domingo, 19 de julho de 2009

Emenda para qualificar a formação


Conferências estaduais têm que contemplar emenda sobre formação continuada.

Olala,
A política de formação continuada dos educadores brasileiros é feita de forma equivocada. Já abordei esta questão aqui neste espaço e quero retornar ao assunto.

Tenho ouvido muitas reclamações que os professores têm dificuldade de se atualizar porque os planos de carreira e as redes de ensino não permitem que o professor possa fazer uma atualização docente qualificada. Não se pode conceber que com a velocidade das novas formas de ensinar e aprender, com a entrada em cena de infindáveis recursos tecnológicos que permitem assimilar o conhecimento, não se permita ou estimule o educador a que ele esteja aggiornado na sala de aula.

Há dias venho insistindo que precisamos garantir que as mantenedoras reconheçam a importância da formação continuada, não em serviço, mas exclusiva para o educador poder se dedicar a aprender as novas técnicas e didáticas docentes. Isto deve ser feito através de cursos gratuitos, de duração de seis meses a um ano, nas universidades preferencialmente públicas e/ou nas privadas com financiamento público e sem perda dos direitos de carreira do educador. Um sistema que valorize seus trabalhadores não pode prescindir deste importante espaço de atualização docente.

No sistema francês de ensino, depois de oito anos de escola, o professor é remetido para atualização em universidades específicas sediadas em todo o país, onde o professor estuda por um período de seis meses a dois anos, retornando, após, à escola, com novos métodos de ensino.

Incluímos o mérito desta ação em emendas nas conferencias municipais de educação e, pretendemos que a emenda seja aceita pela etapa estadual da Conae 2010, em novembro próximo. E, se a emenda lograr êxito em cinco conferências estaduais, poderá traçar um novo rumo para a formação continuada dos educadores brasileiros.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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