terça-feira, 28 de setembro de 2010
Quem é o candidato a senador pelo PMDB?
Rigotto foi preterido e deu lugar ao segundo suplente.
Olala,
É curioso perceber nesta eleição como há campanhas sintonizadas e outras em descompasso. Uma campanha sem compasso é a do senador Rigotto. E, tenho certeza, levará o candidato a ser derrotado nesta eleição.
Sempre disseram que é o PT o partido das correntes. Mas, vendo a campanha que o PMDB faz, fico imaginando como devem ser as reuniões da Exectiva deste partido que governou o Estado e que já teve dois senadores.
Pois, o Rigotto faz parte de uma corrente que não afina com o grupo do deputado Padilha. Então, é patético perceber que o deputado Padilha se recusa a carregar o candidato Rigotto. E, para evitar a deslealdade, confunde o eleitor colocando na sua propaganda a imagem do segundo suplente. Quem diria: o segundo suplente, Antonio Hohlfeldt, em destaque no lugar do senador que o partido gostaria de eleger.
Fosse no PT, o caso iria direto para a Comissão de Ética. Mas, como ocorre num partido que nem ta aí para o programa partidário, que sempre aproveita a combuca independente de quem está no poder, tudo vale. Até enganar o eleitor vendendo o suplente como se fosse o candidato a senador.
É bem verdade que a lei eleitoral aceita esta situação, mas, convenhamos, fica dificil achar normal que um partido do porte e da história do PMDB acabe desafinado na propaganda eleitoral.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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Jornal francês destaca Lula
Lula destacado por jornal francês.
Olala,
Agora é o jornal Francês La Liberation que destaca o presidente Lula e os avanços que levaram o país a transformações. Antes do jornal francês, outra publicação de renome, o El País da Espanha, havia publicado longa reportagem sobre os avanços obtidos por Lula ao longo de dois mandatos.
A imagem obtida por Lula no cenário internacional foi construída a partir das posições soberanas do presidente e do governo Lula. O Brasil emerge para uma posição de liderança não apenas política, mas também econômica. Caminhamos para ser a quinta potência do mundo até o final da próxima década. Temos à vista eventos de forte visibilidade internacional como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Há significativos avanços internos no campo social com distribuição de renda operado por políticas como o Bolsa Família, o Prouni, e pesados investimentos em infra-estrutura via PACs que tem impulsionado a economia, gerado emprego e as condições para o país alavancar no desenvolvimento.
Não há dúvida que a situação do país que dá estabilidade aos investidores estrangeiros contribui para elevar o conceito de Lula lá fora. As posições assumidas pelo Brasil no cenário internacional que rechaçou a ALCA, prestou solidariedade no Haiti, envia ajuda ao Timor Leste, criticou a OMC nas políticas de subsídios, abriu linha de diálogo com o Irã, articulou o G20 e formou o BRIC, são ações de forte visibilidade que ajudam a elevar o conceito do presidente.
Não temos dúvida que Dilma irá continuar esta escalada operada por Lula.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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A Meibe se foi, seu sonho continua
Meibe, uma batalhadora que parte mas nos deixou na luta por seu sonho.
Olala,
Recebo a notícia de que faleceu, nesta madrugada, a companheira Meibe Ribeiro, diretora do Cpers-Sindicato.
A Meibe, natural de Passo Fundo, professora, sempre foi uma defensora de grandes causas. Sua batalha por um mundo melhor esteve presente desde jovem nas pastorais da igreja e no movimento estudantil. Educadora preocupada com a inclusão social, tornou-se referência quando foi escolhida como coordenadora educacional da CRE de Passo Fundo. Lembro da clareza de suas intervenções nas reuniões das CREs na capital quando expressava com objetividade seus pontos de vista. Num deles, que marca minha memória, a Meibe chamava atenção para a necessidade de adequar o nome das "Delegacias de Edcuação" que deveriam se adequar à democracia. Passaram as ser denominadas "Coordenadorias de Educação".
A Meibe sindicalista sempre foi companheira e leal nos princípios. Acatava o que era acordado e lutava por sua execução. No campo dirigente do Cpers que integrava, tornou-se referência de comando e desempenhou, com responsabilidade, as as funções de dirigente ativa. Altruísticamente, deixou Passo Fundo onde era a base de sua família, para migrar toda a semana para Porto Alegre para ajudar na direção da entidade que integrava como dirigente.
Descobriu há um ano que tinha câncer, esta doença temida que não escolhe idades, Meibe lutou bravamente e resistiu. Quem a conheceu com a doença, nem notava que estava convalescente.Uma guerrira. Fez os tratamentos que a medicina colocou à disposição mas, há dias baixou o hospital e não resistiu.
Nós, que permenecemos na lida perdemos uma companheira e amiga. E temos que buscar consolo para continuar a existência, inpirados na coragem e determinação de quem parte tendo deixado um legado inspirador. A amiga Meibe se foi mas não foi o sonho da continuidade pela construção de um mundo melhor e mais justo para todos.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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domingo, 26 de setembro de 2010
Candidatos da Mídia
Eleitor tem que tomar cuidado com candidatos fabricados pela Mídia.
Olala,
Tenho observado e escrito sobre a influência do quarto poder, a Mídia, na democracia. Acredito que a Mídia tem mais poder político que os outros três poderes de Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). Desde que se propagou com o rádio, a tevê e agora as mídias associadas à internet, a Mídia tem provocado uma mudança nos métodos e estratégias de quem pretende servir à democracia.
É, talvez, por isto, que muitos políticos, através de suas famílias, têm obtido concessões de canais de rádio ou tevê, tendo aí, um poderoso espaço para semear idéias.
A Mídia no Brasil sempre esteve associada aos interesses das elites, lucrou e fez da atividade uma forma de obter dinheiro como qualquer outra mercadoria. Aqui, diferentemente das demais democracias, a Mídia tem sido espaço para enriquecer e não para prestar serviço gratuito. É por isso que o liberalismo econômico associado ao governo central concentrou os canais em poucos grupos que ganham dinheiro explorando o serviço.
Por trás dos grandes grupos estão pessoas, estão políticos. Vez por outra surgem os surpreendentes candiatos como novidade produzida pela mídia. E obtém sucesso.
No Rio Grande do Sul, temos os fenômenos produzidos pela mídia. Em geral, duram apenas um ou dois mandatos porque não resistem à dinâmica imposta pelas relações estabelecidas pelo parlamento. Entram facilmente, mas perdendo o canal, acabam desistindo de concorrer.
Lembram da Maria do Carmo (PP), do Sérgio Jokymann(PDT), do Adroaldo Streck(PP? O Blog do jornalista Weissheimer cita outros: Cândido Norberto (Ex-PL), Paulo Santana (Ex-ARENA e PDT), Mendes Ribeiro (Ex-PMDB), Daudt (Ex-PMDB), Ruy Carlos Ostermann (Ex-PMDB), Roberto Brauner (ex-PTB, PMDB), Paulo Borges (DEM), Sérgio Zambiasi (PTB), Todos, todos eles, utilizaram-se do espaço de uma concessão pública para fazer proselitismo político/partidário.
Agora a novidade produzida pela Mídia chama-se Ana Amélia. O estrago que candidatos fabricados pela mídia fazem é enorme. Escrevo hoje para alertar: não se surpreendam se, uma vez eleita, daqui a oito anos, esta senhora não aparecer em público para dizer que política não é seu chão, a exemplo do que afirmou, o outro senador que os gaúchos colocaram em Brasília há oito anos e que, findo o mandato, pindurou as chuteiras dizendo que se decepcionou com a política.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
No embalo da sombra
Quando o legado político é marcado por virtudes, o eleitor sabe reconhecer.
Olala,
Uma boa tática para eleger a continuidade de projetos políticos, é navegar pelo sobrenonme e pela trajetória de que se retirou da política ou saiu dela por destino trágico.
Tenho avaliado os efeitos do marketing da sombra, do calor e do sentimento de alguém que deixou a política e pretende ver o projeto continuado descendências afora. Há situações em que o trem passa e se a pessoa não aproveita o vento favorável, perde oportunidades ímpares.
Há, nesta eleição, pelo menos uma dezena de candidatos que navegam na sombra de antecessores políticos. Entre eles, podemos citar: Juliana Brizola, aquela carinha simpática se espelha no pai, um mito do trabalhista que se foi e deixou um legado que ainda embala os pedetistas. Atá a fala dela é parecida com o avô! Outro que se eseplha no pai é Mateo Chiarelli, do DEM, que pretende se eleger, saltando de professor da Ufpel para a Câmara. Maria Helena Sartori, do PMDB, embarca no nome do marido para ser deputada estadual, assim como Silvana Covatti, segue a dobrada com o marido disputando vaga na Assembléia. Luciana Genro, a filha rebelde de Tarso, tenta retornar à Câmara pelo Psol. Lucas Redecker, filho do ex-deputado Julio Redeker, vitimado no acidente da TAM, tenta vaga na Assembléia pelo PSDB e Edegar Pretto aproveita o calor deixado pelo pai, para tornar-se deputado estadual.
Não há erro em explorar o nome da família para buscar apoio junto ao eleitor. Se o nome do antecessor deixou impressão boa junto ao eleitorado, é facultado ao político que tem tino, explorar este legado. Afinal, só há legado se a trajetória do antecessor foi marcada por virtudes durante sua trajetória política.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010
A crise da identidade
Qual dos dois modelos de cola ao lado orienta mais o eleitor?
Olala,
A campanha está na rua. Na rua, é um modo de dizer, porque dos atuais 700 candidatos que concorrem às 90 vagas em disputa (1 governador, 1 vice, 2 senadores, 55 deputados estaduais e 31 deputados federais) poucos aparecem com visual para impressionar os eleitores. Alguns limitam-se a apenas ocupar o espaço de tevê, garantindo que estão na disputa.
O que chama atenção nesta eleição no Rio Grande do Sul e que é diferente de outras disputas e a ausência de fidelidade partidária. Alguns candidatos estão em crise, junto com seus partidos. Vivem o dilema de pertencer a uma coligação no Estado diferente da montada em nível nacional. Isto se expressa nos materiais que recebemos no bombardeio diário.
Fico pensando como fica a fidelidade partidária na eleição. Ela não existe. As junções partidárias visando garantir legendas força o fim da fidelidade partidária. Os partidos se juntam em abandonam as diretrizes dos programas. Quanto mais partidos juntos, mais chance de vitória e menos unidade programática.
Para o eleitor não acostumado com a vida partidária, fica o dilema de como digitar os seis votos na urna. Há candidatos que distribuem colas com apenas um nome, entendendo que orientar os outros cinco votos é sinônimo de risco.
Ao meu ver, ganham alqueles que oferecem ao eleitor a opção pelos seis votos, de deputado estadual a presidente. Com a péssima imagem que a população tem dos políticos, num país onde o voto é obrigatório, sugerir ao eleitor a nominata completa é sinal de identidade e coerência política.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
Desfile da independência
Lula com sua popularidade e projeto colocou a soberania nacional em outro patamar.
Olala,
Sete de setembro é feriado. O Brasil pára e muitas pessoas vão para a rua assistir as paradas militares. É uma data que marca a independência do Brasil. Desde o dia em que Dom Pedro I proclamou a independência em 1822, já se passaram 188 anos.
Em outros tempos a comemoração do dia da pátria tinha a presença marcante da sociedadecivil. Hoje o evento é marcado pelo desfile militar, mostrando os integrantes do Exército, Marinha e Aeronáutica e tirando dos galpões os equipamentos e máquinas que guarnecem nossas forças armadas.
Felizmente o Brasil vive um tempo de paz onde não é preciso investir no aparato de segurança bélica. Nossa guerra ainda é social, contra as drogas, a pobreza e a desigualdade social. E, não são as armas que revertem esta situação.
Embora não estajamos livres dos conflitos militares, está certo o poder público em não jogar nas Forças Armadas os maiores recursos do PIB. Nosso percentual destinado para a guerra é, por exemplo, 30 vezes menor que países como Israel, que vivem em permanente conflito com seus vizinhos e são o braço estratégico de outros países como os Estados Unidos.
As condições geradas por um governo nacional que inverte as prioridades se faz sentir no sentimento cívico nacional neste dia da pátria. O povo confia no seu presidente e, tudo indica, irá continuar confiando no projeto nacional em curso.
Por isso, o brasileiro tem mais motivos para comemorar hoje o dia da independência.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Adão Pretto vive
Ao ser atacado por ZH mesmo depois de morto, Adão mostra que agiu corretamente em vida.
Olala,
Há pessoas que, mesmo sepultadas, continuam vivas. Refiro-me à sobrevida do deputado federal Adão Pretto, falecido em fevereiro de 2009.
Hoje, seu filho Edegar Pretto percorre o estado como candidato a deputado estadual e sente, na expressão e nas falas das pessoas, o quanto seu pai era estimado entre os eleitores. Não há um só que tenha referência ruim dos seis mandatos do Adão, um estadual e cinco federais. Adão mostrou o caminho da política feita com ética e honestidade. Mostrou o rumo, sem nunca ter se envolvido em corrupção. Quase iletrado, soube responder ao público com presteza e dedicação.
Outro motivo que atesta a sobrevida do Adão está no fato de seus adversários continuarem a bater nele, mesmo depois de morto. Não é sem motivo que o jornal das elites, da burguesia que sempre esteve no poder nestes 500 anos de Brasil resolve investir contra o resgate da memória do Adão. Um artigo no jornal Zero Hora estranha que a lei Ruanet seja usada para financiar a produção de um livro e um vídeo com a história do parlamentar. A Associação Cultural José Martí, entidade responsável pela edição, respondeu a Zero Hora.
Adão tem recebido homenagens justas no interior com a denominação de logradouros públicos, ruas e salões comunitários. Nada mais justo que seu exemplo seja perpetuado e lembrado na história.
Em outras épocas, menos democráticas, os generais tomaram de assalto as cidades para impor a profusão de nomes de ruas, escolas, praças e logradouros públicos com nomes vinculados à vida militar. Muitos que jamais passaram pelas cidades onde seus nomes foram gravados. Aliás, em período de democracia, o revisionismo dos logradouros deveria ser objeto de análise.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Fessergs x Sindsepe
Candidatos apresentaram propostas ao Cpers e ao Fórum dos Servidores
Olalá,
Há duas entidades que disputam poder e invocam ser a referência na defesa dos servidores públicos estaduais. Uma é o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul - Sindsepers e outra é a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul - Fessergs.
A Constituição de 1988 estendeu aos servidores públicos o direito de sindicalização e, como tal, o surgimento de entidades representativas.
A Fessergs é dirigida por Sérgio Arnaud, militante do PMDB e aliado de Fogaça. O Sindsepers é dirigido por Claudio Augustin, militante do PT e aliado de Tarso.
A Fessergs não integra o Fórum dos Servidores Públicos do Estado na frente contra Yeda. O Sindsepers é integrante do Fórum.
Um retrato da representação de cada entidade ser expressa na adesão a debate promovido pelas entidades envolvendo os candidatos a governador.
No dia 27 de agosto, no Plaza São Rafael, mais de 800 pessoas compareceram ao debate para ouvir seis candidatos a governador falando sobre suas ações pra os servidores. O ato era chamado pelo Cpers com apoio do Fórum dos Servidores.
No dia 31, no Hotel Embaixador, nenhum candidato apareceu para debater em ato promovido pela Fessergs, deixando Sérgio Arnaud furioso.
Costumo dizer que, em política, as pessoas colhem o que semaiam. E, na semeadura escolhem os projetos.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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