Lixeira, poste e árvore. E o pedestre? |
Olala,
Há
deveres que as pessoas cumprem somente quando são demandadas. As pessoas
lembram da importância da existência de um bem quando ele falta. Basta
acontecer um apagão no meio da noite para ver o alvoroço que a situação causa.
Na
política também é assim. Quando programas que beneficiam o povo são
desarticulados por governos, o povo reclama. Durante uma eleição ninguém lembra
dos direitos que deve manter. Quando falta água como ocorre atualmente em
cidades como São Paulo, as pessoas passam a perceber a importância da água como
bem público.
O direito
só tem eficácia se está na cabeça das pessoas.
Em geral,
as pessoas têm uma vaga noção de seus direitos e deveres.
Dias
atrás, percorrendo uma cidade do interior durante a campanha eleitoral
deparei-me com uma cena inusitada. Caminhando pela calçada de uma vila, fui
interrompido pela passagem de um poste, uma lixeira (aliá, duas!) e uma árvore,
todas soberanas plantadas no passeio público. Embora seja uma via de pouco
fluxo, fui obrigado a utilizar o leito da rua para seguir adiante.
Fiquei
imaginando qual é o conceito de acessibilidade que têm a pessoa (i)rresponsável
pelos anteparos. É bem provável que nunca tenha pensado que a calçada é um
direito público e mantê-la livre é um dever de todo o proprietário.
Remeti a
foto acima para a prefeitura local na certeza de que possa orientar sobre a irregularidade.
Espero, daqui a quatro anos, ao retornar, encontrar a calçada livre.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Pense nisto, enquanto há tempo!
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