sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cibernéticos


Olala,
Celular estimula individualismo.
Olho ao meu redor e vejo as pessoas cada vez mais plugadas. Ciberneticamente plugadas nos seus smart phones e ipeds que quase não dão mais bola para o que se passa ao redor.

As gerações presentes já estão se viciando no uso das tecnologias que já crescem as clínicas de desintoxicação em virtude da dependência eletrônica.

Há um ano resolvi presentear um grupo de estudantes intercambistas do Japão para uma viagem a pontos turísticos no Estado. Programei com ele visitar a região de Caxias e as belezas naturais de Cambará e São Francisco. Minha surpresa foi a reação dos estudantes. Em toda a viagem de dois dias não fizeram mais do que dez perguntas. Saíram municiados de tablete em punho e câmeras fotográficas e viajaram o tempo todo mergulhados na máquina sem ao menos olhar a paisagem. E não foi por falta de paisagens.

Chego a conclusão que as gerações modernas estão mergulhando cada vez mais na dependência eletrônica e esquecendo de curtir aquilo que a vida tem de mais simples.

Até meus amigos acabam ficando furiosos porque, quando estou de férias, não conseguem se comunicar comigo porque vou descansar num local onde felizmente o celular não tem sinal ainda.

Tem pessoas que não são nada sem o celular. Experimente retirar a maquininha da mão de seu filho por um ou dois dias e verá como ele se sente. O celular, que já carrega junto, todos os programas antes restritos ao computador de mesa, traz o mundo para dentro do indivíduo. A dependência é tanta que ninguém mais s abe o número do telefone do filho ou da mulher porque ele está no celular. A tecnologia, ao mesmo tempo que significa avanços, deixa as pessoas mais preguiçosas e dependentes.
Pense nisto, enquanto há  tempo!
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