
Ao ser atacado por ZH mesmo depois de morto, Adão mostra que agiu corretamente em vida.
Olala,
Há pessoas que, mesmo sepultadas, continuam vivas. Refiro-me à sobrevida do deputado federal Adão Pretto, falecido em fevereiro de 2009.
Hoje, seu filho Edegar Pretto percorre o estado como candidato a deputado estadual e sente, na expressão e nas falas das pessoas, o quanto seu pai era estimado entre os eleitores. Não há um só que tenha referência ruim dos seis mandatos do Adão, um estadual e cinco federais. Adão mostrou o caminho da política feita com ética e honestidade. Mostrou o rumo, sem nunca ter se envolvido em corrupção. Quase iletrado, soube responder ao público com presteza e dedicação.
Outro motivo que atesta a sobrevida do Adão está no fato de seus adversários continuarem a bater nele, mesmo depois de morto. Não é sem motivo que o jornal das elites, da burguesia que sempre esteve no poder nestes 500 anos de Brasil resolve investir contra o resgate da memória do Adão. Um artigo no jornal Zero Hora estranha que a lei Ruanet seja usada para financiar a produção de um livro e um vídeo com a história do parlamentar. A Associação Cultural José Martí, entidade responsável pela edição, respondeu a Zero Hora.
Adão tem recebido homenagens justas no interior com a denominação de logradouros públicos, ruas e salões comunitários. Nada mais justo que seu exemplo seja perpetuado e lembrado na história.
Em outras épocas, menos democráticas, os generais tomaram de assalto as cidades para impor a profusão de nomes de ruas, escolas, praças e logradouros públicos com nomes vinculados à vida militar. Muitos que jamais passaram pelas cidades onde seus nomes foram gravados. Aliás, em período de democracia, o revisionismo dos logradouros deveria ser objeto de análise.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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