terça-feira, 5 de outubro de 2010

PT e PMDB aumentam bancadas no Congresso


Gráficos mostram como ficaram as bancadas no Congresso Nacional

Olala,
O Congresso Nacional passa por uma nova composição de forças nestas eleições. Nas duas Casas do Legislativo cresceu a bancada de parlamentares de partidos aliados do governo Lula. A partir de 2011, serão 402 deputados federais na base de sustentação de eventual administração Dilma Rousseff (PT), segundo levantamento do Congresso em Foco. Hoje, há 380 deputados lulistas na Câmara.

O PT emerge nestas eleições como a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 88 assentos, passando o PMDB, agora em segundo, com 79 parlamentares. Os principais partidos da oposição, PSDB e DEM, vêm em seguida, com 56 e 42 deputados eleitos, respectivamente. Juntos, tucanos e democratas perderam 34 cadeiras na próxima legislatura.

Com isso, a maioria folgada do presidente Lula na Câmara hoje seria ainda mais confortável para Dilma, se eleita. Caso o vencedor da corrida presidencial seja o tucano José Serra, o próximo presidente terá de enfrentar uma dura oposição petista.

Mudança mais radical ocorreu no Senado, casa considerada uma trincheira da oposição no segundo mandato do presidente Lula. A renovação de dois terços do Senado levou ao encolhimento da oposição. O DEM passará de 13 senadores para apenas seis, a partir de de 1º de fevereiro de 2011. Já o PSDB, que conta com 14 senadores, contará com uma bancada de 11 parlamentares.

Como na Câmara, os partidos da atual base governista foram os que mais cresceram no Senado. O PMDB continuará a ser a maior força da Casa, passando de 17 para 20 senadores. E ainda poderá ganhar ainda mais um parlamentar: Jader Barbalho (PA), que aguarda julgamento de recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impugnou sua candidatura com base da Lei da Ficha Limpa.

PT e PP foram as legendas com maior crescimento proporcional. Com uma bancada de oito senadores, o PT saltará para 14, tornando-se a segunda maior força política do Senado. O PP, hoje representado apenas pelo senador Francisco Dornelles (RJ), passará a contar com uma bancada de cinco parlamentares.



O PPS voltará a ter representatividade no Senado. O ex-presidente Itamar Franco (MG) ficou com a segunda vaga no estado. Ele contou com o apoio formal do ex-governador e agora senador eleito pelo PSDB, Aécio Neves. O mesmo acontece com o PMN que, sem representatividade na Casa, passará a contar com Sergio Petecão (AC).

O PSB passará de dois para três senadores no ano que vem. O PCdoB, por sua vez, passará de um para dois. O PSOL encolheu e elegeu só José Nery (PA). O PDT, hoje com seis senadores, reduziu para quatro parlamentares. Outro que reduziu sua bancada foi o PTB, passando de sete para seis senadores. Já o PRB terá apenas um senador. O PSC manterá a representação na Casa com um senador: perdeu Mão Santa (PI) e elegeu Eduardo Amorim (SE). O PV deixa de ter representatividade no Senado uma vez que Marina Silva, candidata à Presidência da República, ficará sem mandato e o partido não elegeu ninguém.

Caciques de forte presença na mídia ficaram de fora do Congresso. Entre eles, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Marco Maciel (DEM-PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Efraim Moraes (DEM-PB), Cesar Borges (DEM-BA). Outras importantes figurinhas carimbadas também ficaram de fora do Senado: Heloísa Helena (PSOL-AL), Raul Jungmann (PPS-PE), César Maia (DEM-RJ), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Germano Rigotto (PMDB-RS).
A urna é soberana e mostra que é capaz de destrir sonhos e construir esperanças.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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