domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma, Lula e nós


Dilma é a continuidade dos projetos de Lula no Governo Federal.

Olala,
A vitória de Dilma Rousseff no segundo turno das eleições revela que o eleitor entendeu a importância de continuar fazendo o Brasil avançar. A proposta de Dilma é a mesma proposta implementada pelo presidente Lula durante dois anos de mandato.

O projeto não muda, mudam apenas os comandantes porque na nossa democracia é preciso respeitar o rodízio. Que bom que não se permita reeleições sucessivas com a mesma pessoa. Assim arejam-se os projetos e evitam-se as acomodações.

Lula, que possui uma aceitação popular fantástica, ostentando mais de 84% de aprovação do governo, vê a candidata de sua preferência triunfar. Mas, mais do que transferir apoio a Dilma, quem aprovou a candidata foram as bem sucedidas políticas sociais como o Prouni, a Bolsa Família, a estabilidade econômica, o crescimento das vagas de empregos com carteira assinada, a valorização do salário mínimo que saltou dos US$ 100 para US$ 300, a inflação controlada...

Viveremos com Dilma uma época de continuidade do crescimento, com obras espalhadas em todo o país. Com o Pré-sal alcançaremos a automomia energética e passaremos exportadores de petróleo e gás. Sobraremos divisas para investir ainda mais em programas sociais especialmente na saúde e na educação. Enfim, quem tem a sorte de viver este tempo irá encontrar um caminho melhor para avançar.

Serra foi vencido pelo seu projeto. Dúbio e extemporaneo. Não é se abraçando em Deus e privatizando o Estado que as pessoas terão uma vida melhor como pregou o tucano.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Tiririca e a soberania


Humorista Tiririca foi o deputado mais votado na eleição de 2010.

Olala,
Faz três décadas que o país vive a abertura política e conquistou a democracia. Conquistamos o direito de votar desde prefeito a presidente. O eleitor pode usar a urna, a cada dois anos, para decidir quem integra os poderes Executivo e Legislativo para governar o Estado. Somente o Judiciário ainda convive com a legalidade mas está despido de legitimidade pois não passa pelo crivo das urnas.

Das urnas emana a soberania. O povo tem poder e ganha força para dar sua versão sobre a prática política que quer ver aplicada no país.

Então, no eleitor está a soberania do voto. Qualquer tentativa de destruir esta soberania será vista como um atentado à democracia.

Há dias, os edis juízes do TSE de São Paulo, que não passaram pelo crivo popular, anunciaram o desejo de impedir a diplomação do deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o popular Tiririca. O humorista foi o deputado mais votado do país com 1,3 milhões de votos, carregando consigo mais três deputados. Ele integrou a coligação Juntos por São Paulo (PR/PT/PRB/PCdoB/PtdoB)e levou consigo, na carona, outros quatro deputados.

A tentativa de cercear o direito de mandato de Tiririca expressa a vontade de não respeitar a democracia. Não acredito que tenham êxito as tentativas de impedir que se anule o desejo do eleitor. Ao longo da história, urna tem sido soberana para garantir personagens como Clodovil, Juruna, Timóteo e tantos outros.

Tiritica pode ter sido um voto debochado de desprezo mas foi um voto legítimo. Foi a mesma soberania que 20 milhões de eleitores encontraram para votar em Marina Silva e outros tantos votaram em branco ou anularam o voto. E seria um absurdo se os juízes, que não passam pelo crivo da legitimidade popular, resolverem atentar contra a democracia e cassarem a diplomação de Tiririca. Não acredito que isto vá acontece.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dilma será a vencedora do II Turno


Na hora de votar em Porto Alege, Dilma expressou a certeza da vitória.

Olala,
Há doze dias do Segundo Turno das eleições presidenciais do país é possível antever o resultado. Você que é simpatizante do projeto do Lula pode ir preparando o champanhe pois a vitória da Dilma é certa.

Algumas razões me levam a afirmar isso com antecedência. A campanha em todos os Segundos Turnos é mais morna. Não há campanha de rua. Sempre foi assim. Não se pode esperar o barulho, o visual e o agito de um Primeiro Turno onde proporcionais e majoritárias estavam em ebulição visando buscar o êxito.

Então, um segundo turno presidencial é mais marcado por uma campanha silenciosa e mais voltada para a mídia, justamente centrada no programa de propaganda eleitoral gratuita de rádio e tevê.

Quem olha a fundo o programa eleitoral são poucos. Aliás, quem consegue digerir os bem produzidos programas são poucos. A disputa deixa os programas iguais, mesmo porque nenhum marqueteiro é bobo a ponto de deixar o adversário correr em faixa própria com uma linha de argumento solta. Então, se Serra bate, Dilma também bate. Se Serra entra de leve, Dilma não ataca. A Mídia não influencia além do resultado já consolidado nas urnas no primeiro turno. Iria desequlibrar um pouco se Marina, a terceira colocada com seus 20 milhões de votos, tomasse posição. Mas, convenhamos, ela não é louca de se jogar no Serra depois de ter servido durante seis anos o governo Lula. Então, na prática, libera o voto e se preserva.

Só um fato novo poderia dar a Serra uma vitória. O que é um fato novo? Uma queda de avião, um acidente ou uma frase maluca de Dilma. Isso poderia influenciar parte do eleitor no tempo que resta. Mas, convenhamos, isso não irá acontecer.

Então, prepare-se para comemorar. Dilma será a próxima e primeira presidente do Brasil. O próximo passo será ajudar a governar o país mantendo e avançando as coisas boas que Lula fez.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mineiros chilenos e tecnologia


Mineiros foram recebidos pelo presidente Pinheira após resgate 68 dias depois.

Olala,
Foram 68 dias de angústia para 33 mineiros chilenos. Como formigas mergulhados no interior da terra, forma traídos por um desmoronamento que impediu o acesso de saída da mina.

Enclausurados no fundo da mina há meio quilômetro do solo, viviam a angústia de serem mortos pela falta de suprimento alimentar. Quem vive no fundo de uma mina não vê na atividade um risco. Quem acaba nesta profissão não pode ter medo. Muitas vezes, as pessoas não escolhem ser mineiro, mas a necessidade e a oportunidade apresenta esta alternativa.

A tecnologia do socorro foi providencial para resgatar os soterrados. Inicialmente o melhor da tecnologia chilena foi utilizada mas não logrou êxito. Foi aí que o presidente resolveu apelar ao socorro internacional. E, para o deserto de Atacama foram destinados as melhores máquinas ferfuratrizes de rocha de que o homem tem conhecimento.Foram junto técnicos num desafio de regatar as vidas soterradas.

Depois de muitos dias trabalho, um furo foi feito na rocha e uma cápsula de pouco mais de meio metro de largura por dois de comprimento foi injetada no solo alcançando o fundo da mina. Antes, corajosos e laboriosos socorristas ariscaram o trajeto para mostrar que tudo funcionava bem.

No resgate, um show de marketing com o presidente chileno na boca da mina recebendo os primeiros mineiros. O mundo estava com as lentes voltadas para a mina chilena e o fato demonstrou que quando o assunto é a vida, deve-se lutar com todos os meios. Felizmente o resultado foi positivo.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

PT e PMDB aumentam bancadas no Congresso


Gráficos mostram como ficaram as bancadas no Congresso Nacional

Olala,
O Congresso Nacional passa por uma nova composição de forças nestas eleições. Nas duas Casas do Legislativo cresceu a bancada de parlamentares de partidos aliados do governo Lula. A partir de 2011, serão 402 deputados federais na base de sustentação de eventual administração Dilma Rousseff (PT), segundo levantamento do Congresso em Foco. Hoje, há 380 deputados lulistas na Câmara.

O PT emerge nestas eleições como a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 88 assentos, passando o PMDB, agora em segundo, com 79 parlamentares. Os principais partidos da oposição, PSDB e DEM, vêm em seguida, com 56 e 42 deputados eleitos, respectivamente. Juntos, tucanos e democratas perderam 34 cadeiras na próxima legislatura.

Com isso, a maioria folgada do presidente Lula na Câmara hoje seria ainda mais confortável para Dilma, se eleita. Caso o vencedor da corrida presidencial seja o tucano José Serra, o próximo presidente terá de enfrentar uma dura oposição petista.

Mudança mais radical ocorreu no Senado, casa considerada uma trincheira da oposição no segundo mandato do presidente Lula. A renovação de dois terços do Senado levou ao encolhimento da oposição. O DEM passará de 13 senadores para apenas seis, a partir de de 1º de fevereiro de 2011. Já o PSDB, que conta com 14 senadores, contará com uma bancada de 11 parlamentares.

Como na Câmara, os partidos da atual base governista foram os que mais cresceram no Senado. O PMDB continuará a ser a maior força da Casa, passando de 17 para 20 senadores. E ainda poderá ganhar ainda mais um parlamentar: Jader Barbalho (PA), que aguarda julgamento de recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impugnou sua candidatura com base da Lei da Ficha Limpa.

PT e PP foram as legendas com maior crescimento proporcional. Com uma bancada de oito senadores, o PT saltará para 14, tornando-se a segunda maior força política do Senado. O PP, hoje representado apenas pelo senador Francisco Dornelles (RJ), passará a contar com uma bancada de cinco parlamentares.



O PPS voltará a ter representatividade no Senado. O ex-presidente Itamar Franco (MG) ficou com a segunda vaga no estado. Ele contou com o apoio formal do ex-governador e agora senador eleito pelo PSDB, Aécio Neves. O mesmo acontece com o PMN que, sem representatividade na Casa, passará a contar com Sergio Petecão (AC).

O PSB passará de dois para três senadores no ano que vem. O PCdoB, por sua vez, passará de um para dois. O PSOL encolheu e elegeu só José Nery (PA). O PDT, hoje com seis senadores, reduziu para quatro parlamentares. Outro que reduziu sua bancada foi o PTB, passando de sete para seis senadores. Já o PRB terá apenas um senador. O PSC manterá a representação na Casa com um senador: perdeu Mão Santa (PI) e elegeu Eduardo Amorim (SE). O PV deixa de ter representatividade no Senado uma vez que Marina Silva, candidata à Presidência da República, ficará sem mandato e o partido não elegeu ninguém.

Caciques de forte presença na mídia ficaram de fora do Congresso. Entre eles, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Marco Maciel (DEM-PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Efraim Moraes (DEM-PB), Cesar Borges (DEM-BA). Outras importantes figurinhas carimbadas também ficaram de fora do Senado: Heloísa Helena (PSOL-AL), Raul Jungmann (PPS-PE), César Maia (DEM-RJ), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Germano Rigotto (PMDB-RS).
A urna é soberana e mostra que é capaz de destrir sonhos e construir esperanças.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os resultados da eleição


Olala,
Numa eleição sempre há surpresas. Todos acham que chegam lá, mas a soberania da urna desfaz os sonhos de muitos. Quais as surpresas desta eleição?

A renovação de 40% dos deputados estaduais no parlamento gaúcho pode ser uma novidade. Foram 22 novos deputados, chegando novos ou destronando sete atuais deputados que não conseguiram se eleger. Foram mandados prá casa: Francisco Pinho (DEM), Leila Fetter (PP), Nedy Marques (PMDB), Nelson Härter (PMDB), Paulo Azeredo (PDT) e Paulo Brum (PSDB) e Francisco Áppio(PP).
Algumas novidades apareceram como o deputado Edegar Pretto(PT) obtendo a maior votação de uma bancada que mais cresceu.

Quem aumentou as bancadas foram: PT saltou de 10 para 14 deputados, o PTB tinha 6 e aumentou para 7 e o PSB tinha 2 aumentou para 3. Quem manteve a bancada: PDT ficou com 7, PSDB manteve 5 cadeiras, PCdoB manteve 1 vaga e PRB manteve 1 vaga. Quem perdeu foram: DEM tinha 3 e ficou com 1, PMDB tinha 10 e perdeu 2 vagas; PP tinha 7 deputados e perdeu 2 e PPS tinha 2 e perdeu 1 vaga.

A derrota mais dura foi a do PMDB, que não elegeu José Fogaça (candidato a governador), Germano Rigotto (candidato ao Senado) e Eliseu Padilha (candidato a deputado federal). Fogaça abandonou a prefeitura e, como fizera Tarso em 2006, também perdeu.

No cenário nacional a novidade é a existência do segundo turno com Dilma e Serra o que deverá atiçar a campanha, já que ambos terão o mesmo espaço na propaganda eleitoral.
Pense nisto enqunto há tempo.
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