quarta-feira, 21 de abril de 2010

Trambelhos e redes elétricas


A cada temporal caem os postes e as cidads ficam no escuro.

Olala,
Há cerca de quinze anos, no auge das privatizações patrocinadas pelo governo FHC Brasil afora, boa parte das companhias de energia elétrica foram sendo repassadas a empresários privados. Havia um filé mignon no mercado de negócios altamente cobiçado por empresários querendo lucrar com a atividade. No mesmo pacote estavam as companhias telefônicas e de saneamento.

No RS não foi diferente. A CEEE que detinha a cobertura nos serviços de geração, transmissão e comercialização de energia foi rachada em vários pedaços. Novas empresas privadas assumiram a tarefa de garantir energia às populações. para justificar a privatização, as empresas AES SUL, RGE anunciaram que manteriam os investimentos para garantir o abastecimento.

O fornecimento de energia elétrica é uma atividade regulada pelo Estado, através de agências reguladoras que se mostram tolerantes ante os constantes apagões elétricos.

Passdos quinze anos, percebe-se que a malha de redes à bse de postes de madeira não foram substituídos por de concreto e a cada temporal que passa, as notícias informam que no rastro das chuvas e ventos, cidades inteiras ficam sem emergia.

Bastam ventos de 80 km/horários para derrubar postes podres que caem em efeito dominó. Constata-se que a precariedade das redes é geral, especialmente nas áreas onde atuam. as empresas privadas. Como trambelhos, já não são os postes que sustentam os fios, mas os fios que dão suporte aos postes.

A falta de investimentos em redes de transmissão é visível e, do jeito que a coisa anda, vamos continuar pagando caro pela conta de luz e vendo nosso dinheiro não se convertendo em investimentos que garantam o suprimento de energia para a geração do progresso.
Pense nisto, enquanto já tempo.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário