terça-feira, 2 de junho de 2009

Sumiço do avião no mar

Como o Titanic em 1912, que fez mais de 1.523 mortos , agora, avião desaparece com 228 pessoas no mar.

Olala,

A história, de fato, é surpreendente. O inusitado, o imprevisível, o incerto fazem parte da vida de todos nós. Quem de nós, já não foi pego de surpresa algum dia. A surpresa faz parte da existência humana e, talvez ela seja o principal motivo que empurra gerações para a frente.

A surpresa pode ser boa ou ruim. Normalmente lembramos apenas das coisas ruins, mas há surpresas que são boas. As ruins, em geral, são noticiadas com maior ênfase, ganham destaque na mídia e emocionam mais. A tragédia atrai curiosos, dá ibope e aumenta a audiência.

A queda do avião da TAM, em São Paulo e, agora, o mergulho do avião da Air France são notícias que centralizam a curiosidade humana. Anualmente morrem mais de 2 mil pessoas na guerra do tráfico carioca e, por causa das mortes dispersas, a comoção não se espraia. Mas, quando 228 pessoas, de mais de 30 nacionalidades morrem juntas, a comoção é generalizada.

A tragédia do avião da Air France é semelhante ao desastre ocorrido com o Titanic em 1912, quando morreram mais de 1.522 pessoas. Aquele também foi no mar e um iceberg destruir parte do navio que afundou.

Agora, ao que tudo indica, a tal falha elétrica comunicada pelos comandantes da aeronave deve ter sido acompanhada de um caos a bordo com o avião despencando rumo à escuridão do oceano. Há 10 km de altura, havendo despressurização e, em queda livre, os passageiros perdem a consciência, desmaiam, sendo inevitável o choque fatal com o espelho d'água do oceano. É bem provável que, devido à altura, a aeronave tenha se partido em pedaços antes mesmo de tocar a água.

Tragédias como estas, dificilmente deixam rastros. Restos de peças flutuantes e corpos até podem aportar boiando ou nas margens dos oceanos, mas não explicarão jamais a origem exata da tragédia. O avião deve ter submergido nas profundezas do oceano e nem mesmo a caixa preta deverá ser localizada.

Fica, em terra, a dor pela perda de pessoas queridas e estimadas. Algumas partindo para completar sonhos, outras retornando de compromissos ou visitas familiares ou profissionais.

Por dias a mídia continuará abordando o fato, tentando juntar os pedaços de uma das maiores tragédias aéreas que a aviação conheceu. E familiares continuarão buscando razões para aliviar a ausência da perda de pessoas amadas. Esta é a vida, a surpreendente arte da existência.

Pense nisto, enquanto há tempo!
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