segunda-feira, 15 de junho de 2009

O preço da crise

Trabalhadores são a parte mais vulnerável em momentos de crise

Olala,
Uma crise sempre deixa sequelas. Seja curta ou prolongada.

Quando se trata de um crise econômica como a que se abate sobre as principais economias capitalistas, é previsível que alguns países vão sofrer mais do que outros. A crise tem seu epicentro no principal país capitalista do mundo, os Estados Unidos, e, inevitavelmente se espraia para outras nações de economia menos estável. Como um efeito dominó, as empresas são o lado mais sensível e acabam-se, levando ladeira abaixo milhares de empregos.

Mas, com certeza, são os trabalhadores os que mais sofrem com a crise. Muitos empresários poderão fechar as portas, mas seus bens estarão preservados, porque bem antes da crise chegar, terão colocado a salvo seus investimentos.

Quem não tem como se proteger é o trabalhador. Este, ao ver a empresa em que trabalha fechando as portas, ficará fragilizado vendo o precioso emprego fugindo de suas mãos. Não é fácil para encontrar nova colocação no mercado já retraído da crise.

As massas de desempregados já se avolumam em países tidos como desenvolvidos. Na Espanha, um em cada seis trabalhadores está desempregado. Na França os desempregados realizam manifestações contra a crise. No Brasil, 14% da população economicamente ativa está sem emprego.

A falta de trabalho deixa vulnerável a vida de milhares de famílias que ficam privadas de alimento, vestuário, transporte, cuidados com a saúde, previdência, lazer, enfim, cai a qualidade de vida da família.

Ninguém espera que uma crise tenha vida longa. Mas, quando suas causas estão distantes, longe da gente, tem-se a impressão de que o sofrimento é maior.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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