quarta-feira, 21 de abril de 2010

Frases infelizes


Nas manifestações públicas, políticos deixam escapar frases que podem comprometê-los.

Olala,
No afogadilho das manifestações políticas, as pessoas cometem gafes imperdoaveis. Algumas emanam das convicções ocultas no superego e que, vez por outra, escapam da mente sendo publicamente pronunciadas sem que a pessoa tivesse tempo de dimensioná-las.

Lembro de frases como a dita por Paulo Maluf, quando soube que um criminoso foi preso ao matar uma jovem após seduzi-la: - Tá bem, estupra mas não mata!, afirmou Maluf. Ou, a da ex-ministra do turismo, Marta Suplici que emendou, após uma entrevista sobre a tragédia do avião da TAM: - Relaxa e goza! Ou, então aquela frase do ex-ministro Rubens Recupero, feita ao um jornalista da Globo após entrevista: - Eu não tenho escrúpulos: o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde!. O político é mais exposto a gafes. Ronald Regan, ex-presidente dos Estados Unidos, em discurso feito quando da visita ao Brasil, saudou o povo da Bolívia. O Presidente Bush também teve seu momento de bobeira. Na Austrália, em setembro, ele saudou as tropas “austríacas” ao se referir às tropas australianas.

No último sábado, a ex-ministra Dilma Rousseff e atual pré-candidata a sucessão de Lula, durante ato com os movientos sociais, também deu sua escorregada ao destacar a "inteligência de Fogaça", virtual adversário do PT de Tarso Genro na corrida ao Piratini.

Na euforia das falas, escapam frases que, dependendo do contexto, acabam enfraquecendo projetos e políticas. Mas, não será certamente por isso que Tarso ou Fogaça serão vencedores ou perdedores.

Qualquer autoridade ou dirigente de empresa quando fala com a imprensa ou em declarações públicas deve medir as palavras. Não se empolgar. Ao político, tudo que for dito, por mais simples seja, pode ser notícia, virar nota de coluna e acabar gerando polêmica. Raça, religião, diversidade sexual e outros temas explosivos não devem ser abordados. Na dúvida, em entrevistas, é bom não brincar. Às vezes, a fonte relaxa, entra no clima informal da entrevista e acaba fazendo declarações infelizes. A auto-suficiência em relação à mídia é muitas vezes fatal para quem exerce cargo público.

Aliás, este cuidado não deve ser virtude apenas das pessoas públicas, mas de todos aqueles que, de alguma forma, emitem posição pública.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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Um comentário:

Anônimo disse...

Dilma no pronunciou nenhuma frase infeliz ao destacar a inteligência do Fogaça. Apenas apontou o óbvio. É Fogaça e já no primeiro turno e olha que não sou do PSDB

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