sábado, 29 de maio de 2010
Proálcool no RS
Estado teve maior usina para produção de álcool do país. Na hora de funcionar, faltou cana.
Olala,
Em 1970 eu era apenas um estudante preocupado com o futuro. Nesta época o país vivia uma ditadura e era proibido as pessoas emitirem opinião contra o regime e o governo.
Mas, havia pessoas próximas do governo que tinham privilégios. Uma pessoa que conheci chamava-se Garcia.
O Sr. Garcia era um fazendeiro por vocação mas burocrata e servidor do Banco do Brasil por profissão. Quando ele se aposentou, como era amigo do Delfim Neto, do governador Perachi de Barcellos, do ministro da Agricultura o gaúcho Luz Fernando Cirne Lima, resolveu implantar um projeto que atendia a um projeto nacional: produzir combustível a partir da cana de açúcar, ou seja produzir álcool carburante. A crise do petróleo empurrava para alternativas e os militares jogaram dinheiro no projeto Proálcool.
Assim, o Sr. Garcia se jogou neste projeto visando produzir álcool no Rio Grande do Sul. Escolheu uma área do Estado localizada em Capela de Santana e lá iniciou a implantação da maior usina de beneficiamento de cana do Brasil. Com recursos do Banco Mundial, BNDES e do Banco do Brasil foi adquirindo caldeiras, moendas, geradores, motores e foram sendo distribuidos em três andares de uma usina toda erguida com estrutura de aço. Tubulações e tanques foram montados para receber o etanol. Até um potente e pesado cofre para guardar o dinheiro foi adquirido e instalado no escritório da empresa em Capela de Santana.
Em 1973, três anos depois de pronta a usina começou a receber cana. Foram dois meses de funcionamento e o álcool jorrou para os tanques e, depois, para os carros tanque, seguindo até a refinaria Alberto Pasqualini, ali em Canoas, onde era mistrurado gerando o álcool combustível.
Mas, incrivelmente, a usina durou apenas dois meses funcionando. No terceiro mês faltou cana porque o país não havia se preparado para alimentar a matéria prima da usina. Sem cana, a usina ficou parada e, meses após, o proprietário Sr. Garcia, obteve o aval da Justiça para decretar a falência do empreendimento.
Tudo foi leiloado e parte do maquinário foi adqirido a preço de banana por usineiros paulistas. Outra parte, dizem, foi para Rondônia, onde serviu para outro projeto semelhante que também faliu.
O projeto que visava produzir álcool no RS, sem plenejamento, gerou um rastro de dívidas que acabaram sendo pagas pelo contribuinte. A irresponsabilidade de gestores como Sr. Garcia gerou parte da dívida interna do nosso Brasil.
Pense nisto, enqaunto há tempo.
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sábado, 22 de maio de 2010
Yeda quer vender o Morro
População não quer que morro Santa Tereza seja vendido e faz campanha contra o projeto de Yeda
Olala,
Um negócio de milhões. Muita negociata feita por baixo do tapete e escondida da população. É como vejo a venda de uma área de 73 hectares que pertence ao Estado junto ao Beira Rio. Já escrevi sobre isto e retorno ao tema.
Meu amigo Daniel Hammes me enviou um vídeo que melhor precisa a dimensão da área que a dona Yeda quer repassar a uma empresa, cujos proprietários são ligados à RBS. A área da FASE está prometida pela governadora à incorporadora MAYOJAMA (MA Maurício + YO Yone + JA Jaime + MA Marlene.
A área abriga uma unidade socioeducativa da FASE e três vilas populares, o asilo Pe. Cacique, além de uma imensa mata nativa. É uma área privilegiada pois fica na Zona Sul da capital, numa encosta ensolarada com vista para a cidade e para o estuário do Guaíba.
Yeda quer repassar a área para a incorporadora construir um empreendimento comercial, shoppings e edifícios residenciais. Usa o argumento que deseja melhorar a paisagem no entrono do estádio Beira-rio que sediará partidas da copa de 2014.
Este negócio feito em final de governo já foi chamado de "Pré sal de Yeda", justamente pelos recursos que gerará para a vendedora e para o comprador. É um negócio semelhante ao que o então governador Antonio Britto fez quando privatizou a CRT e criou os pedágios. Deixando o governo, foi se acomodar na gestão da nova empresa, garantindo fartos dividendos.
Yeda está preparando o ninho, farto confortável e seguro. Mas, para isto, serve-se do poder de governadora para vender, a preço de banana, parte do patrimônio público que não lhe pertence.
A indignação pela venda do morro geraou a ira do Fórum dos Servidores Públicos que prometem resistir numa campanha contra a negociata que soa como um favorecimento a um grande grupo empresarial que detém o monopólio da comunicação em nosso Estado.
É preciso resistir.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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A
Energia para o desenvolvimento
Chegada da energia nas casas abriu caminho para o desenvolvimento.
Olala,
Até os sete anos eu não conhecia a luz elétrica. Somente o "ciaretto", um vasinho de metal cheio de querosene e com um pavio de tecido no topo que servia para iluminar o ambiente. Era o ano de 1962. Como morava próximo a uma pequena indústria de celulose movida a motor diesel, o industriário descobriu que poderia acoplar um gerador e produzir eletricidade por algumas horas noite adentro. lembro que a luz era fraca e inconstante. Dava apenas para iluminar a escuridão, mas já era um avanço.
mais tarde, em 1965, rsolveram cnstruir uma represa num rio e aproveitar sua força colocando um gerador movido a água. Aí a luz se tornou mais forte e constante. A energia permitiu que a família comprasse um rádio. Depois uma eletrola. Que progresso poder ouvir a música mais de uma vez.Mais tarde vieram outras usinas e a energia se tornou mais forte, tornando-se uma necessidade. Aí vieram a primeira geladeira, o freezer, a máquina de costura elétrica, a batedeira, o esmeril, a furadeira, o motor para bombear água, para triturar alimentos, o aquecedor elétrico, a televisão, o aspirador de pó, o chuveiro elétrico, o rabo quente do chimarrão e tantos outros utensílios que facilitaram a vida das pessoas.
A energia elétrica é um bem inestimável para o desenvolvimento. Não é possível imaginar o progresso sem a energia, hoje produzida a partir de várias fontes: água, vento, sol, carvão, madeira, cana, mamona, girassol, milho, até a sofisticada energia produzida a partir do urânio enriquecido.
Nosso país é rico em fontes energéticas. Temos o petróleo que nos dá a autosuficiência. Temos uma malha de rios com capacidade de produzir milhares de gigawatts de energia a partir de usinas, temos um solo fértil para produzir o etanol a partir de uma infinidade de plantas, sem falar da força do vento e do sol.
Temos razões de sobra para acreditar que não faltará energia para impulsionar o desenvolvimento. É só planejar bem a geração, a transmissão e o uso da energia.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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Obras do PAC em 2010
Obras do PAC contribuem para garantir que país cresça em desenvolvimento.
Olala,
O desenvolvimento do país se faz com grandes obras. Ao longo dos últimos anos o governo Lula arrumou a casa. Colocou em curso o maior Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC. Foi o nome dado ao conjunto de obras Brasil afora e responsáveis para dar sustentação ao crescimento econômico do país.
O conjunto de obras se expressa na melhoria da malha rodoviária com novas e melhores estradas, na construção de hidrelétricas que garantes a energia para as indústrias, na construção de ferrovias, linhas de metrô e trem para o transporte de pessoas e de carga, na ampliação e em novos aeroportos, no reaparelhamento e infraestrutura portuária e na construção de gasodutos. Todas estas mega-obras contribuem para garantir que o crescimento do país aconteça sem sobressaltos. É o PAC 1, voltado para a dotar o país de condições materiais para se desenvolver.
Mas, Lula já está preparando o PAC 2, mais voltados para a área social. São as grandes obras voltadas para a construção de hospitais, universidades, escolas técnicas, estações de saneamento (água e esgoto), projetos habitacionais e de lazer. São obras que vêm contribuir para qualificar a qualidade de vida dos brasileiros.
Não tenho dúvidas que se o projeto em curso no país seguir no rumo em que está, continuamos avançando firmemente na condição de potência nos próximos anos. Não é por nada que o presidente Lula ostenta os elevados índices de popularidade em final de mandato.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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Menos Pobres no Brasil
Classes A,B e C cresceram e D e E caíram no Brasil, mostra o gráfico acima.
Olala,
Li, dias atrás, que o Brasil daqui a quinze anos, será a quinta potência mundial. No ritmo que as coisas vão, não duvido desta situação.
Basta observar o ritmo de crescimento do PIB de algumas nações e perceber que estamos acertando na economia, nas medidas econômicas que afastam a inflação e colocam o país num patamar de crescimento constante.
Temos os melhores recursos minerais e humanos possíveis. A energia variada a partir do petróleo e de fontes renováveis garantem que as máquinas não irão parar. Temos a matéria prima, os minérios que geram o aço e outras ligas nobres necessárias para edificar o progresso. Vivemos uma nação sem conflitos o que nos deixa mais à vontade para crescer.
É verdade, temos ainda bons e grandes desafios a percorrer visando dotar a população do conhecimento necessário para qualificarmos o crescimento. Neste sentido, é preciso avançar na educação, especialmente no ensino médio, técnico e superior.
Já há esforços visíveis neste sentido.
Não tenho dúvidas que os brasileiros das próximas décadas vão encontrar muito melhores condições de vida do que os que viveram as décadas passadas. Os índices de ascenção das classes A,B e C já é uma realidade, como mostra o gráfico acima. E, as classes D e E estão em queda. Este retarato mostra a tendência do país nas prózimas décadas.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 16 de maio de 2010
Mais empregos no governo Lula
Durante os dois anos do governo Lula forma gerados 13,8 milhões de empregos.
Olala,
Outro dado que apresenta uma situação otimista para o Brasil refere-se ao crescimento do emprego. Durante os oito anos do governo Lula forma gerados 13,8 milhões de empregos.
Os empregos surgiram a partir de políticas de desenvolvimento especialmente em vários setores como construção civil, serviços e comércio.
Este contingente de empregos integra a população economicamente ativa que, no Brasil, soma aproximadamente 79 milhões de pessoas ou 46,7% dos brasileiros. Este índice é ainda considerado muito baixo, uma vez que o restante da população, cerca de 53,3%, fica à mercê do sustento dos economicamente ativos. Em diversos países o índice da População Economicamente Ativa (PEA) é superior, aproximadamente 75% da população atua no setor produtivo.
Um dado que mostra ainda instabilidade é que há muito turnover no mercdo de trabalho, ou seja, a rotatividade atinge anualmente um em cada quatro trabalhadores.
O Brasil apresenta hoje uma taxa de desemprego de 6,8% e, segundo o ministro Mantega, alguns setores já sentem a falta de técnicos. Nossa realidade contrasta com a de países como a Espanha que possui crescentes taxas de desemprego situadas em 20%.
Números oficiais da União Europeia mostraram que a taxa de desemprego na zona do euro permanece em 10%. Este número equivale a 15,8 milhões de pessoas sem emprego. Já na União Europeia, a taxa de desemprego ficou em 9,6%, com 23,1 milhões fora do mercado de trabalho. A Alemanha foi o único país do bloco no qual a taxa de desemprego caiu, de 7,4% para 7,3%.
Não há nada mais trágico do que um trabalhador estar fora do mercado de trabalho. Sofre ele e sua família.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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O PIB do Brasil
PIB do Brasil mostra crescimento e revela que crise foi mais branda.
Olala,
O Brasil sofreu menos com a crise mundial. Os dados ao lado, apresentados pelo Ministério da Fazenda mostram o crescerá uma média de 4,2% do PIB nos oito anos de Lula. No ano da crise, em 2009, houve decréscimo de 0,2%, mas as projeções para os próximos quatro anos mostram um crescimento de 5,5% do PIB, podendo ser ainda maior.
O lançamento dos Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contribuiu para acelerar o desenvolvimento. Agora, colm o PAC 2, mais voltado para atender a infraestrutura social com aconstrução de redes de saneamento e hospitais, o Brasil dará um salto na melhoria da qualidade de vida da população.
O ministro Mantega atribui este crescimento aos seguintes fatores empreendidos pelo governo: decisão de Lula de implementar uma política responsável em relação ao crescimento; a política de geração de empregos; aos programas de inclusão social e distribuição de renda; e aos programas setoriais de incentivo ao desenvolvimento.
Incluem-se nas medidas, os incentivos através de estímulos fiscais como os operados na linha automotiva e nos eletrodomésticos que permitiram manter a economia ativa. Um bom resultado revela-se na estabilidade econômica, com inflação controlada, mesmo com a retirada, hoje, dos estímulos fiscais operados durante o período de crise.
Pode-se dizer que a economia hoje encontra-se aquecida em nos níveis anteriores ao período de crise.
O ministro ponderou que a estabilidade econômica se deu sem o governo apelar para a venda de estatais como fez o governo de FHC.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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O PIB do Brasil e do Mundo
PIB dos principais países do mundo incluindo o Brasil, mostram quem sofreu mais com a crise.
Olala,
Tive a oportunidade, na reunião trimestral da direção da CUT, de ouvir a exposição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que4 falou sobre3 a economia do país. Tomo a liberdade de socializar com os seguidores deste blog, alguns dados, possibilitando assim, municiar as pessoas sobre a discussão econômica que deverá ser feita durante este período pré-eleitoral.
O ministro apresentou em gráficos qual é o cenário econômico mundial brasileiro dos últimos anos.
No cenário internacional, a crise econômica mostrou sua face mais nefasta nos Estados Unidos e nos países da União Europeia. A previsão de crescimento do PIB dos Estados Unidos em 2009 e 2010 é de um leve crescimento de 0,6%. A média dos países da União Europeia deverá ter um saldo negativo de mais de 2,5% do PIB, em situação que se verificará na Rússia e Japão.
A novidade fica por conta da China que explode me crescimento com um acréscimo de nada menos que 18,4% do PIB e da Índia 14,3% do PIB.
A leitura que o ministro Mantega faz dos dados, revela que os países atrelados economicamente aos Estados Unidos foram mais vítimas da crise.
O PIB é o produto interno bruto e representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 2 de maio de 2010
1º de Maio
Ato diante da secretaria da saúde chamou atenção dos desvios de recursos pelos governos municipal e estadual.
Olala,
Tenho participado das atividades de 1º de Maio na capital promovidas pela CUT e CGTB. Na sexta-feira, 30, os trabalhadores concluíram uma vigília em frente às entidades de representação empresarial chamando atenção para a necessidade de implantação, no país, das 40 horas semanais de trabalho. Depois, uma caminhada percorreu o centro, passando pelo Palácio Piratini de Yeda e concluíndo no prédio da Secretaria Municipal de Saúde da Capital.
No dia 1º, sábado, um ato no Parque da Redenção, conclui as comemorações do Primeiro de maio.
Não foram atos massivos. Apenas uma pequena parte dos trabalhadores se fez presente.
Sei que, neste domingo, a Força Sindical que neste ano buscou colar sua atividade na Igreja, realizando uma missa com o Pe. Zezinho e a presença do Arcebispo de Porto Alegre, também não teve sucesso de público nos atos de 1º de maio.
A CTB realizou ato em Caxias e também não reuniu muita gente.
Avaliando as fracas manifestações do 1º de maio no RS, é possível fazer algumas considerações:
1. As centrais sindicais, divididas, não tem poder de mobilização popular;
2. Os trabalhadores têm dificuldade de se sentir categoria e, como tal, classe trabalhadora. Sentem-se empregados.
3. A falta de lutas unificadas entre as centrais dificulta a motivação para os atos;
4. O profissionalismo dos dirigentes, encastelados nas entidades, perderam contato com as bases e seu convite já não mobiliza as bases;
5. Atos em ano eleitoral ficam enfraquecidos pelas contaminação político-partidáia;
6. Há aqueles que acreditam que só se justificam mobilizações de trabalhadores quando estes tem reivindicações fortes a fazer. No Brasil, o governo Lula favoreceu os trabalhadores com programas sociais e, como tal, desaparecem os motivos para lutar. É nos momentos de angústia que a classe trabalhadora se manifesta.
Prefiro achar que o marasmo e a conformidade de dirigentes e trabalhadores é resultado da política neoliberal semeada há anos no Brasil que cada vez mais faz o indivíduo se afastar da luta coletiva para ingressar nas alternativas individuais.
Será o triunfo do individualismo sobre o solidarismo?
Pensem nisto enquanto há tempo!
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