Celular, o mundo em suas mão com um toque.
Olalá,
Faz tempo que possuo celular. Iniciei com a máquina nos primeiros tempos, quando ela era lenta e pesada. Quase do tamanho de um tijolo. Na época, as teclas eram parecidas com a de um telefone digital. A bateria era precária e precisava ser carregada de duas em duas horas ou tinha que adormecer no carregador para segurança.
Era uma época em que poucas pessoas podiam ter o caro aparelho. Quando comprei entendi que estava acessando a modernidade, entrando na revolução tecnológica. Era jornalista e trabalhava com a informação.
Mal sabia eu que aquele pequeno prodígio eletrônico viria a ser, um dia, o computador básico.
Passadas três décadas, o celular está nas mãos de metade da população de meu país. Um item indispensável no porte de cada um.
Certo dia, esqueci o celular em casa e me senti perdido. Nem o telefone de minha mulher eu lembrava. Tudo estava anotado no celular. Até parece que minha memória fora transferida para o chip do aparelho. Experimente deixar o seu em casa e verás como faz falta!
Não há como negar que no espaço de três décadas, o celular evoluiu a ponto de concentrar todas as informações que um ser humano necessita. Através dele pode-se obter informações que antes eram acessíveis somente por rádio, TV, computador, jornal, revista... E não precisa fazer força para chegar à informação digital. Basta um toque sensível no "blu tot", como diz meu filho, e tudo estará à sua mão.
Dia desses, no estádio, a moça ao meu lado, ao invés de olhar com os próprios olhos o jogo que acontecia no campo, fitava a telinha do celular e curtia os lances mais detalhados do que eu.
É a modernidade nas nossas mãos.
Pense nisto, enquento há tempo!
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