domingo, 8 de agosto de 2010
O fator Fogaça
Fogaça corre solto porque tarsistas centram o discurso em Yeda.
Olala,
Tenho alertado os militantes petistas sobre a ameaça mais visível nas eleições de 3 de outubro. O retrato das pesquisas e o que se sente nas ruas indica que teremos segundo turno no Estado.
Quem estará lá? Na minha avaliação Tarso Genro pela esquerda e Fogaça pelo centro. Chego a esta conclusão ao perceber que há um sentimento de repulsa a alternativas de direita, hoje representadas por Serra em nível nacional e por Yeda no Estado.
Tenho participado de atividade de campanha e há, nos discursos, uma contestação ao governo neoliberal de Yeda, que, embora tenha a máquina do governo na mão, não consegue motivar e dar unidade para que os CCs que lhe dão sustentação se motivem a ir para a rua pedir sua reeleição. O governo de conflitos é também o foco prioritário dos tarsistas, poupando, até o momento, o PMDB que, em nível nacional é aliado de Lula.
Neste cenário, corre livre, leve e solto o candidato Fogaça. Com pose de bom moço, posicionado na campanha como o candidato da pacificação, o ex-prefeito de Porto Alegre vai construindo, ponto a ponto, sua chegada ao segundo turno.
O cenário real de vitória de Dilma no primeiro turno deixará Tarso mais confortável para um segundo turno. O ato falho de Fogaça ter tentado centralizar seus aliados na campanha de Serra no Estado deve liberar Dilma a apoiar Tarso no segundo turno.
Como estamos a cinco semanas do pleito, muita água ainda pode mudar, mas o cenário até o momento indica Tarso e Fogaça no segundo turno no Estado.
Pense nisto, enquanto há tempo.
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