sexta-feira, 5 de março de 2010
Pesquisa tendenciosa na BM
Servidores da base da BM recusam consulta constrangedora encomendada por Yeda
Olala,
Tenho percebido que o governo Yeda tem mostrado coerência. Uma coerência ímpar na produção de medidas antipopulares e desagregadoras.
Refiro-me a reincidência de uma medida adotada pelo gestor público para saber o que pensam os subordinados.
Todos sabem que todo o servidor, a cada ano, necessita ter seu salário reajustado. Ter a reposição da inflação reposto e, se possível, algo mais correspondendo às perdas do período.
Pois bem, durante os três anos do governo Yeda, os servidores não receberam nenhum centavo de reajuste, embora tenha havido inflação.
Agora, para evitar que um movimento em bloco para obter um reajuste maior, o governo apela para táticas e procedimentos autoritários e desagregadores. Yeda mandou os comandos da BM consultar os praças. Uma pesquisa viciada e constrangedora. Já havíamos denunciado procediemnto semelhante quando Yeda mandou Marisa Abreu acionar os diretores de escola para pesquisa com professores.
Imagine só a cena: um comandante reúne atropa, faz o discurso e, após, manda os subordinados opinarem. Que bela isenção!
Neste caso, a pesquisa virou problema e as entidades dos praças se revoltaram com a medida que visa deturpar o sentimento da categoria que deseja a linearidade nos reajustes. Afinal, seria justo que praças e oficiais tivessem o mesmo reajuste. Mas, a pressa, ao que parece, visa privilegiar os homens do comando em detrimento dos vencimentos da grande maioria dos servidores que está na base.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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