quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A crise da identidade


Qual dos dois modelos de cola ao lado orienta mais o eleitor?

Olala,
A campanha está na rua. Na rua, é um modo de dizer, porque dos atuais 700 candidatos que concorrem às 90 vagas em disputa (1 governador, 1 vice, 2 senadores, 55 deputados estaduais e 31 deputados federais) poucos aparecem com visual para impressionar os eleitores. Alguns limitam-se a apenas ocupar o espaço de tevê, garantindo que estão na disputa.

O que chama atenção nesta eleição no Rio Grande do Sul e que é diferente de outras disputas e a ausência de fidelidade partidária. Alguns candidatos estão em crise, junto com seus partidos. Vivem o dilema de pertencer a uma coligação no Estado diferente da montada em nível nacional. Isto se expressa nos materiais que recebemos no bombardeio diário.

Fico pensando como fica a fidelidade partidária na eleição. Ela não existe. As junções partidárias visando garantir legendas força o fim da fidelidade partidária. Os partidos se juntam em abandonam as diretrizes dos programas. Quanto mais partidos juntos, mais chance de vitória e menos unidade programática.

Para o eleitor não acostumado com a vida partidária, fica o dilema de como digitar os seis votos na urna. Há candidatos que distribuem colas com apenas um nome, entendendo que orientar os outros cinco votos é sinônimo de risco.

Ao meu ver, ganham alqueles que oferecem ao eleitor a opção pelos seis votos, de deputado estadual a presidente. Com a péssima imagem que a população tem dos políticos, num país onde o voto é obrigatório, sugerir ao eleitor a nominata completa é sinal de identidade e coerência política.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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