só a cena: um comandante reúne atropa, faz o discurso e, após, manda os subordinados opinarem. Que bela isenção!

Neste caso, a pesquisa virou problema e as entidades dos praças se revoltaram com a medida que visa deturpar o sentimento da categoria que deseja a linearidade nos reajustes. Afinal, seria justo que praças e oficiais tivessem o mesmo reajuste. Mas, a pressa, ao que parece, visa privilegiar os homens do comando em detrimento dos vencimentos da grande maioria dos servidores que está na base.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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