quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Adão Pretto vive


Ao ser atacado por ZH mesmo depois de morto, Adão mostra que agiu corretamente em vida.

Olala,
Há pessoas que, mesmo sepultadas, continuam vivas. Refiro-me à sobrevida do deputado federal Adão Pretto, falecido em fevereiro de 2009.

Hoje, seu filho Edegar Pretto percorre o estado como candidato a deputado estadual e sente, na expressão e nas falas das pessoas, o quanto seu pai era estimado entre os eleitores. Não há um só que tenha referência ruim dos seis mandatos do Adão, um estadual e cinco federais. Adão mostrou o caminho da política feita com ética e honestidade. Mostrou o rumo, sem nunca ter se envolvido em corrupção. Quase iletrado, soube responder ao público com presteza e dedicação.

Outro motivo que atesta a sobrevida do Adão está no fato de seus adversários continuarem a bater nele, mesmo depois de morto. Não é sem motivo que o jornal das elites, da burguesia que sempre esteve no poder nestes 500 anos de Brasil resolve investir contra o resgate da memória do Adão. Um artigo no jornal Zero Hora estranha que a lei Ruanet seja usada para financiar a produção de um livro e um vídeo com a história do parlamentar. A Associação Cultural José Martí, entidade responsável pela edição, respondeu a Zero Hora.

Adão tem recebido homenagens justas no interior com a denominação de logradouros públicos, ruas e salões comunitários. Nada mais justo que seu exemplo seja perpetuado e lembrado na história.

Em outras épocas, menos democráticas, os generais tomaram de assalto as cidades para impor a profusão de nomes de ruas, escolas, praças e logradouros públicos com nomes vinculados à vida militar. Muitos que jamais passaram pelas cidades onde seus nomes foram gravados. Aliás, em período de democracia, o revisionismo dos logradouros deveria ser objeto de análise.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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