quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cadê o visual da campanha?


Urna revelará quem merece crédito do eleitor. Novos candidatos têm menor chance por causa das restrições na propaganda.

Olala,
Estamos há um mês do término da campanha eleitoral. Não sei como está no interior, mas, na capital dos gaúchos, não fosse o horário de propaganda eleitoral obrigatória na mídia, a campanha não existe.

Aliás, só existem alguns poucos dos mais de quatrocentos candidatos que expõem visual através de placas e banners espalhados ao longo das vias públicas. É a tentativa de se firmarem como candidatos perante a população.

Muitos candidatos acostumados com o embalo de carros de som e seus estridentes jingles tiveram este recurso podado pela rígida legislação eleitoral que limita o horário do som de rua e locais.

Cada vez mais a campanha ganha a consciência do eleitor a partir de informações que são passadas fora do período eleitoral. Com isso, ganham aqueles que já detém mandato. Um candidato novo tem maior dificuldade para aparecer no cenário político pois tem que vencer seu anonimato e aparceer numa campanha curta e com limitações na propaganda.

Bem ou mal, a justiça eleitoral tenta disciplinar as eleições impondo limites aos abusos econômicos normalmente praticados pela liberalidade do marketing. A impressão que fica é que as empresas privadas evitaram jogar dinheiro em candidatos, se percebem que a economia vai bem. Num cenário favorável à economia, quanto menos se mexe no time que está ganhando, melhor. Só não entenderam isso alguns candidatos que ostensivamente poluem as vias públicas tentando se firmar na mente do eleitor.
Isto, às vezes dá efeito contrário.

Recordo o fato de uma dobradinha proporcional na eleição passada que estava em todas as esquinas com suas placas. No final, só um dos candidatos da placa se elegeu.
Pense nisto, enquanto há tempo.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário