terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Yeda derrotada pela terceira vez


Pressão dos servidores foi fundamental para fazer o governo Yeda recuar.

Olala,
A governadora Yeda sofreu sua terceira derrota no Parlamento. É incrível, mas a governadora que se elegeu com o apoio de um leque amplo de partidos se vê, agora abandonada à própria sorte.

Até mesmo o líder de governo, deputado José Westphalen, subiu na tribuna para defender o voto contrário aos projetos, liberarndo o voto das bancadas.

Mas, era preciso mostrar à governadora que sua base continuava frágil no Parlamento. Ela havia sido derrotada em Dezembro de 2006, antes mesmo de assumir, quando se aproveitou de um restinho de mandato de Rigotto e tentou fazer passar um realinhamento de impostos. Foi derrotada. Em 2007, recolocou os projetos e novamente foi derrotada. Em 2008, silenciou. Em 2009 estava de volta com projetos que visavam atender às demandas do Banco Mundial que exigiam o fim das carreiras de Estado.

A derrota foi acachapante. Todos os 51 deputados votaram contra. Diante da derrota, Yeda mandou o líder de governo recolher os outros projetos,incluindo os do magistério que estavam tramitando, alguns em regime de urgência.

Quem perde é Yeda e seu jeito de governar. Quem ganha são os servidores que resistiram coletivamente e, entre eles, o Cpers que puxou a frente de resistência aos projetos. A greve, curta, foi necessária para mostrar à toda a categoria que somente com luta os direitos são mantidos. Uma lição que só pessoas sábias podem reconhecer.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Sommacal, importante estes seus comentários sobre a realidade educacional. Tenho me balisado neles para minhas intervenções.
Abraço.
Carlos, de Passo Fundo.

noedaarca@gmail.com disse...

Olá Professor Sommacal! Apenas um acréscimo: Em 2008 ela não silenciou; tentou aprovar aquele piso-teto de 950 reais e fizemos 14 dias de greve (14 a 28.11.2008) e ella retirou o regime de urgência. Após, cortou o ponto do Magistério e dos Func. de Escolas. Obrigado pelo resgate histórico desse desgoverno e das nossas lutas!

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