quinta-feira, 23 de setembro de 2010
No embalo da sombra
Quando o legado político é marcado por virtudes, o eleitor sabe reconhecer.
Olala,
Uma boa tática para eleger a continuidade de projetos políticos, é navegar pelo sobrenonme e pela trajetória de que se retirou da política ou saiu dela por destino trágico.
Tenho avaliado os efeitos do marketing da sombra, do calor e do sentimento de alguém que deixou a política e pretende ver o projeto continuado descendências afora. Há situações em que o trem passa e se a pessoa não aproveita o vento favorável, perde oportunidades ímpares.
Há, nesta eleição, pelo menos uma dezena de candidatos que navegam na sombra de antecessores políticos. Entre eles, podemos citar: Juliana Brizola, aquela carinha simpática se espelha no pai, um mito do trabalhista que se foi e deixou um legado que ainda embala os pedetistas. Atá a fala dela é parecida com o avô! Outro que se eseplha no pai é Mateo Chiarelli, do DEM, que pretende se eleger, saltando de professor da Ufpel para a Câmara. Maria Helena Sartori, do PMDB, embarca no nome do marido para ser deputada estadual, assim como Silvana Covatti, segue a dobrada com o marido disputando vaga na Assembléia. Luciana Genro, a filha rebelde de Tarso, tenta retornar à Câmara pelo Psol. Lucas Redecker, filho do ex-deputado Julio Redeker, vitimado no acidente da TAM, tenta vaga na Assembléia pelo PSDB e Edegar Pretto aproveita o calor deixado pelo pai, para tornar-se deputado estadual.
Não há erro em explorar o nome da família para buscar apoio junto ao eleitor. Se o nome do antecessor deixou impressão boa junto ao eleitorado, é facultado ao político que tem tino, explorar este legado. Afinal, só há legado se a trajetória do antecessor foi marcada por virtudes durante sua trajetória política.
Pense nisto, enquanto há tempo!
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